A Fundação Nacional de Artes – Funarte, por meio de sua Coordenação de Circo, vinculada ao Centro de Artes Cênicas da instituição, lamenta o falecimento do acrobata, equilibrista, ator, músico, trapezista e palhaço Chumbrega. O multifacetado artista morreu aos 77 anos, vítima da Covid-19, no dia 3 de agosto de 2020.
Nascido em Birigui, São Paulo, em 1943, Athos Silva Miranda era filho de Fred Miranda e Alzira Silva, e ganhou o nome de palhaço Chumbrega do tio Granval Galeguito, também artista circense. Athos trabalhou nos circos Di Roma, Spacial, Charles Barry, Stankowich, Beto Carrero e Marcos Frota.
Chumbrega fazia parte da terceira geração de uma família circense, que teve início com seus avós de origem romena e austríaca. Atualmente, os filhos e netos do palhaço dão continuidade à tradição no circo, perpetuando o legado deixado por ele e seus antepassados.
A perda de Chumbrega foi muito lamentada nas redes sociais. Uma das homenagens partiu do amigo e ex-colega de trabalho Marcos Frota. “Se despede hoje, com honra e dignidade, um grande artista do circo brasileiro. Obrigado, Chumbrega!”, disse o artista no vídeo divulgado nos stories do Instagram.
O Centro de Memória do Circo, de São Paulo, também expressou a tristeza pela morte do artista através de sua página no Facebook. ” O Circo está de luto, perdeu mais um de seus filhos ilustres, mais um mestre de suas artes, seus saberes e sua história. (…) Descanse em paz, Chumbrega, agora em sua eternidade. Nós que aqui ficamos te aplaudimos de pé.”