Florilégio musical, que estreia nesta sexta, 19 de outubro, às 19h, no Teatro Dulcina, apresenta clássicos de grandes compositores nacionais e internacionais dos anos 50. Em cartaz até 4 de novembro, de sexta a domingo, sempre às 19h, o espetáculo integra a programação do Dulcina em Cena, projeto vencedor do edital de ocupação do teatro da Funarte, na Cinelândia, centro do Rio.
Florilégio musical marca o reencontro nos palcos de Mira Haar e Carlos Moreno, depois de 25 anos sem se apresentarem juntos. A dupla celebra a amizade e a parceria interpretando 40 canções de autores nacionais e internacionais, como Lupicínio Rodrigues, Herivelto Martins, Billy Blanco, Carlos Gardel e Edith Piaf. Poesia e humor permeiam o roteiro do musical, com direção de Elias Andreato.
De outubro de 2012 a março de 2013, o projeto de ocupação Dulcina em Cena vai apresentar 16 espetáculos de teatro, dança e circo, para crianças e adultos, além de oficinas, performances, mesa redonda e ciclo de leituras. O Grupo Galpão, a Focus Cia de Dança e a Cia Aérea de Dança estão entre as atrações.
A programação múltipla do projeto contemplado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte foi elaborada para trazer ao palco do Teatro Dulcina musicais consagrados, companhias de dança contemporânea, de hip hop e espetáculos de circo. Outro objetivo do projeto Dulcina em Cena é promover a integração de diferentes linguagens com programação de diferentes estados do Brasil, como Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e Minas Gerais, além de divulgar novos talentos das artes cênicas e estimular a formação de profissionais ou interessados no fazer artístico, por meio de oficinas.
Um diferencial apresentado pelo projeto é a criação do PASSAPORTEDULCINA, com descontos progressivos para quem assistir regularmente à programação do espaço. Para cada espetáculo assistido, no período de sexta a domingo, o espectador receberá uma cartela, com direito a 20 % de desconto em outro espetáculo da programação de final de semana ou 50% de desconto na programação de quartas e quintas. A cada cinco espetáculos assistidos, o espectador ganha um ingresso gratuito, de acordo com a disponibilidade da lotação da casa. O projeto visa também garantir o acesso ao teatro a crianças, jovens e adultos de baixa renda, por meio de parcerias com escolas públicas e ONGs.
Durante a ocupação, o Teatro Dulcina vai oferecer ao público adulto, de sexta a domingo, espetáculos musicais. As quintas-feiras serão reservadas aos artistas e companhias de dança e circo, e os sábados e domingos aos espetáculos infantis. A programação prevê, ainda, a realização de mesa redonda sobre temas pertinentes ao universo das artes cênicas; oficinas gratuitas de teatro musical; de dança contemporânea para portadores de Síndrome de Down; de cenografia e de circo e técnicas circenses.
DULCINA EM CENA
Florilégio musical
De 19 de outubro a 4 de novembro
Sexta a domingo, às 19h
Fermentado com poesia e humor, brindando a amizade que une os dois amigos e atores há mais de 40 anos, o espetáculo marca o reencontro de ambos no palco, depois de 25 anos. Mira e Carlos interpretam clássicos de grandes compositores nacionais e internacionais dos anos 50, como Lupicínio Rodrigues, Herivelto Martins, Billy Blanco, Carlos Gardel e Edith Piaf.
Florilégio musical intercala números musicais e trechos de poesia.
São 40 músicas no repertório, divididas em sete blocos (abertura, internacional, ufanista, natureza e sertão, flores, humor e celebração final). O repertório vai desde o instrumental Abismo de rosas, de Dilermando Reis (imortalizado no violão de Toquinho), passa por Onde anda você e Samba em prelúdio, de Vinicius de Moraes e Asa Branca, de Luiz Gonzaga.
Ficha técnica:
Direção Geral – Elias Andreato
Elenco – Carlos Moreno e Mira Haar
Arranjos e Direção Musical – Jonatan Harold
Roteiro – Mira Haar, Carlos Moreno e Elias Andreato
Músico tecladista – Jonatan Harold
Cenários e Figurinos – Mira Haar
Design de Luz – Elias Andreato
Duração: 50 minutos
Classificação etária: Livre
Figuras Amarelas
Com Márcio Cunha Dança Contemporânea
De 20 de outubro a 4 de novembro
Sábados e domingos, às 16h
Espetáculo de dança contemporânea, voltado para o público infantil, livremente inspirado nos artistas plásticos paulistas, Gustavo Pandolfo e Otávio Pandolfo, mais conhecidos como OsGemeos.
