“Nomes do pai” está em cartaz de 8 a 31 de julho, na Sala Carlos Miranda – Complexo Cultural Funarte São Paulo. A montagem sem palavras da Companhia da Memória é livremente inspirada nas obras “Carta ao Pai”, de Franz Kafka (1883-1924), e “Cartas a um Jovem Poeta”, de Rainer Maria Rilke (1875-1926).
A peça põe em questão a cultura patriarcal. A atitude de um pai rigoroso e inflexível, que pretende criar o filho à sua semelhança, provoca violentos conflitos familiares. O protagonista descobre, na solidão e na escrita, uma forma de fugir ao desespero e não se deixar esmagar pela imagem paterna. Segundo a Companhia da Memória, o projeto “Nomes do Pai” nasceu, no final de 2007, da necessidade da investigação artística voltada para construir uma obra que abrangesse, de forma sincera e profunda, o tema da paternidade.
A Companhia tem como linha principal de pesquisa o diálogo com o teatro russo, particularmente com as propostas de Konstantin Stanislawski. A investigação profunda e minuciosa do trabalho do ator, a recriação de clássicos da literatura e da dramaturgia e a utilização da intertextualidade – a produção do texto a partir de vários outros, a eles superpostos – são algumas das suas propostas de pesquisa.
“Nomes do Pai”
Sextas-feiras, às 21h30; sábados e domingos, às 17h
Dramaturgia: Luís Alberto de Abreu
Direção: Ruy Cortez
Realização: T-Arte Produções Artísticas e Companhia da Memória
Sala Carlos Miranda – Complexo Cultural Funarte São Paulo
Endereço: Alameda Nothmann, 1058, Santa Cecília
São Paulo (SP)
Telefone: (11)
Ingressos: R$ 20. Meia-entrada: R$ 10
A bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Duração: 80 min
Recomendação etária: 14 anos
Capacidade da Sala: 64 lugares