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       Iniciei o trabalho como intérprete/pesquisador/criador, em 1990, junto a Cia Alaya Dança, dirigida pela diretora/coreógrafa/educadora Lenora Lobo, onde participei dos processos de pesquisas de movimento, preparação corporal, coordenação de produção e em algumas vezes da direção e coreografia (como assistente), dos produtos cênicos gerados nesse núcleo de investigação em dança (“Ilusões” – 1992; “Frevendo” – 1993; “... e sonha Lobato” – 1996; “Origem” – 1998; “Primata Terra” – 2000; “Máscaras” – 2001; “Celebrare” – 2002; “Matracar” – 2004; “Alaya Dança Vinte em Cantos – 2010”); I, II, III, IV e V Mostra de Intérpretes-Criadores” - 2000, 2001, 2003, 2007, 2010. Participei do processo de sistematização do método de formação de intérpretes-criadores, intitulado “Teatro do Movimento”, cujo livro foi lançado em 2003 por Lenora em parceria com a doutora em dança Cássia Navas. 

          No trabalho junto com a Cia Alaya Dança dediquei-me à pesquisa e desenvolvimento de uma movimentação própria, capaz de expressar diversos conteúdos com intenção e clareza, dando ênfase à investigação de determinados nichos ou “topologias específicas” (NAVAS, 1999) do universo cultural do Brasil. Nesse sentido, tem se aproximado do que a citada autora chama “nova dança de brasilidades”.

          Após estudos no Laban Centre – London (1997/98), por meio do Programa Virtuose-Bolsa Cultura, conferido pelo MinC, iniciei um processo de investigação sobre as possibilidades de interações entre vídeo e dança teatral. Tal propósito instigou a geração de várias partituras dançantes como a do solo “Memórias de uma imagem viva”, em 2000. Com estreia em Brasília, na I Mostra de Intérpretes Criadores do Núcleo Cia Alaya Dança, esse solo circula por São Paulo, Florianópolis, Uberlândia, Campinas, Natal. Em 2003, em parceria com Júlio César Campos, o trabalho “Marte com S” tem sua estreia na III Mostra de Intérpretes Criadores, sendo apresentado também no evento “Dança em Pauta”, promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, em 2006. Neste mesmo ano é promovida a estreia do espetáculo “Como você quer?”, realizado em parceria com a programadora de computadores e compositora musical Valéria Fajardo. Essa composição integrou a programação do Festival Internacional da Nova Dança - Brasília (2006). Em 2007 estréia o espetáculo “Água” em parceria com Lenora Lobo e com colaboração de Neuza Deconto. Em 2008, realiza o projeto de arte-educação “Água nas Escolas”, atendendo alunos e professores da Rede Pública do DF, tendo como referência cência o espetáculo “Água”. Em 2010 estréia o trabalho “Róseo-amarelo-alba em ângulos voadores”, integrando a V Mostra de Intérpretes Criadores do Núcleo Alaya Dança.

       Ao longo desse período também tenho me dedicado:

- aos processos de formação em dança/teatro (coordenando o Curso Seqüencial de Dança da Faculdade Dulcina de Moraes-2000/2001, onde também tenho ministrado, desde 2008, disciplinas de corpo e movimento e oficina básica de dança nos cursos de graduação e licenciatura em teatro; ministrando cursos e workshops do Método “Teatro do Movimento” em Brasília, São Paulo, Natal e Uberlândia);

- à colaboração na direção e/ou coreografia de trabalhos de dança: “Profundo Dia Azul” (1998) do Núcleo de dança Basirah; “Dançar: muito além do princípio do prazer”, proposição prática da Dissertação de Mestrado de Márcia Almeida, Brasília, DF (Dez./2002); “No Princípio”, em (2010), dirigido por Soraia Silva.

- à concepção e interpretação de performances sob o formato de exercícios de improvisação como “Exercício sobre a leveza” (2006), “Exercício sobre ponto e linha - Uma homenagem à Kandinsky” (2007) e “Exercício Brasiliensis nº 1 – Numa vastidão de Cerrado desenha-se um vôo modernista” (2008);

- à participação em diversos worhshops e performances com proeminentes nomes da dança, como a vídeomaker holandesa Angélika Oie, Jordi Cortez Molina, Graziela Rodrigues, Angel Vianna, entre outros.

      Atualmente integro o Programa de Pós-graduação em Artes da UnB, desenvolvendo pesquisa na área de processos composicionais para a cena, enfocando as possibilidades do uso de projeções de imagens em trabalhos de dança.

     Referências: NAVAS, Cássia. Dança e Brasilidade, novos ventos. Revista D’Art, São Paulo, n.5. 1999.