Em Figuras Amarelas, os objetos de cena vão delimitando o espaço cênico, construindo cenários, ganhando vida e sendo a ponte de ligação entre os intérpretes. A dança nasce da relação direta com os objetos cênicos e de posturas físicas estudadas a partir de algumas obras dos artistas plásticos.
A trilha sonora original de Leonardo Miranda, composta especialmente para o espetáculo, é inspirada na cultura regional brasileira e nas canções infantis, enriquecendo a dramaturgia do trabalho e conduzindo a roteiros de histórias, onde o narrador é o público.
A animação gráfica de Renato Vilarouca transporta os personagens a novas aventuras, como num livro de imagens em que o texto é desnecessário.
Figuras Amarelas mistura texturas, cores, estampas, brasilidade, infância, realidade, lembranças, sonho e emoções em uma grande viagem itinerante pelo inconsciente, onde a criança tem, enquanto espectadora, liberdade e autonomia para criar.
Ficha técnica:
Concepção e direção – Márcio Cunha
Intérpretes criadores – Fabiano Nunes, Carolina Bahiense e Michelle França
Assistente de direção e ensaiadora – Renata Reinheimer
Trilha sonora original – Leonardo Miranda
Videografismo – Irmãos Vilarouca
Desenho de luz – Leandro Barreto
Figurino e objetos de cena – Renata Lamenza
Direção de produção – Verônica Fernandes
Realização – NKV Produções Artísticas
Duração: 45 minutos
Classificação etária: livre
Comédia Carioca
De 24 de outubro a 21 de novembro
Quartas, às 21h
Criado em 2009, o show já foi apresentado no Teatro das Artes e no Teatro Clara Nunes e, agora, chega ao Teatro Dulcina. O grupo de stand-up comedy também se encontra em uma nova fase, totalmente reformulado. O projeto passa a funcionar como uma cooperativa de humoristas, que conta com cerca de 20 nomes. Os comediantes buscam dialogar com outros elementos teatrais que fogem do stand-up clássico.
Ficha técnica:
Direção geral – Marcos Castro
Texto e elenco – Marcos Castro, Rafael Studart, Filipe Pontes, Paulo Carvalho, Ulisses Mattos, Sil Esteves, Lucas Moreira, Raphael Ghanem, Raul Franco, Paulo Vinnicius, Henrique Fedorowicz, Léo Ramos, Junior Chicó, Richard Rebelo, Pedro Pan, Ramon Ribeiro, Anderson Gago, Hugo Veríssimo.
Produção – Luciana D’Aulizio
Trilha sonora – Alessandro Isensee
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos
As canções que você dançou pra mim
Com a Focus Cia de Dança
De 1º a 29 de novembro
Quintas-feiras, às 19h
Quatro casais são embalados por um grande pot-pourri com 72 canções interpretadas pelo cantor e compositor Roberto Carlos. Músicas que marcaram épocas e que já se tornaram clássicos da MPB aparecem como mote principal para mais uma produção da Focus.
As canções que você dançou pra mim é um espetáculo para todas as idades, para qualquer pessoa, em qualquer tempo, onde a dança e a música aparecem num casamento perfeito. O espetáculo foi eleito pelo jornal O Globo, como um dos dez melhores espetáculos de 2011.
Ficha técnica:
Direção, concepção, coreografia – Alex Neoral
Direção de produção – Tatiana Garcias
Iluminação – Binho Schaeffer
Criação e edição musical – Alex Neoral
Figurinos e visagismo – André Vital
Ambientação cênica – Marcio Jahu
Confecção de figurinos – Jacira Garcias
Programação visual – Gabi Caspary
Com Alex Neoral, Carol Pires, Clarice Silva, Lucas Nunes, Marcio Jahú, Marisa Travassos, Mônica Burity e Rodrigo Werneck
Realização – Neoral Garcias Produções Artísticas LTDA
Tio Vânia (aos que vierem depois de nós)
Com o Grupo Galpão
De 10 a 11 de novembro
Sábado e domingo, às 19h
No ano em que completa 30 anos de teatro e vida, o Grupo Galpão reapresenta Tio Vânia (aos que vieram depois de nós). A direção é de Yara de Novaes, uma das talentosas diretoras da nova geração. A peça faz parte do projeto “Viagem a Tchékhov”, lançado pelo Grupo Galpão em 2011.
