Brincante é aquele que dança, canta e toca. Vive a brincadeira como matéria prima. A oficina oferece uma vivência corporal e rítmica, integrando a consciência corporal e dinâmicas de improviso, a partir do intercâmbio entre movimentos contemporâneos e folguedos brasileiros, com jogos em roda e cordão. Abordaremos danças e histórias de festas da nossa cultura popular, misturando a dança, ritmo e canto.
Sala ampla com chão liso.
Aparelho de som com cd.
Televisão com DVD.
Juliana Manhães é maranhense, atriz, dançarina e arte educadora, formada em Licenciatura pela Uni-Rio. Viveu a infância ao redor das brincadeiras populares de São Luís e foi morar no Rio pelo desejo de fazer teatro. Hoje vive no movimento de idas e vindas do Rio de Janeiro para o Maranhão e seus arredores, na intenção de dar continuidade e aprofundar na pesquisa com festas populares.
Começou pelo ballet clássico, fez dança flamenca e contemporânea.
Fez a peça “Uma Mulher Vestida de Sol” do Ariano Suassuna, “Orixás” na Uni-Rio, “Bicho Solto Buriti Bravo” com cordéis de Ferreira Gullar e músicas de Zeca Baleiro. Atuou em perna de pau, na peça “Amantes do Sereno” sobre o carnaval .
Faz o personagem do cazumbá no Boi da Floresta, de Sr. Apolônio, no Maranhão, desde 2001.
Coordenou oficinas de dança popular no Rio de Janeiro nos seguintes lugares: Fundição Progresso, Casarão das Artes, Céu na Terra
Faz parte do programa Recortes do Brasil, através do projeto Educação nos Trilhos, apresentando o Maranhão, pelo canal Futura.
Há cinco anos coordena e participa do Núcleo de Folguedos Brasileiros - As Três Marias, com brincadeiras, espetáculos, oficinas e organizando festas como o Tambor de Aleluia na cidade do Rio de Janeiro.
Além de ser uma articuladora, que divulga e dissemina a cultura do Maranhão no Rio, através do contato e participação com outras festas e grupos, produzindo festas e eventos ligados a cultura popular do Maranhão.
Integrante da CASA – Cooperativa de Artistas Autônomos.
Faz parte do projeto educativo do Museu de Arte Popular Brasileira - Casa Do Pontal, através de visitas guiadas teatralizadas, desde 2004.
Faz parte do projeto de teatro de rua " Boa Praça", que foi contemplado pelo Prêmio Míriam Muniz, em 2007.
Há cinco anos desenvolve o seu trabalho autoral, o espetáculo de teatro "Divino Emaranhado" e a oficina "A Roda dos Brincantes Festeiros".tecido a partir de vivências e contatos com mestres do Divino, do bumba-meu-boi, e todos aqueles que passam pela nossa história deixando suas marcas.
Em 2006, foi contemplada com o patrocínio do Banco do Nordeste na realização do projeto "Divino Emaranhado na Baixada Maranhense", percorrendo as cidades de Santa Inês, Pindaré, Pinheiro e Viana na Baixada, interior do Maranhão.
No ano de 2007, iniciou o mestrado em estudos da performance na UNIRIO, com o orientador Zeca Ligiéro e a pesquisa “A brincadeira do cazumbá: corpo ritualizado em performance”.
Fez pelo Instituto Hemisférico e a Universidade de New York o curso Theater/ Politics/ Memory: Performance & Cultural Politics in Peru em parceria com o grupo de teatro Yuyachkani no ano de 2008.