Domitila: ópera sobre um histórico amor proibido

Foto: divulgação

As cartas trocadas entre D. Pedro I e Domitila vão para os palcos
de cinco cidades do Sul e do Centro-Oeste, com entrada franca

Estréia: 27 de outubro, quarta-feira, em Porto Alegre (RS)ara “Domi

A ópera de câmara “Domitila”, contemplada com o Prêmio Circuito Funarte de Música Clássica, se apresenta no dia 27 de outubro, quarta-feira, em Porto Alegre (RS), no Theatro São Pedro, às 12h30. O espetáculo segue, depois, em temporada para Joinville (SC), Cuiabá (MT) e Mato Grosso do Sul, em Campo Grande e Dourados. Todas as apresentações têm entrada franca.

A montagem de João Guilherme Ripper é baseada nas cartas trocadas entre o Imperador D. Pedro I e sua amante, Domitila de Castro – a Marquesa de Santos. Desde as primeiras mensagens, com galanteios do Imperador, passando por momentos de grande intimidade, até chegar ao triste desfecho da relação, os textos são o documento vivo de um amor proibido. Ele ficou na história do Brasil e gerou frutos, que provocaram uma dicotomia na Família Real: o casal teve quatro filhos, dos quais sobreviveram duas meninas. Há relatos sobre mais de duzentas cartas trocadas por Domitila e D. Pedro. Mas somente 143 foram documentadas, das quais muitas não são mais encontradas – teriam sido eliminadas.

A ópera da Companhia Versátil de Música, para soprano, piano, violoncelo e clarinete, procura humanizar a personagem histórica, vivida por Maíra Lautert. A concepção da montagem é simples, mas prima pela beleza, e valoriza a interpretação de Maíra, extraindo da cantora uma intensa carga dramática. “Domitila” foi composta em março de 2000 por João Guilherme Ripper e apresentada pela primeira vez no Centro Cultural Banco do Brasil, na Série Palavras Brasileiras. Nesta versão, o papel título foi interpretado pela soprano Ruth Staerk, dirigida por André Heller Lopes.

Domitila”
27 de outubro a 3 de novembro
Porto Alegre (RS), Joinville (SC), Cuiabá (MT), e no Mato Grosso do Sul,
Campo Grande e Dourados (MS)

Ópera de João Guilherme Ripper
Direção cênica: Luiz Kleber Queiroz
Direção musical: Priscila Bomfim
Soprano: Maíra Lautert
Com Priscila Bomfim (piano), Thiago Tavares (clarinete) e Mateus Ceccato (violoncelo)
Cenário e figurino: Tiago Luna
Realização: Companhia Versátil de Música
Projeto contemplado com o Prêmio Circuito Funarte de Música Clássica 2010
Entrada franca

Programação de apresentações

Porto Alegre (RS)
27 de outubro, quarta-feira, às 12h30, no Theatro S. Pedro

Joinville (SC)
28 de outubro, quinta-feira, às 20h, na Escola do Teatro Bolshoi

Cuiabá (MT)
30 de outubro, sábado, às 20h, no Teatro Universitário da Universidade Federal do Mato Grosso

Campo Grande (MS)
1º de novembro, segunda-feira, às 20h30, no Teatro Glauce Rocha da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Dourados (MS)
3 de novembro, quarta-feira, às 20h, no Teatro Municipal de Dourados

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Mais informações
Companhia Versátil de Música
E-mail: ciaversatildemusica@gmail.com