Peça escrita em 1897 por Anton Tchékhov, “Tio Vânia” tem como tema central a perda inevitável das ilusões e a consequente necessidade do homem de se reinventar e de enfrentar o futuro. Ambientada em uma decadente propriedade rural russa, no final do século XIX, o texto aborda, de maneira profunda e delicada, o amor, o desejo, a passagem do tempo, o declínio físico, a aridez da existência, o desalento, a aniquilação dos sonhos, e inclui, surpreendentemente, uma mensagem atravessada de fé.
Ficha técnica:
Texto – Anton Tchékhov
Direção – Yara de Novaes
Tradução e adaptação – Grupo Galpão
Cenografia e figurino – Márcio Medina
Iluminação – Pedro Pederneiras
Preparação corporal e assessoria de movimento cênico – Mônica Ribeiro
Trilha sonora e música original – Dr Morris
Produção musical – Pedro Durães
Músico – Felipe José
Direção de produção – Gilma Oliveira
Produção – Grupo Galpão
Com Antonio Edson, Arildo de Barros, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Paulo André, Teuda Bara e Mariana Lima Muniz (atriz convidada).
Duração: 90 minutos
Classificação etária: 12 anos
Bette Davis e a máquina de Coca-Cola
De 16 de novembro a 2 de dezembro
Sábado a domingo, às 19h
No espetáculo, a companhia Teatro de Nós volta ao universo adulto com uma comédia. A peça é escrita por Renata Mizrahi – baseada no esquete homônimo de Jô Bilac – com colaboração do diretor Diego Molina e dos atores. As neuroses urbanas e contemporâneas são o tema de Bette Davis e a máquina de Coca-Cola.
A peça mostra situações extremas do modo de vida do homem contemporâneo, a fim de provocar no espectador uma reflexão consistente e bem-humorada. Os personagens são pessoas comuns, moradores da periferia do Rio de Janeiro, que não aguentam a pressão do dia a dia frenético da cidade grande e acabam desenvolvendo, involuntariamente, curiosas válvulas de escape, como forma de suportar as situações a que são submetidos no dia a dia.
Bette Davis e a máquina de Coca-Cola é o sétimo espetáculo da companhia Teatro de Nós, que desde a sua fundação, em 2005, realiza um trabalho continuado de investigação teatral, sempre apresentando textos inéditos e formando novas parcerias artísticas.
Ficha técnica:
Texto – Renata Mizrahi e Jô Bilac com colaboração coletiva do diretor Diego Molina e os atores do espetáculo
Direção e cenografia – Diego Molina
Com César Amorim, Anderson Cunha, e Carine Klimeck
Figurinos – Bruno Perlatto
Iluminação – Anderson Ratto
Trilha sonora – Isadora Medella
Direção de produção – Maria Alice Silvério Lima
Produção e realização – Cia. Teatro de Nós
A pequena vendedora de fósforos
De 17 de novembro a 2 de dezembro
Sábados e domingos, às 16 h
Adaptação de Denise Crispun para o conto infantil “A pequena vendedora de fósforos”, de Hans Christian Andersen. O texto mostra a história de Maria, a menina pobre que vive o sonho de uma vida melhor, sempre às voltas com as lembranças da falecida avó, enquanto trabalha para ajudar o pai.
A história trata, de forma leve e poética, de temas como transformação, esperança, perdas e solidão. O projeto foi contemplado com o Prêmio Montagem Cênica 2011, parceria entre Secretaria de Estado de Cultura do RJ, Petrobras e Nova Sociedade e foi indicado pela revista Veja como os cinco melhores espetáculos infantis da temporada.
