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Residente até o ano 2000 em Berlim, o carioca Roberto de Oliveira teve sua formação iniciada no Rio de Janeiro, em 1981 com Mme. Eugênia Feodorova e Rosália Verlangieri, tendo dado os primeiros passos profissionais no Theatro Municipal do Rio de Janeiro (em 1985), sob a direção de Dalal Aschcar. No TMRJ, dançou coreografias de Peter Wright, Oscar Arraiz, George Balanchine, bem como balés do repertório clássico.



Logo depois seguiu para Ulm (temporada de 1987), Alemanha, com o coreógrafo Pierre Wyss. Ainda em 1987 juntou-se ao prestigioso Béjart Ballet Lausanne, sob a direção de Maurice Béjart, dançando como solista nos balés Dionysos, Light e Danças Gregas, em diversos países europeus e americanos. Foi, em seguida, contratado como solista do Balletto di Toscana, em Florença, oportunidade em que pôde trabalhar com coreógrafos do porte de Hans Van Manen, Niels Christie e Christopher Bruce. Com o Balletto di Toscana, realizou espetáculos na Rússia, Ilhas Canárias, Tunísia, Egito, França, América e Uruguay. Seu primeiro trabalho coreográfico foi feito para a Rassegna Coreográfica di Grassina, em 1990, com o trabalho Helio o Helioatoras.



Por seis temporadas foi bailarino do Ballet de Stuttgart (de 1990 a 1996), sob a direção de Márcia Haydée. Em espetáculos por toda a Europa, Ásia e América, destacou-se em produções dos coreógrafos Hans van Manem, Renato Zanella, Marco Santi, William Forsythe, Uwe Scholz, Glen Tetley, Maurice Béjart. Sua carreira como coreógrafo afirmou-se em Stuttgart, chegando a ser o coreógrafo-residente da prestigiosa companhia suábica. Suas primeiras obras coreográficas foram criadas para a Noverre Gesselschaft, posteriormente incluídas no repertório da companhia. Para o Ballet de Stuttgart criou as seguintes obras: Anathema, Last Poem, Orfeas, Verklärte Nacht, Schon Wieder Raymonda?, Cobra/No Exit, River – the Unanswered Question, Orfeas e Last Poem. Para o Esslingen Staatstheater criou o balé Last Train, posteriormente filmado para o canal de televisão ARD, exibido em rede nacional. Foi selecionado pelo British Arts Council of Performing Arts para participar do Workshop para Coreógrafos e Compositores em Wakefield, no Bretton Hall College, sob a direção de Jenniffer Müeller (direção de dança) e Henk van der Meulen (direção musical). Em 1995, foi indicado pela Tanz International, a mais conceituada revista de balé da Europa, para o prêmio revelação entre jovens coreógrafos europeus. No mesmo ano a Deutsche Welle o elegeu o mais representante artista estrangeiro da nova geração trabalhando em solo alemão, e lhe consagra um programa em rede mundial sobre a sua criação coreográfica.



Para o Festival do Japão (The Two Worlds Ballet Festival), criou a derradeira coreografia da carreira de Márcia Haydée, apresentada em noites de gala em Tokyo, Osaka, Stuttgart e Rio de Janeiro. A convite de Richard Cragun transferiu-se para Berlin, onde trabalhou com a Deutsche Oper Ballett, tendo criado para a companhia peças de grande repercussão, como foi o caso de sua nova versão para o clássico L’Après-midi d’Un Faune, e de Awakening, bem como a remontagem de Last Train que passa a integrar o repertório da Deutsche Oper Ballett. Na temporada berlinense de 1998-99 criou Cinderella - Design oder Sein, que angariou grande sucesso de público e crítica. No mesmo ano remonta a coreografia L’aprés-midi d’un Faune para o Essen Staatstheater.



Ainda em Berlin iniciou importantes atividades didáticas e pedagógicas, ministrando aulas de ballet contemporâneo em Podewill e Tanz Fabrik. Foi convidado pela faculdade Felix-Mendelsohn Hochschule für Kunst und Kultur de Leipzig para workshops e seminários. Suas coreografias são inusitadas e construídas sobre obras de uma nova geração de compositores contemporâneos europeus, dentre os quais o dinamarquês Kim Hellweg e o grego Theo Abazis.



No Brasil, criou para o Balé de Minas Gerais (Anunciação) e para o Balé de Niterói (Até que a Vida Nos Separe), tendo em 1995 apresentado os balés Noite Transfigurada, Último Trem e 100 Before We Meet no Rio de Janeiro durante a turnê do Ballet de Stuttgart.



Desde 2001 residente no Rio de Janeiro, juntamente com o bailarino norte-americano Richard Cragun cria a DeAnima Ballet Contemporâneo, estabelecendo não só a linha artística da companhia, como Diretor Coreográfico, mas desenvolvendo também importantes atividades pedagógicas para o Programa Social DeAnima. Para a DeAnima criou a noite O Despertar, que marcou o início das atividades da companhia, seguido de Cinderela – ser ou a/parecer, originalmente criado em Berlin. Em Janeiro de 2003 estreou o projeto Residência Coreográfica DeAnima I, que, sob sua orientação, selecionou e apresentou oito jovens coreógrafos á cena artística carioca. Em Maio de 2003, estreou sob a sua direção o programa Relações. Encenou em novembro do mesmo ano o espetáculo Uma Semana com Bill(y)/A Week with Bill(y). No mesmo ano, firma parceria com o coreógrafo americano William Forsythe, que vira Consultor Artístico de sua companhia, DeAnima, e que o autoriza a ministrar workshops do seu método de criação e composição coreográfica, o Technology Improvisations. Em janeiro de 2004 organizou a Residência Coreográfica DeAnima II, contendo seis criações inéditas de jovens coreógrafos cariocas. Em Maio de 2004, estreou o ballet M.E.T.A.F.Í.S.C.A., criado para o corpo-de-baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Remonta em Janeiro de 2005 Drumming para o Balet Contemporâneo de Caracas, e cria para a DeAnima THEORÍA – da física à M.E.T.A.F.Í.S.I.C.A. Ainda em 2005, cria Theoría e os balés Enigma e Drumming Pas para o Miami International Ballet Festival. Em 2006, Polaridades estréia no Espaço SESC no Rio de Janeiro, bem como Duas ou três coisas sobre o Amor, ambos mostrados em turnê pelo sul do país ao longo do primeiro semestre de 2007. Ainda em 2006 assume a Academia de Ballet Eugenia Feodorova, sendo o responsável em levar adiante a coordenação do ensino do método Vaganova nesta escola de mais de 50 anos de tradição. Em Março de 2008 inicia as atividades sócio-pedagógicas do projeto profissionalizante através do Ballet Jovem DeAnima, criando novas obras (como Marimba 14, Sonata D’Amore) para o grupo. Em Julho do mesmo ano é convidado como palestrante no seminário de dança do Festival de Joinville, falando sobre as técnicas de composição de William Forsythe (Technology Improvisations). Termina, no momento, sua licenciatura em filosofia pela PUC (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).