Oficina Cadastrada

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O encontro com a arte gera resultados excelentes. O uso produtivo da criatividade como eixo de processos de aprendizagem e relacionamento entre pessoas, supera toda e qualquer dificuldade expressiva.








A oficina que proponho está voltada para um conhecimento corporal a partir de diversas formas artísticas.


Na oficina será inserido danças africanas (danças da Guiné), condicionamento corporal com alongamento utilizando técnicas do yôga e da dança contemporânea e improvisação.









Segundo Julio Tavares no livro O Corpo Negro “Como corpo percebemos sentimos o mundo. Por esse intermédio desenvolvemos e aperfeiçoamos a comunicação com as outras pessoas, com os outros indivíduos, criando símbolos que nos permitem significar expressivamente a realidade.”


OBJETIVO GERAIS





Numa oficina com carga horária a combinar pretende-se sensibilizar os alunos para as danças Guineanas Kuku, Yankadi e Kakilambe.


No condicionamento corporal com alongamento será trabalhado a partir de técnicas do yoga e da dança contemporânea e improvisação.





Vale ressaltar que este projeto pode sofrer alterações a depender do número de horas aula desejada pela instituição.





Aqui elenco os objetivos propostos dentro do plano de trabalho.



- Treinamento corporal trabalhando alongamento, ritmo, sensibilização e coordenação motora.





-Ampliar reflexões sobre a cultura afro descendente (sua importância, valor histórico e cultural), assim como difundir e dar legitimidade à identidade cultural afro-brasileira dentro de um contexto populacional que carece deste tipo de informação;





- Promover a compreensão e avaliação das produções artísticas e manifestações simbólicas diversas que revelam direta ou indiretamente a presença do negro no Brasil;





- Fortalecer os vínculos entre arte e identidade, valorizando a cultura africana e as inúmeras colaborações advindas desta.











JUSTIFICATIVAS








Este trabalho está circunscrito no âmbito dos estudos que concebem a oficina como resultado de investigação de novas formas e possibilidades expressivas. Encontra sua relevância, justamente, na medida de suas pretensões: ampliar na perspectiva da técnica do aluno as conexões com elementos contemporâneos, experienciar e ampliar o espectro de informações contidas neste universo.



Infelizmente, por questões econômicas e por conseqüência do pouco espaço reservado a investigação e experimentação, há poucas possibilidades de estudos como este.









Os resultados de experimentos como estes somente podem advir de um trabalho sério e investigativo, como o proposto. As técnicas a serem trabalhadas, encerram através de suas práticas, espaço de animação e identidade. Constituem-se como instrumentos possibilitadores de auto-expressão e desenvolvem elementos vitais como atenção, vitalidade, além de permitir interações subjetivas, espontaneidade, interpretações pessoais e improvisações.





Entendo que um trabalho investigativo em torno destas técnicas contribuirá para o desenvolvimento da consciência de que nós brasileiros trazemos elementos históricos e visão de mundo que, voluntária ou involuntariamente, estão presentes no nosso cotidiano. Consciência que todos estes elementos presentes nos dará enquanto cidadãos, a via de comunicação e reflexão com o mundo em que vivemos.





Sobre a relevância desta ação, entendo que em alguma instância ela poderá contribuir para diminuição de uma lacuna, discutindo, provocando-os a falar de elementos e de um universo que lhe é concernente, recebendo suas contribuições, acreditamos que contribuímos para valorização e difusão de nossa cultura, dando legitimidade à identidade cultural afro-brasileira.








Sobre as Danças Africanas abordadas no trabalho:





Kukú (Malinkê)





Originalmente da região de Beyla e tocado para as mulheres que voltavam da pesca e de seus trabalhos do cotidiano. Este ritmo tornou-se popular em toda a Guiné e para todos os amantes de djembê, sendo um ritmo alegre e muito tocado também nas noites de lua cheia.











Yankadi / Makuru (Sussu)





Ritmo e dança de flerte e sedução, acontece em festas e festivais onde aldeias vizinhas se reúnem promovendo o encontro dos jovens de 15 a 25 anos, embora sempre haja a participação dos adultos.


Yankadi é dançando em duas fileiras (meninos e meninas) face a face, aproximando-se gradativamente, onde o menino coloca um lenço ao redor do pescoço da menina, como um gesto de amor. No Makuru, as fileiras se desfazem e todos dançam energeticamente, dirigidos por um “mestre de cerimônias” com um apito.











Kakilâmbe (Baga)





Kakilâmbe é um espírito da floresta que protege os aldeões, e aparece uma vez por ano, fazendo previsões e espantando todo o mal. Pode chegar a ter oito metros de altura, e sua chegada é marcada pelo respeito e adoração de toda aldeia e ele segura um cordão para cada representante de família, que se “conecta” a ele assim que chega na aldeia.


Um sacerdote sempre o acompanha e transmite suas mensagens, após momentos de música e dança frenéticos (echauffement). Previsões de chuvas, secas, colheitas, etc... são repassadas à população.





DADOS GERAIS:

Duração: a combinar

No. De participantes: 20


Idade dos participantes: Jovens a partir de 15 anos, Os alunos deverão vestir roupas leves que facilitem a movimentação.







