Oficina Cadastrada

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A proposta desta oficina de composição coreográfica é trabalhar com quatro qualidades de movimentação pesquisadas no processo de criação de "Alvéolos" e que serão abordadas nesta oficina como ferramenta para composição coreográfica.


Nesta proposta de composição, cada indivíduo organiza suas próprias possibilidades possíveis de abordar corporalmente estas ferramentas propostas gerando um diálogo com outros corpos baseado na improvisação e nas combinações destas ferramentas.


Como estrutura de instrumentalizar aos participantes para realizarem improvisação das ferramentas citadas abaixo são propostos exercícios de manipulação e de reorganizações corporais e conversa sobre os estímulos gerados no ambiente urbano.

A primeira ferramenta a ser estudada é fragmentação e articulação dos membros inferiores pelos membros superiores, a disposição destes em dobras e torções e peso com a combinação de fatores do sistema Laban:

Primeira ferramenta: "socar" (dinâmica de movimentação direta, forte e acelerada com o "deslizar" (direto, leve e desacelerado).


A segunda ferramenta é o estudo do equilíbrio pelo peso da bacia e projeção dos membros superiores com a combinação sistema Laban: "flutuar" (indireto, leve e desacelerado e o "socar" (direto, forte e acelerado).


A terceira qualidade de movimentação aborda desvio, com deslizes internos, de obstáculos em trajetos ou caminhos pré-determinado por cada um. Na combinação do "torcer" (indireta, forte e desacelerada) com o "pontuar" (direto, leve e acelerado).


A quarta dinâmica parte de reverberações que estímulos cotidianos provocam no corpo.Nesta qualidade são observadas tensões no corpo e transferência de peso em movimentos circulares ascendentes com combinação: "flutuar" (indireto, leve e desacelerado) com o "açoitar" (indireto, forte e acelerado).


A oficina aborda, além dos focos físicos, conversa e discussões sobre as constantes adaptações que realizamos no ambiente urbano. Sob as questões:

Com tantas reações provocadas no corpo diante aos estímulos de uma grande cidade, necessários à sobrevivência, como se dá a higiene do corpo ou, pelo menos, como regular o grau de permeabilidade do fluxo da atualidade?

Como e o que acontece quando estes estímulos cotidianos, que permeiam o corpo, são recolocados em outro ambiente?





 

Chão de madeira

Aparelho de som


Público Alvo:

Estudantes de dança, teatro, performers e artes visuais com alguma experiência em exercícios corporais.


Faixa etária: a partir de 18 anos.


Número máximo de participantes: 15


 

Currículo


Tatiana Melitello é criadora em dança. Formada em Comunicação Social e bailarina (drt 19746). Em sua formação artística estão os professores do Estúdio Nova Dança, onde estudou de 1996 a 1999, Zélia Monteiro, Mariana Muniz, Maria Lúcia Lee.

Formada em Pilates pelo CGPA (Centro de Ginástica Postural Angélica), membro internacional do Pilates Method Alliance.


De junho a setembro de 2003, participou de oficinas de criação coreográfica com David Zambrano, Katie Duck (PIA Artists), Angelique Willkie (Park Studio, Henny Jurriens Foundation), Inãki Azpillaga (Wim Vanderkeybus Última Vez), Gabriel Castillo (DV8), entre outros, durante o Festival Julidans, em Amsterdã.


De 2000 a 2002, fez parte da Cia. de Cristina Salmistraro, tendo se apresentado, com o espetáculo “Rosso”, na ECA/USP (Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo), na Faculdade de Dança e Movimento da Universidade Anhembi-Morumbi, Centro Cultural Banco do Brasil e Teatro Sérgio Cardoso. Nesse período, desenvolveu o solo “Amba”, apresentado na Casa das Rosas, em São Paulo.


Em dezembro de 2003, desenvolveu, em parceria com o artista plástico Eduardo Verderame e o Esqueleto Coletivo, a performance multimídia “Da Criação Da Destruição”, no Sesc Paulista.

Desenvolveu e apresentou o solo “A Troco”, no projeto Feminino na Dança, para o Centro Cultural São Paulo, em junho de 2005.


Desde 2004, trabalha como criadora-intérprete do Núcleo Artérias, dirigido por Adriana Grechi, que orientou e dirigiu o espetáculo “Por que Nunca Me Tornei um/a Dançarino (a)”, selecionado na 8º edição do Cultura Inglesa Festival, no Viagem Teatral Sesi e pelo FID (Fórum Internacional de Dança). Também em 2005 o espetáculo recebeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte como “Melhor Pesquisa em Dança”.


Em 2006, desenvolveu e interpretou “Poemas para Dançar”, inspirado em poemas de Alexandre Barbosa de Souza e Fabrício Corsaletti, com os dançarinos Ricardo Iazzetta e Key Sawao, dentro do projeto Flerte Literário do Sesc Pinheiros, em São Paulo.


Em 2006 apresenta performance "Fetiche do Clichê do Chic" no “Bazar Utopias” dirigido por Adriana Grechi, realizado no Estúdio Move.


Em 2007 participa como intérprete-criadora do Núcleo Artérias o espetáculo “Ruído”, selecionado pela terceira edição da mostra Rumos Dança Itaú Cultural sob a direção de Adriana Grechi.


Em 2008 circula, dentro do projeto do Fomento, com o espetáculo Ruído 5.1 se apresentado na Caixa Cultural de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.


Em 2008 participa do espetáculo Fronteiras Móveis de Adriana Grechi (premiado pelo APCA).


Também em 2008 é contemplada pelo Pac -Pesquisa e Investigação em Dança para criação e interpretação do solo de dança Alvéolos apresentado na Oficina Cultural Oswald de Andrade e Teatro Itália (Teatro de Dança) e Teatro Fábrica.