Expressar um sentimento, emoção, sensação, uma idéia ou imagem por meio do movimento, do gesto ou até mesmo uma postura, de forma inteira, presente e cenicamente interessante, pede um corpo que ultrapasse as linguagens estéticas, códigos e julgamentos pré-estabelecidos; um corpo esvaziado. O corpo-vazio é uma metáfora para o corpo que busca quebrar alguns automatismos e padrões corporais cotidianos e cênicos, criando novas possibilidades de movimentação com consciência corporal, de acordo com a estrutura óssea, o trabalho de tônus muscular e o contato do corpo com o solo. Nesta oficina serão apresentados e desenvolvidos elementos e princípios técnicos frutos da fusão de diversas técnicas corporais para sensibilizar o corpo para o movimento essencial visando essencialmente à composição coreográfica individual e em grupos através da improvisação. O objetivo é dar ao dançarino ferramentas e possibilidades para construir sua própria linguagem corporal.
Mestre em Dança pelo Instituto de Artes da Unicamp, dançarina criadora de espetáculos solos Amadzón (I Bienal SESC de Dança), Mulher de Barro (Bolsa Rede Stagium), À Escuta do Mar (Festival Internacional de Solos da Malaposta – Lisboa, Portugal), Dentro (performance