Aparelho de som que toque cd, sala ampla e limpa

 

Gal Quaresma, atriz e bailarina profissional desde 1998, nascida em Salvador/BA. Fixou sua residência em São Paulo desde 2001, após integrar o Bando de Teatro Olodum, Cia. Teatro dos Novos, estagiar na Cia. Viladança e cursar o curso de Licenciatura da Escola de Dança da UFBA em Salvador-Ba e Educação Artística na UNIFACS.


Trabalhou como atriz em Salvador nos espetáculos, Cabaré da Raça (Marcio Meirelles), Fausto Zero (Marcio Meirelles), Sonho de uma Noite de Verão (Marcio Meirelles) e Os Iks (Francisco Medeiros).



Ao mudar para São Paulo tem exercido sua carreira de atriz, arte –educadora, professora de dança, teatro e produtora continuamente.



Em 2002 filma o longa Carandiru de Hector Babenco e em 2003 o curta Tudo que ela vê de Judith Belfier.



Em 2004 trabalhou como atriz no espetáculo Almanaque Negro dirigido por Zebba Del Farra do Grupo dos 7 (Grupo Fomentado pela Lei do Fomento do Município de São Paulo na época). Ainda este ano trabalhou como atriz no espetáculo infantil Menina Bonita do Laço de Fita dirigido por George Passos do Grupo Banquete Cênico no qual realizou diversas apresentações nos CEUS e em alguns Sescs e temporada com sucesso de público no Centro Cultural Vergueiro.



Como arte-educadora neste mesmo ano trabalhou para a Fundação Vanzollini, ministrando oficina de dança para professores no Projeto ADI Magistério, além de ministrar cursos de dança no Projeto EMIA (da Prefeitura de São Paulo) no CEU Navegantes, e teatro no Projeto Teatro na Escola da Prefeitura de Guarulhos.


Como aluna cursa como aluna especial o Programa de Pós Graduação da ECA-USP.



Em 2005 inicia o ano com aprovação de seu projeto na Lei Vai da Prefeitura de São Paulo denominado Em Ação (Treinamento de práticas de danças, cantos e contos africanos), além de ser aprovada em terceiro lugar no concurso realizado pela Prefeitura de Guarulhos para ministrar um curso de dança no Adamastor.



Continua como educadora de dança pelo projeto Emia no CEU Navegantes e ministra oficina de dança-teatro através das Oficinas Culturais do Governo do Estado de São Paulo na Oficina Cultural Luís Gonzaga.



Integra o corpo de alunos da Escola de Artes Dramáticas da USP e funda o Núcleo Negros Enquestão (formado por atores negros da EAD).



Junto a este Núcleo organiza e produz o Primeiro Debate sobre O Ator Negro e o Mercado de Trabalho em São Paulo até então nunca realizado na EAD-USP, no qual contou com importantes participações.



Como atriz integra-se no Teatro Oficina no Espetáculo Os Sertões no qual realiza apresentações no Brasil e em Berlim no Teatro Volksbhune, além de filmar Carandiru e outras estórias dirigido por Walter Carvalho.



Em 2006 estréia o Musical infantil O Cravo e a Rosa dirigido por Xico Abreu (indicação melhor espetáculo infantil pelo Prêmio Coca-cola), que fica em cartaz no Teatro Bibi Ferreira e na televisão filma O Cravo e a Rosa no Programa Castelo Ra-tim-bum da TV Cultura, além de apresentá-lo no Sesc Consolação.


Trabalha como produtora do Festival Latino-Americano da Cooperativa Paulista de Teatro.



Como professora de dança ministra oficina de dança africana no Museu Afro-Brasil dirigido por Emanuel Araújo, além de trabalhar como educadora. Participa como artista no II Fórum Nacional de Performance Negra, realizado pelo Bando de Teatro Olodum e Cia dos Comuns em Salvador-Ba, no qual esteve presente 60 representantes de grupos de teatro e dança do Brasil.



Estréia a Performance Experimental Negra no projeto Recreio nas Férias nas escolas do Município de São Paulo e estréia no Sesc Vila Mariana o espetáculo Anjo Negro + A Missão de Nelson Rodrigues, dirigido pelo reconhecido diretor alemão Frank Castorff.



Em 2007 O mesmo espetáculo foi apresentado no Festival de Hannover e Berlim. Funda, produz e estréia o espetáculo da Cia. Os Crespos, Ensaio Sobre Carolina, aprovado pelo edital do PAC e dirigido por José Fernando de Azevedo, além de atuar como atriz e produtora do Cravo e a Rosa na Temporada do Teatro Tim em Campinas e no Teatro Folha.



Além disso trabalha como atriz no longa metragem Um Homem Qualquer de Caio Vecchio e como jurada de dança do Mapa Cultural Paulista.


Como professora de dança ministra curso de danças africanas em Sescs e Oficinas Culturais do Estado de São Paulo.



Em 2008 ministra aulas de danças circulares para professores através da Prefeitura de Barueri, reestreia o espetáculo Ensaio sobre Carolina, filma o longa dinamarquês The Imperfect Man, dirigido por Jorgen Leth e produzido por Lars Von Trier, filma o curta metragem Qualquer dirigido por Filipe Machado e Chapeuzinho Vermelho dirigido por Debora Kaz, apresenta-se pelo Viagem Teatral do Sesi São Paulo com o espetáculo Devorando Quixote no qual atua e faz a preparação corporal do elenco além de apresentar o Anjo Negro no Festival de Teatro em Salamanca-Espanha e o Terca Insana como atriz convidada.




Aguardo retorno,

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Gal Quaresma