Oficina Cadastrada

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ATIVIDADE: Descobrindo a Videodança

“Dança é um estado de espírito. A videodança é um híbrido com o desafio de transpor os limites do palco, transformando a dança em videodança através do audiovisual.”

INTRODUÇíO

Através da introdução de estudos teóricos e práticos, levar os conceitos e o hibridismo da vídeo dança a jovens e adultos. Trazer esta nova linguagem de arte para artistas da nova cultura digital, ampliando ainda mais seus conhecimentos em dança, audiovisual e universo desta nova linguagem de arte.

OBJETIVO

O objetivo principal é proporcionar aos participantes a descoberta dessa nova linguagem artística, abrindo novas possibilidades de enxergar a dança, a videoarte, e o híbrido destas duas manifestações, que é a vídeo dança, buscando um olhar mais criativo, aguçado, englobando a essa nova cultura digital com as outras artes.

JUSTIFICATIVA

·                Traçar um novo mapa que ajude a entender e formular a ideia de vídeo dança nos participantes.

·                Mudar o olhar da imagem e o olhar da câmera ao se produzir um vídeo dança que englobe as 2 artes: dança e audiovisual.

·                Mudar a concepção de dança e movimento corporal para a tela, envolvendo o corpo e a câmera em ângulos e formatações diferenciadas para se buscar um novo público que consuma e produza vídeo dança.

·                Linguagem cinematográfica englobando TODAS as manifestações de dança (hip-hop, ballet clássico, dança de salão, contemporâneo, contato e improvisação, etc), transformando em uma nova arte que é a Vídeo dança.

DESENVOLVIMENTO E CRONOGRAMA

Em todas as aulas será feita a análise de conteúdos teóricos e práticos (em texto e em vídeo)sobre dança, videoarte e vídeo dança. Exemplos de algumas vídeo danças produzidas no Brasil e no exterior e como essa linguagem se desenvolve estarão em todas as aulas da oficina, além da captação de imagens com os participantes.

1º Encontro– O que é vídeo dança

Aula teórica de iniciação de conceitos básicos de vídeo dança. Explicando a seus conceitos e essa nova linguagem artística. Exemplos e análises de vídeos ilustrativos de videoarte produzidos no Brasil e no exterior e como essa nova linguagem vem crescendo. Linguagem Cinematográfica: Estudos de Planos e enquadramentos de câmera – vídeo aula com espaço off (o que fica fora da imagem/ fora de campo). Sons e Ruídos, voz off. Exercícios corporais e práticos acerca dessa “descoberta” de um novo olhar para a dança e a videoarte atual. Bate-papo sobre as expectativas e conhecimentos de dança, videoarte e vídeo dança dos participantes.

 

2º Encontro – Vídeo e Narrativa e o “Novo Olhar”

Aula teórica sobre vídeo narrativa e narrativa não linear, texto de um discurso indireto livre para dança e para arte. Câmera na Mão/movimentos de câmera/ângulos diversos. Estudo da parte fotográfica da captação de imagens: luz/contraluz, intensidade de luz e como estes aspectos interferem na captação das imagens. Ilustrações com vídeo e saída a campo na cidade em busca de partes pouco exploradas com uma nova narrativa e uma nova perspectiva sobre como a cidade “dança” aos olhos de uma metáfora de dança e arte. Abranger novas formas do pensar em arte. O olhar do outro em cada narrativa, em dança e em vídeo. Exercícios de observações e captações de imagens com um tema sugerido em aula. Bate-papo sobre a experiência de captação de imagens e sobre a nova abordagem em dança. Como se olha o outro através da dança e como a cidade pode oferecer elementos para pesquisa em dança e vídeo dança.

 

3ª Encontro– Percurso, Profundidade e Elaboração de Roteiro.

Aula teórica: O que é a dança contemporânea como ocorreu a “evolução” entre a dança moderna e a dança contemporânea e as danças no dia de hoje. Como trabalhar a dança de hoje e a influência da cidade no corpo que dança através do vídeo: o espaço dançado, o espaço filmado, como o corpo reage próximo à câmera. Exercícios programados de práticas corporais para introduzir a questão do olhar entre a imagem visual e o olhar da câmera. Fazer uso da sensibilidade corporal de cada participante, relacionadas ao ato de ver, a memória visual de cada um, jogos de cooperação e construção de imagens externas e internas em duplas. Captação de imagens sobre como é essa troca com os participantes, abrindo o olhar e a narrativa de câmera a cada um. Roteiro e dança: como elaborar um roteiro para vídeo dança, criar o roteiro a ser apresentado, sair a campo para captar as imagens a partir do roteiro elaborado em sala de aula. Bate-papo sobre as aulas, como o percurso e o espaço em dança pode influenciar na captação de imagens e na dança em si, o roteiro, as dificuldades de elaboração e execução, aspectos positivos e negativos e como está a visão dos participantes com essas novas ideias da oficina.