Ficha técnica:
Texto – Hans Christian Andersen
Idealização e coordenação artística – Dayse Pozato
Adaptação – Denise Crispun
Direção – Lúcia Coelho
Direção musical – Marcelo Alonso Neves
Coreografia – Paulo Trajano
Cenografia – Carlos Alberto Nunes
Iluminação – Djalma Amaral
Figurino – Ney Madeira, Pati Faedo e Dani Vidal / Espetacular Produções
Programação visual – Manifesto Design
Produtoras associadas – Verônica Fernandes e Dayse Pozato
Com Dayse Pozato, Beth Lamas, Paulo Trajano
Acordeonista – Joana Araújo
Realização – NKV Produções Artísticas
Duração: 60 minutos
Classificação etária: livre
Cabaré Dulcina
De 28 de novembro a 19 de dezembro
Quartas-feiras, às 19h
O musical usa a linguagem de um cabaré para contar eventos históricos que transformaram a Praça Onze, no Rio. O espetáculo começa no início do século XX com a reurbanização da área, que vem a ser o primeiro “bota-abaixo” de casas e prédios que deslocou a população para o Morro da Favela, a primeira favela da cidade. A peça também inclui o nascimento do choro, do maxixe, do samba, da construção das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, da demolição da Zona do Mangue e as repercussões dos atuais Choques de Ordem. Toda essa história é permeada pelas músicas de Gabriel Moura, compostas especialmente para a montagem.
Cabaré Dulcina reflete a pluralidade da região, misturando atores jovens e velhos, novatos e profissionais, músicos, cantores, mágicos, bailarinos e sambistas, numa aproximação da diversidade cultural que marcou uma época. O espetáculo aborda o assunto da perspectiva do povo e sua reação a todas essas transformações.
Corvos e girassóis
De 8 a 20 de dezembro
Quintas-feiras, às 19h
Com Márcio Cunha Dança Contemporânea
Livremente inspirado nas obras singulares de Van Gogh, o espetáculo dá continuidade às pesquisas desenvolvidas pela Cia., na qual o diretor Márcio Cunha investiga possíveis relações entre artes plásticas e dança.
Em Corvos e girassóis, o desafio foi construir um espetáculo em que as relações humanas, com seus conflitos e inquietudes e toda a carga dramática e dualística das obras de Van Gogh, estivessem presentes no movimento do intérprete.
As últimas obras de Van Gogh foram o ponto de partida da criação, que traz dois intérpretes com suas experiências particulares, seis cadeiras, plateia em cena, e todo o espaço do teatro se transformando na cena. Com trilha sonora original, Corvos e girassóis propõe o movimento iluminado, sinuoso e colorido. As partituras de movimento têm liberdade de composição; o intérprete e a plateia têm um novo quadro pintado a cada instante. Assim, movidos pelo desejo e pela consciência estética, os intérpretes são criadores dos próprios quadros. As músicas, em muitos momentos cíclicas, progressivas ou delicadas, sugerem estados internos e criam o ambiente do espetáculo.
Ficha técnica:
Concepção e direção – Márcio Cunha
Intérpretes criadores – Renata Reinheimer e Márcio Cunha
Trilha sonora- Leonardo Miranda e Tássio Ramos
Desenho de luz – Leandro Barreto
Figurino e fotografia – Maria Clara Wermelinger
Direção de produção – Verônica Fernandes
Realização – NKV Produções Artísticas
Classificação etária: 12 anos
Duração: 50 minutos
Anjo Malaquias
De 7 a 23 de dezembro
Sexta a domingo, às 19h
“Dois artistas andarilhos, puxam sua carroça cheia de quinquilharias pelas estradas da vida, convivendo com os elementos da natureza e apresentando seu espetáculo de som e poesia.”
Anjo Malaquias põe em primeiro plano a vida e a obra do consagrado poeta gaúcho Mario Quintana (1906-1994), através de um roteiro costurado a quatro mãos pela escritora gaúcha Eloi Calage e por Afonnso Drumond, que divide o elenco da montagem com Fabrício Polido.
O espectador é levado, por meio de uma atmosfera onírica, a percorrer a história de Quintana, sendo apresentado ao universo íntimo do poeta. Recursos multimídia divididos em blocos temáticos traçam as várias facetas da vida e da obra do escritor gaúcho.
Anjo Malaquias, sucesso de público e da crítica especializada, foi indicado ao Prêmio Shell pelo roteiro, além de ganha cinco prêmios no Festival de Teatro da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro: melhor espetáculo, melhor direção, melhor roteiro, melhor iluminação e melhor ator coadjuvante.
