Cláudia Millás é, bailarina, artista circense, professora e pesquisadora corporal, natural de Campinas – SP, docente no Departamento de Arte Corporal da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), doutora no Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), mestra pelo Programa de Pós Graduação em Artes da Cena do Instituto de Artes da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) com orientação da Profa. Dra. Ana Cristina Colla do LUME, e graduada em Dança (bacharel e licenciada) pela mesma Universidade.
Foi professora substituta do curso de dança da UFU (Universidade Federal de Uberlândia). De 2008 í 2018 foi bailarina da Cia Domínio Público com direção de Holly Cavrell, atuando como intérprete criadora dos espetáculos “Babel†(financiado pelo ProAC 2009/2010 para criação e ProAC 2011/2012 e 2014/2015 para circulação), “Buscando Lilith†(promovido pelo Centro Cultural de São Paulo em 2009 para realização do evento O Feminino na Dança) e “Suportar†(financiado pelo ProAC 2012/2013 para criação, ProAC 2013/2014 e 2014/2015 para circulação, FICC 2014/2015 para circulação, FAEPEX 2015 para circulação, Bienal SESC de Dança de 2015, Circuito SESC de Artes em 2017, e ainda vencedor do Prêmio Governador do Estado de São Paulo pelo júri popular em 2015) e assistente de direção do espetáculo “Efemer@†(financiado pelo ProAC 2014/2015 para circulação).
Na área circense, como intérprete-acrobata, possui formação com profissionais tradicionais no Brasil e no exterior, atuando como artista independente em eventos e como intérprete e fundadora da Trupe Caiu do Céu em 2007 com trabalhos de circo-teatro como o projeto “O Circo na Escola†financiado pelo ProAC ICMS 2011/2012 e o projeto “O Essencial é invisível aos olhos†para criação e circulação do espetáculo infanto-juvenil “O Pequeno Príncipe†em 2008 dirigido por Rodrigo Matheus (financiado pelo FICC 2008/2009 – Fundo de Investimento de Cultura de Campinas).
Como educadora de dança, música e circo, ministrou cursos regulares e oficinas em escolas particulares de artes, na UNICAMP como professora convidada em Curso de Extensão, em espaços independentes, em projetos da prefeitura de São Paulo, em ONGs e festivais.
Como iluminadora cênica possui estágio de formação no Laboratório de Iluminação da Unicamp e pesquisa de Iniciação científica financiada pelo PIBIQ/CNPq, atuando como iluminadora e operadora de luz de diversos espetáculos de dança.
Fundadora do Coletivo Invertido, diretora do mesmo de 2012 í 2016, com foco na criação cênica em espaços verticais e aéreos, destacando a instalação “Ao Vestir Vertigensâ€, o espetáculo “De Olhos Fechados†e o projeto para criação de vídeo-dança “Arranjos para chão, pedras e voos†financiado pelo ProAC 2015/2016.
Residiu na zona rural de São Bento do Sapucaí – SP, onde desenvolveu projetos ecológicos culturais de criação cênica e formação de público, buscando descentralizar o acesso í arte a partir de iniciativas socioculturais e educativas com a população local.
Desenvolve performances e trabalhos cênicos de forma independente, focando no corpo enquanto potência criadora e problematizando os moldes tradicionais de concepção e apresentação da obra.