 

4ª Encontro – Captação de imagens, busca de novas formas de movimentação

Com o roteiro e os planos definidos, buscar experimentar ângulos de captação das imagens em movimento e como se posicionar o corpo e o cinegrafista nos enquadramentos de câmera. Pensar após a captação de imagens em seleção das imagens e estudos de edição, seleção áudio, efeitos, etc. Cada pessoa pode buscar uma seleção de imagens, mesmo que se demore para editar, cada um terá uma visão diferente de cada trabalho proposto,

 

5ª Encontro – Finalização da vídeo dança e apresentação aberta ao público e conclusão final da oficina

Abordar possibilidades de edição de vídeo e alguns programas mais utilizados pelos profissionais de edição como: Movie Maker, Premiere, Final Cut, Sony Vegas, etc.(cada aluno terá o material bruto captado em aula para fazer a SUA edição) Assistir às imagens que foram captadas na aula anterior e possibilitar a troca entre os participantes da oficina. Finalizar o vídeo com os últimos detalhes para ser apresentado como vídeo experimental de vídeo dança produzido pelos alunos, a partir do roteiro e com a edição linear (corrida) das imagens captadas. Lembrando que o objetivo principal não é a parte técnica do audiovisual, como edição, montagem, sonorização, efeitos, etc. e sim o resultado final de um aprendizado sobre o processo criativo da mudança de olhar de quem trabalha com dança e audiovisual, gerando esse diferencial que é o híbrido da Vídeo dança. Apresentação do trabalho, desenvolvido a partir das imagens captadas durante a oficina por todos os participantes e apresentada para uma plateia convidada e entre os participantes, sobre o resultado da oficina. Bate-papo entre os participantes e a plateia que assistiram ao vídeo do trabalho realizado pela oficina e o resultado final obtido por eles. Impressões do público sobre videodança e como se deu essa troca de experiências.

 

 

CARGA HORÁRIA

Carga Horária total: 20 horas

Encontros com 4 horas cada.

 

PÚBLICO ALVO

Bailarinos, cineastas, videoartistas, estudantes e público em geral. A partir de 14 anos. Vagas: 30.

RECURSOS MATERIAIS

Sala ampla, com piso liso, adequado a pratica da dança (podendo ser na área de convivência);

Aparelho de som do tipo CD Player/MP3/USB;

Projetor multimídia

É necessário que o participante possua sua própria câmera de vídeo, filmadora ou celular com câmera filmadora.

AVALIAÇíO

Apresentação do resultado da captação de imagens em forma de vídeo de no máximo 1 minuto, com a colaboração de todos os participantes, mostrando um novo olhar sobre a dança e a vídeo dança.

SINOPSE DO PROJETO

Descoberta de uma nova linguagem artística, a vídeo dança, mudando o foco em dança. A dança na tela, fora dos palcos, passada através da mudança de olhar dos participantes produzindo esse novo híbrido artístico que é a vídeo dança, influenciando a dança na contemporaneidade.


Sala de dança, com piso liso e som com entrada MP3/USB

Denise Matta:

Publicitária e bailarina, formada em metodologia cubana de Ballet, com diversos cursos e oficinas na área de dança com profissionais do Brasil e do exterior. Atua como bailarina, professora, coreógrafa e diretora da Companhia de Dança Abrindo Portas, apresentando-se em diversas cidades do estado de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Maranhão e Ceará. Em 2015: residência artística em Cochabamba, Bolívia, oficinas realizadas no Uruguai, Bolívia e Argentina. Diretora geral e artística do IMA / RP - Mostra internacional de Vídeo Dança em Ribeirão Preto / SP 2014, 2016 e 2018. Em 2017, ingressa na REDIV – Rede Iberamericna de Videodanza selecionada na Proac Internationalization 2018, no Amigos da Casa 2019 e REDIV Paraguai Pro Helvética 2019. Participação como IMARP na Bienal de Dança de Madri 2019, Festival Latino-Americano de Dança Contemporânea – Dança a Deriva - São Paulo / SP e VideodanzaBA na Argentina. Além de organizar a Mostra International de dança - Imagens em Movimento - Video Dança com a participação do Centenário Mercy Cunnigham  com Trevor Carlson.

Em 2020 é selecionada pelo residência Iberescena com o projeto CorpXs Dissidentes.