Oficina Cadastrada

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Aula de Técnicas Mistas (Para bailarinos clássicos e contemporâneos adiantados e profissionais) 

 

A estrutura utilizada nestas aulas será a “clássica”, mas abordada de uma maneira especial onde a sensibilidade e o raciocínio deverão se aliar ao conhecimento de diferentes dinâmicas uma vez que esta técnica, a clássica, é possuidora de uma força viva que evolui dentro de um espaço aberto e sem fronteiras possibilitando um leque enorme de novas abordagens sobre a mesma.

 

A aula deverá ser dirigida a bailarinos de nível avançado/profissional e constará de um aquecimento no solo (Yoga, Pilates), barra tradicional e centro acrescidos de material de técnica moderna tais como Graham, Limón, Cunningham e outras técnicas corporais visando mostrar aos bailarinos a possibilidade de uma vida mais longa, saudável e, sobretudo mais criativa, pois este processo aponta para uma participação mais intensa, menos passiva da parte do intérprete criando mecanismos de interesse bastante visíveis ao longo das oficinas.

 

Estes bailarinos deverão, durante toda a aula, ser estimulados a conjugar memória, destreza física e musicalidade dentro de um ambiente positivo onde o mais importante será o contato direto com a espontaneidade do movimento corporal, pois um bailarino devidamente treinado deverá se transformar em um forte instrumento a serviço do repertório clássico tradicional assim como também em um colaborador criativo aberto às mais diversas propostas colocadas pelos coreógrafos contemporâneos.

 

A oficina visa também estimular jovens criadores intérpretes que buscam um vocabulário novo para expressar suas idéias uma vez que incentiva o respeito pelo que já foi feito e que a todo momento deixa-se explícito que a partir deste legado podemos encontrar uma infinidade de possibilidades cênicas e uma nova relação corpo/espaço que explora situações de desconstrução gramatical possibilitando até mesmo uma aparente transgressão da lógica racional, pois neste ambiente se trabalhará com uma atitude de indagação continuada e com uma pitada de desconfiança de verdades pré-estabelecidas.


Salas de aula para ensino de ballet clássico, ou seja, com barras, chão devidamente apropriado (se possível com linóleo) e aparelho de som.


A dimensão de cada sala dependerá da quantidade de inscritos nas oficinas.


Iniciou seus estudos de técnica clássica com o Prof. Carlos Leite em Belo Horizonte e aperfeiçoou-se com destacados mestres no Brasil e exterior, notadamente com Hugo Dellavalle e Bettina Bellomo.
 

Dançou nas seguintes Cias.:

 

Palácio das Artes (BH)

Ballet Guaíra (Curitiba)

Ballet Gulbenkian (Lisboa)

Ballet do Theatro Municipal (Rio de Janeiro)


A partir de 1986 passou a ministrar aulas de técnica clássica e a coreografar para diversas companhias e grupos de dança do Brasil e estrangeiro tais como:

 

Ballet Guaíra (Curitiba)

Grupo Cisne Negro (SP)

Balé do Teatro Castro Alves (Salvador)

Cia de Dança de Minas Gerais (BH)

Jeune Ballet de France (Paris)

Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ)

Teatro Nuovo di Torino (Itália)

Ballet Gulbenkian (Lisboa)

Brabant Danzconservatorium (Holanda)

Hoger Instituut voor Dans (Bélgica)

Cia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (Lisboa)

Teatro Argentino de La Plata (La Plata)

Conservatório de Dança da Ópera da Finlândia (Helsinque)

Ballet da Ópera da Finlândia (Helsinque)

Ballet Nordhausen (Alemanha)

 

Dirigiu e ocupou o cargo de coreógrafo residente da Cia de Dança de Minas Gerais durante o período 1988-1996.

 

Criou aproximadamente 15 obras para esta Cia, recebendo, por essas criações, inúmeros prêmios em Minas Gerais e em outros estados do Brasil.

 

Atualmente tem trabalhado como Maitre de Ballet na Cia de Dança do Palácio das Artes em BH e como diretor artístico do Ballet Jovem do Palácio das Artes.

 

Como coreógrafo “free-lance” vem desenvolvendo novas parcerias com diversas instituições de diversos países tais como Portugal, Bélgica, Holanda, Finlândia entre outros.

 

Durante os anos de 2.004/2005 residiu em Paris na qualidade de artista convidado, premiado pela Fundação ICATU na “Cité Internationale des Arts” entidade francesa que acolhe artistas de praticamente todas as partes do mundo a fim de difundir e criar inter-relações não só entre os mesmos e a França, mas principalmente criar um elo artístico entre as várias nações ali representadas.

 

Em agosto de 2008 interpretou na qualidade de artista convidado o papel de Dr. Coppélius (coreografia de Henrique Martinez) junto ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

 

 Os seus trabalhos têm sido dançados em diversas partes do mundo e bem recebidos e aplaudidos pelo publico e crítica.