Convidamos os participantes da oficina a experimentarem algumas estratégias de criação que foram utilizadas no decorrer do processo de criação dos trabalhos da Companhia Flutuante: "Disseram que eu era japonesa", “E eu disse:” e "O Japão está aqui?" , com orientação da coreógrafa e dançarina Leticia Sekito.
Há um interesse em descobrir a plasticidade e a possibilidade do corpo transitar por estados de identidade diferenciados. Surgem algumas questões a serem abordadas na oficina:
Como construir esse corpo-imagem em movimento?
Quais ações ou situações físicas podem caracterizar cada estado de identidade?
Como podemos escolher as relações entre a intenção, a imagem e a ação do corpo com intensidades diferenciadas?
Vamos trabalhar na primeira parte do encontro com explorações e improvisações para afinar a atenção e estimular a percepção do corpo no espaço-tempo, a relação do participante com seus espaços corporais internos, a relação do seu movimento com o espaço-tempo e simultaneamente o seu corpo com os outros corpos. Na segunda parte de cada encontro, vamos entrar mais especificamente na questão da possibilidade de transitoriedade de identidades do corpo, contando com o potencial criativo de cada um. Vamos sugerir também algumas estratégias de criação coreográfica, além de mostrar em DVD trechos ilustrativos do trabalho da companhia.
Este workshop é destinado a pessoas que se interessam em trabalhar seu corpo na dança com autonomia e curiosidade criativa.
Público: estudantes e profissionais dançarinos, atores, performers que se interessem pela proposta.
Faixa etária: a partir de 15 anos a adultos
Numero máximo de participantes: 20 (conforme área destinada ao workshop).
- Chão de madeira ou linóleo próprio para dança
- Aparelho de som para CD
- Área mínima de 7mx8m
Material para a oficina:
- Papel A4 reciclável
Letícia Sekito, dançarina e coreógrafa paulistana, dirige a “Companhia Flutuante”, trabalha com improvisação, criação coreográfica e performance.
De
Tem se interessado na relação entre corpo e cultura na dança, como na trilogia para solo composta de: "Disseram que eu era japonesa" (CCBB-2004), "E Eu disse:” (Rumos Dança Itaú Cultural 2007) e “O Japão está aqui?” (Exposição Tokyogaqui 2008). Desde 2004 tem recebido apoio cultural da Fundação Japão/São Paulo para dar continuidade ao seu processo artístico.
No primeiro semestre de 2009 com o prêmio PROAC de Circulação pela Secretaria de Estado da Cultura, vai re-estrear o espetáculo “E eu disse:”, em várias cidades do interior de São Paulo. O solo foi realizado com o prêmio Rumos Dança Itaú Cultural 2006/07.
Em 2008, no âmbito das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, participou de várias atividades: a convite do Ministério das Relações de Negócios Estrangeiros do Japão, esteve nas cerimônias oficiais em Tóquio e Kobe; residência artística em Quioto, Kobe e Osaka, com apoio do Ministério da Cultura; Semana da Cultura Japonesa,
Desenvolve parcerias com a vídeo artista Kika Nicolela, como iluminador André Boll, a iluminadora Ligia Chaim, com o sonoplasta Jorge Peña, com o músico Camilo Carrara, entre outros. Trabalhou no Estúdio Nova Dança de