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Dagmar Scherer Dornelles

Nome artístico: Daggi Dornelles

 

Data de nascimento: 12.08.1956

Profissão: atriz, bailarina, coreógrafa, performer, professora, diretora.

 

Graduação: Licenciatura em Educação Física, UFRGS (1975-78).

 

Freqüência a disciplinas do curso de Bacharelado em Artes Cênicas, UFRGS (1979-80).

 

Programa Bolsa Virtuose-MinC – Encontros do corpo (estudos de movimento e comportamento humano, a partir de experiências de relação entre o corpo e o meio, tomados, aqui, objetos e ambiente como corpos relacionais - 10.1999 a 12.2000);

 

Folkwang Hochschule-Essen, Alemanha.

 

Programa Bolsa VITAE de Artes – O tecido branco, movimentos de um mediador de corpos (ações de arte para a cidade, esta, tomada como parceiro criativo, em cada detalhe de sua constituição - 03.2003-04.2004). Programa desenvolvido na região da Grande Porto Alegre; estudos prévios em Berlin, 09-12. 2002.

 

 

Daggi Dornelles teve, na infância, os primeiros contatos com as artes cênicas; experiência, esta, enriquecida por uma vivência plural onde coexistiam a agricultura, o carnaval, folclore e religião, integrados à vida da cidade pequena, e elo de ligação entre pessoas de classes e idades diversas.

 

 

Viveu na região da Grande Porto Alegre, entre 1976 e 80. Neste período, recebeu um prêmio teatral, ao integrar a atuação pelas ruas ao trabalho no palco, com o Magnus Teatro, de Novo Hamburgo. Posteriormente, na capital, trabalhou com Maria Amélia Barbosa, Luiz Arthur Nunes e Eva Schul.

 

 

Transferiu-se para São Paulo, em 1981, a convite do Ballet Stagium. Permaneceu na cidade até 1988, tendo participado de diversas produções de dança e teatro sob a direção de Flávio Rangel, Clarisse Abujamra – e ao lado de Sônia Mota, Raul Cortez, Carlos Palma, Geraldo Si, Ângela Dipp – entre outros, além de dar aulas e iniciar seu próprio trabalho coreográfico. Em 1985, inicia o estudo de movimento a partir da relação entre corpo e objeto, que se tornaria base de suas futuras performances urbanas. A proposta é levada a público, pela primeira vez, em 1987, nas Oficinas Culturais Três Rios, hoje, Oswald de Andrade.

 

 

Em 1988, TREACTUS - roteiro, coreografia, textos e direção de Daggi Dornelles são apresentados em várias cidades brasileiras. No mesmo ano, dirige das que moram em mim, no qual também assina textos e dramaturgia, coreografado e interpretado em parceria com Sônia Mota. Após a estréia, no Teatro MARS, em São Paulo, um convite para apresentações na Alemanha marca o início de uma longa trajetória pela Europa.

 

 

Em fevereiro de 1989, fixa residência em Colônia, na Alemanha. Dá continuidade ao trabalho em parceria com Sônia Mota, iniciado no Teatro Brasileiro de Dança. Paralelo a isto, dá aulas de Dança Contemporânea e coreógrafa na Itália e Espanha, além de vindas regulares ao Brasil, onde realiza cursos e apresentações.

 

 

Em 1990, a estréia do solo reflexos de um verbo irregular (dramaturgia, coreografia, direção, textos e interpretação de Daggi Dornelles), em Colônia, com apresentações posteriores na Itália, Brasil e outras cidades alemãs, marcam o início de um período intenso como intérprete de suas próprias concepções, além do trabalho como professora. Neste ano, apresenta seu estudo das relações do corpo com objetos na construção do movimento, no Seminário Internacional de Dança da Akademie Remscheid, Alemanha.

 

 

Entre 1992 e 93, freqüenta aulas de dança na Folkwang Hochschule-Essen, antes de retornar por um longo período ao Brasil. Apresenta-se em festivais pelo país, dá aulas em Recife, Belo Horizonte, Brasília, Alegrete e Salvador, onde foram professora e coreógrafa convidada da Escola Superior de Dança da UFBA, por 4 meses.

 

 

 

Em 1994, mudou-se para Berlin. Durante a década de 90 atuou em diversas companhias alemãs, nas funções de professora, bailarina, ensaiadora, assistente de coreografia e direção, mantendo atividades temporárias no Brasil e workshops em outros países europeus, como Itália e Portugal.

 

 

Seu trabalho solo e suas aulas se desenvolveram em conexão cada vez mais estreita às experiências com objetos, iniciadas nos anos 80, e que receberam enorme impulso em 1999 – 2000, através da Bolsa Virtuose, do MinC, em residência na Folkwang Hochschule-Essen, Alemanha. O programa da bolsa, um estudo de práticas corporais associado à percepção, às relações e ao comportamento humano, incluía aulas de Dança Contemporânea, F.M. Alexander Technique e Filosofia. Além disso, a proposta era aplicada aos alunos do Departamento de Teatro, oferecendo uma oportunidade de observação de sua efetividade. Durante este período, as experiências iniciadas nos anos 80 estruturaram-se como metodologia de trabalho aplicável a públicos diversos, além de terem se revelado um farto campo de estudos multidisciplinares. A partir daí, o conjunto de abordagens possíveis através desta prática corporal recebeu o nome de “encontros do corpo”.

 

 

Durante a estada na FHS, Dagmar Dornelles foi convidada pelo Departamento de Musical para assumir a preparação e aplicação do exame de conclusão de curso, da disciplina de Dança Contemporânea, no encerramento letivo de 2000.

