Criação: Autoria e Performance
A oficina é dirigida a bailarinos, atores, performers, e interessados afins.
Oficina de prática e reflexão sobre o processo de criação em dança-teatro. Propõe-se a desenvolver o senso autoral na composição da performance e constituir uma linguagem própria de pesquisa e articulação da palavra e do movimento.
Compõe a oficina:
Primeira etapa: jogos corporais, composições e articulação de texto e movimento. Criação de núcleos de composição: solos, duos, trios e intervenções coletivas.
Segunda etapa: Constituir segmentos, recortes, experimentos espaciais de composição. Elaboração de roteiro.
Terceira etapa: Apresentação pública.
A matriz temática será Identidade, Memória (coletiva e individual), deslocamentos.
Espaço de apresentação : Preferência para locais alternativos como Galerias, Praças (espacos urbanos), jardins internos de museus e centros culturais.
Aparelho de som, CD
Um bom piso: preferência de madeira ou preparado com linóleo
Espaço de Performance: a combinar.
Stela Guz - Formação em Dança Contemporânea - Escola Angel Vianna e em Comunicação Social - UFF. Curso: Performance Contemporânea Brasileira: Texto, Contexto e Performance (UNIRIO), paper "Movimentos da Dança Contemporânea". Integrou o 1º Ateliê Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.Trabalhou com: Circo de Estudos Dramáticos(Direção Caco Coelho), Alexandre Franco Dança-Teatro, Dani Lima, Coletivo Improviso(Direção Enrique Diaz) e Pulsar; Integra projetos com a Dudendance Company (Clea Wallis, Brasil-Escócia), e Constanza Macras Dança-Teatro ("Paraíso sem Consolação" São Paulo e Berlim 2008). Idealizou o projeto solo(atuação e concepção)“Dança, memória do Outro”,seguido de conferência: "O Corpo sem Órgãos da Performance"- Mauro Sá, " Arte e Memória"- Zeca Ligièro,e “Arte e Mudança”- People´s Palace Project", no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de janeiro. "Dança, memória do outro", direção de Stela Guz e Verônica Diaz , é reapresentado na Operação Orquestra Improviso,Teatro Gláucio Gil (2008). Dirigiu e atuou no “Baile, fragmentos”, performance no evento Santa Teresa de Portas Abertas com integrantes do Ateliê Coreográfico. Integrou o núcleo Dança-Teatro de professores e coreógrafos no Projeto Cultura da Favela (Instituto Goethe e Prefeitura do Rio de Janeiro). Ministrou a Oficina "Palavra e Movimento"em cursos livres no Rio de Janeiro e em Encontros Nacionais de Comunicação: Recife (oficina e apresentação de performance coletiva), Niterói e São Paulo.
Veronica Diaz - atriz, diretora de teatro e dança, escritora e professora de Física. Formada pela CAL, trabalhou com diretores como Luiz Furlanetto, Ticiana Studart e Maria Clara Machado, entre outros. Seu trabalho corporal é de formação ampla, com base no ballet, passando ao moderno e depois ao contemporâneo. Participou do 1º. Projeto “Ateliê Coreográfico” (2003/04), da Prefeitura do Rio de Janeiro. Fez Oficinas de Dramaturgia com Bosco Brasil, Claudia Valli e Roberto Alvim. Concebe, dirige e interpreta criações cênicas - teatro, dança e performance. Seus últimos trabalhos foram relacionados à questão identidade/ memória: “Entrepontos” (coreografia sobre o feminino – direção, 2008), “Murundum” (performance – roteiro e direção, 2008) , “Ouro do Peru” (teatro - texto, direção e interpretação, de 2005 a 2008) e “Dança – Memória do outro” (performance - co-direção, 2006/07). Obteve Menção Honrosa no 6º Concurso Nacional de Dramaturgia – Prêmio “Carlos Carvalho” (2006) com “Urticária”, publicado em agosto de 2008.