SÔNIA MOTA
breve narrativa artística
Iniciou seus estudos de balé clássico em 1956 na Escola de Bailados da Prefeitura Municipal de São
Paulo na qual se formou após 8 anos.
Curso de aperfeiçoamento de 6 anos na Escola de Dança de Halina Biernacka.
Primeiro contrato como bailarina solista aos 17 anos na Sociedade Ballet de São Paulo.
Experiência em shows e eventos de dança nas TVs Tupi e Record.
Entre 1970 e 1974 foi solista do Ballet Real da Antuérpia ( Bélgica).
Entre 1975 e 1980 viajou regularmente para os EUA para treinar na Cia de Dança de Louis Falco,
discípulo de José Limon.
De 1975 à 1989 foi integrante do Balé da Cidade de São Paulo dançando peças de Oscar Araiz, Lia
Robato, Victor Navarro, Antônio Carlos Cardoso, Luis Arrieta e Suzana Yamauchi.
Neste período recebeu os prêmios Governador do Estado e APCA como melhor bailarina.
Em 1976, à convite de Marilena Ansaldi, começou a dar aulas no Teatro da Dança Galpão.
Inspirada pelas idéias e conceitos de Alexander Rowen, Ana Rolfs, Ken Dichtwalds e os princípios da
filosofia Zen, criou o método Arte da Presença o qual ensina até hoje, no Brasil e na Europa.
Entre 1980 e 1985, paralelamente às atividades como professora e bailarina, coreografou para a cena
livre de dança e teatro de São Paulo e de outros estados brasileiros.
Suas coreografias Sexteto para Dez,Tronodocrono, Gente, Iribiri, musical Band-Age foram agraciadas
pela crítica paulista.
De 1985 à 1988 deu aulas para a Cia da Dança da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa-Portugal).
Dessa época em diante, passou a dar suas aulas em festivais e estudios de dança em Viena, Colônia,
Triestre, Madrid, Basel, Ljubljana.
Em 1989 foi convidada por James Saunders, diretor artístico do Tanzprojekte Köln, para dirigir o
departamento de dança contemporânea desta instituição. Desde então fixou residência na cidade de
Colônia, Alemanha e vem aplicando seu método Arte da Presença, em diversas escolas de formação
profissional e em conpanhias de dança, entre elas as de Weimar, Oldenburg, Gießen, Heidelberg,
Konstanz e Bonn. Segue aplicando regularmente seu método de ensino em companhias profissionais e
escolas brassileiras.
Em 2000 recebe a Bolsa Vitae de Artes para escrever um livro sobre seu método de ensino e sobre sua carreira como bailarina e coreógrafa.
Na sua carreira européia destacam-se os seguintes criações:
- Dance for Teens (1992-95), espetáculos para adolescentes, em Colônia
- Memória da Pele (1992), solo para o Festival Ibero-Americano de Colônia
- Tigarigari (1994), com música de Paulo Alvarez para a Cia de Dança 1°ATO de Belo Horizonte
- Raw (1998), ópera contemporânea de Paulo Chagas, sob a direção de Gerald Thomas, em Bonn
- Out of the Cool (1999/2000), dança-concêrto ao lado da saxofonista Maria Bragança e do
pianistaTadeu Duarte, em Colônia e Bonn
- Muçul-Humana (2004), solo apresentado no Festival Hautnah (2004 em Colônia e no Panorama da
Dança SESI em São Paulo.
Em 2005 estréia do solo VI-VIDAS, primeira parte de “VI Quaa TRIS“ uma trilogia sobre o papel da
mulher nas culturas de caráter patriarcalista. Apresentaões em Düsseldorf, Bonn e Köln e Dresden.
Em 2006, apresenta VI-VIDAS ( 12 espetáculos) em várias cidades brasileiras.
Em novembro de 2007 estréia na Alemanha do duo QuaaDriDuuo, segunda parte de sua trilogia.
Apresentações em 2008 na Alemanha (3) Alte Feurwache Köln e no Brasil (14) SESCs SP e Rio, SESI
SP, Festivais de Florianóplois, Recife e Teresina, Ilha Bela e na Universidade de Viçosa MG.
Em 2005 VI-VIDAS foi nomeado pela fundação SK STIFTUNG KULTUR como um dos cincos melhores espetáculos de dança de da cidade de Colônia
Em 2006 VI-VIDAS foi considerado o terceiro melhor espetáculo pela crítica da Folha de São Paulo.
Em 2008 VI-VIDAS recebe o Premio Bravo! Prime de Cultura como melhor coreografia do ano.
Em março de 2010 assume a direção artística da Cia de Dança Palácio das Artes em Belo Horizonte/Brasil.Sob sua direção foram apresentados os espetáculos Segredos Masculinos e Segredos Femininos, a ocupação performática Se eu pudesse entrar na sua vida, o projeto 5as da Dança, o projeto Aula Aberta e o espetáculo Tudo que se torna Um, que faz parte do projeto Zona 04 que celebra os 40 anos da CDPA.
Tem ainda como projetos a realizar:
- o lançamento do livro Dança - Arte da Ausência, onde descreve seu método de ensino, sua trilogia e suas experiências com a dança no Brasil e no exterior
- a realização da terceira e última parte da sua trilogia sobre a mulher na relação avó, mãe e filha: TRISTESA & JOSEFINE