 

 

Nos anos de 1997/98/99 e 2001/02, antes e depois do período na FHS-Essen, ministrou cursos na Alemanha, Itália, Portugal e, em festivais, no Brasil (FIT – Belo Horizonte e Porto Alegre em Cena), onde as atividades em estúdio mesclavam-se a performances pelo ambiente urbano, especialmente no período posterior, já sendo o trabalho identificado como “encontros do corpo”.

 

 

O aprofundamento das experiências reunidas sob o título “encontros do corpo”, foi definitivo na concretização de antigos projetos de entrelaçamento entre arte e cotidiano. Finalizado o período da Virtuose, passou a estudar possibilidades de composição entre corpo e ambiente, pelas ruas de Berlin. “De setembro a dezembro de 2002, em parceria com o fotógrafo Frank Jeske, realizaram o projeto experimentais pequenos poemas entre corpos”, no quarteirão da Kulturbrauerei, em Berlin.

 

 

A concessão da Bolsa Vitae de Artes, com o projeto “O tecido branco – movimentos de um mediador de corpos” possibilitaram a continuidade do trabalho no Brasil, de março de 2003 a abril de 2004. Durante o desenvolvimento da VITAE, passou a chamar-se “o passar em branco”, e multiplicou-se em formatos, de acordo com o ambiente e situação onde se inseria. Nas ruas, eram poemas urbanos, e foram agregando outros participantes, até que, em 2006, com um número que chegou a 30 pessoas, tornaram-se poemas em pausa.

 

 

A versão mais usual, “o passar em branco – poemas urbanos” estiveram pelas ruas de várias cidades, escolas, eventos de filosofia e arquitetura, feiras e festivais.

 

 

Em agosto de 2003, o lançamento do núcleo “Flores Urbanas – estudos do corpo em arte e humanismo”, dirigido por Daggi Dornelles, marca o surgimento de um espaço de estudo e ações multidisciplinares, que toma o corpo em movimento e o refinamento da relação com o meio como guia de suas investigações de arte.

 

 

Dagmar Dornelles foi professora substituta do Departamento de Artes Cênicas do Instituto de Artes da UFRGS, de setembro de 2004 a agosto de 2006, para disciplinas de movimento, improvisação e composição cênica.

 

 

Em parceria com o Instituto Goethe de Porto Alegre, entre outras atividades, organizou uma instalação fotográfica com os registros do fotógrafo alemão Frank Jeske para “o passar em branco – poemas urbanos” (2004), uma mostra regular de vídeos de arte, como parte do programa de um curso de extensão universitária, pelo IA-UFRGS (2006), workshop de Dança Contemporânea com Lutz Förster, integrante do Wuppertal Tanztheater-Pina Bausch (2006).

 

 

Em 2007, o Goethe foi parceiro da produção do evento “O Tempo em Solo – solo para muitos”, com a participação de vários convidados, nos meses de julho e agosto, para marcar 30 anos de carreira. Por sua atuação, Daggi Dornelles recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Bailarina-2007, sendo ainda indicada, pela criação, para as categorias de Melhor Coreografia e Cenário.

 

 

Ainda em 2007, se junta ao grupo de artista da sala 209, no projeto USINA das Artes. Ali, além de aulas e espetáculos, inicia um processo de composições a partir do espaço e em áreas de circulação pública, entre os anos de 2007 e 2008: Fragmentos Coreográficos – do espaço ao corpo.

 

 

Em junho de 2008, passa a atuar junto à Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul, nas funções de professora e ensaia dora. Cria a peça concerto EM SI menor, apresentada em duas temporadas locais e em Porto Alegre, entre o final de 2008 e julho de 2009, além de estabelecer um projeto de intercâmbio e cooperação – que inclui artistas independentes e aqueles da sala 209 da USINA, grupos com necessidades especiais e estudantes de arquitetura - e propor um programa de atuações na rua, paralelo ao trabalho para palco.

 

 

Em janeiro de 2009, assume também a coordenação artística de projetos da companhia. Desde então, vem promovendo várias ações de cooperação do grupo, como a performance “do espaço ao corpo – a fala de um lugar”, que reuniu três grupos diversos, em uma performance que ocupou dois andares da USINA do Gasômetro, no Dia Internacional da Dança.

 

 

Colaborou com o site cultural Redemoinho, publicado pela NEXO Comunicação, de Porto Alegre, durante o ano de 2002, com 17 artigos, para as colunas de cidadania, dança e artes visuais.

 

 

Entre outros, estudou e trabalhou com os seguintes profissionais:

 

 

Dança Moderno-Contemporânea: Sônia Mota, Milton Meyers (Horton), Lutz Förster (Limón, Jooss, Züllig), Dominique Mercy (Pina Bausch), Jean Cébron (Jooss, Cébron), Malou Airaudo, Rui Horta, Suzanne Fromme, Michael Jahoda, Jeremy Nelson, Libby Nye (ex-bailarina e ensaia Dora da companhia de Jose Limón).

 

FMAlexander Technique: Nadia A. Kevan

 

Contact Improvisation: K. J. Holmes, Juan Kruz (Sasha Walz/DV8), Fernanda Carvalho Leite, atualmente, freqüenta curso de formação distribuído em 12 oficinas (Sul em Contato).

 

Ballet: Maria Amélia Barbosa, Jane Blauth, Tonny Abbott, Rey Phillips, Bojan Jotov.

 

 

Coreógrafos/Diretores: Maria Amélia Barbosa, Eva Schul, Luiz Arthur Nunes, Flávio Rangel, Emilie Chamie, Clarisse Abujamra, Felix Ruckert (ex-integrante da companhia de Pina Bausch), Jochen Ulrich, Rui Horta (SOAP – Frankfurt).