Ficha técnica:
Autor – Mario Quintana
Roteiro – Eloi Calage e Afonnso Drumond
Direção geral – Delson Antunes
Direção musical e música original – Daniel Belquer
Com Elenco Afonnso Drumond e Fabrício Polido
Direção de movimento – Luciana Bicalho
Supervisão – Camilla Amado
Iluminação – Jorginho de Carvalho
Figurinos e adereços – Ney Madeira
Assistente de figurino e envelhecimento – Júlia Marina
Concepção de cenários – Afonnso Drumond
Supervisão cenográfica – Ney Madeira
Realização – Da Personna Produtora de Arte Dramática Ltda.
Duração: 70 minutos
Classificação etária:
Menininha
De 8 a 23 de dezembro
Sábados e domingos, às 16h
Espetáculo musical infantil que faz toda a família viajar nas ondas sonoras do melhor da MPB para crianças de todos os tempos. Entre as canções dos discos Arca de Noé 1 e Arca de Noé 2, de Vinícius de Moraes, e Casa de Brinquedos, de Toquinho, são encenados momentos mágicos, lúdicos e encantadores da infância.
No palco, diferentes linguagens artísticas se misturam harmoniosamente numa alquimia para mostrar o ciclo de crescimento da “menininha” e de sua “mãe”, também menina. Música cantada e instrumental, teatro e teatro de títeres são apresentados num grande quarto de brinquedos, no qual elenco e público vivem juntos a aventura de cada descoberta da Menininha.
A peça ainda conta com uma música “emprestada” de Chico Buarque e Edu Lobo, Ciranda de bailarina, que não poderia ficar fora do enredo. Uma trama tecida com responsabilidade e com respeito à inteligência do público infantil, ornada com preciosos detalhes e feita para adultos e crianças de todas as idades.
Ficha técnica:
Roteiro – Laura Castro e João Cícero
Direção – João Cícero
Supervisão – João das Neves
Consultoria em teatro de animação – Magda Modesto
Músicas – Vinícius de Moraes, Toquinho, Chico Buarque e Edu Lobo
Com Laura Castro e Marta Nobrega
Direção musical e piano – Filipe Bernardo
Cenário e programação visual – André Castro
Iluminação – Dani Sanchez
Figurino – Rodrigo Cohen
Produção executiva – Renata Peralva
Realização – JLM Produções Artísticas
Duração: 45min
Classificação: livre (indicado para crianças a partir de 2 anos)
Mistura e manda
De 10 a 31 de janeiro de 2013
Quintas, às 19h
Com a Cia Aérea de Dança
O coreógrafo João Carlos Ramos vê nos passos certeiros e desequilibrados do samba uma inspiração e um mistério a ser desvendado: como explicar a alegria contida numa roda de samba ou num salão de gafieira? Foi com a música do maestro Paulo Moura, que João encontrou o ingrediente que faltava para organizar todas as suas idéias e inspirações na criação de Mistura e manda.
O espetáculo traz a irreverência dos malandros cariocas e a galhardia dos salões de gafieira, expressões de tempos mais românticos temperadas por uma interpretação atual e bem humorada.
Ficha técnica:
Direção e coreografia – João Carlos Ramos
Músicas – Zeca Freitas, Severino Araújo, K-Ximbinho, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Didi, Maestrinho, Pixinguinha e Paulo Moura.
Arranjos e interpretação – Paulo Moura
Iluminação – Renato Machado
Direção de projeção de imagens – Daniel Souza
Imagens projeção – Wolnei Macena, André Gardemberg e Alex Almeida
Coreografia cochichando – Jorge Henrique e Luís Senseve
Dançarinos – Fábio Pergentino, João Carlos Ramos, Jorge Henrique, Luana Bezerra, Mariah Luna, Michelle Reis, Paula Souza e Wallace Araújo.
Duração: 55 minutos
Circo da Dulcina
De 9 a 30 de janeiro de 2013
Quartas, às 19h
Show de variedades circenses nas noites de quarta-feira. A programação será única a cada semana, com artistas circenses convidados.
Rádio Nacional
De 5 de janeiro a 3 de fevereiro
Sexta a domingo, às 19h
O musical narra a história de Araci, uma dona de casa exemplar, apaixonada pelo marido Abílio, funcionário dos Correios, boêmio inveterado e chegado a um rabo de saia. Araci, que vive para o lar e o marido, não tem amigos. Seu único prazer e encantamento são as canções e os programas da Rádio Nacional. Pelas ondas do rádio, Araci conhece e visualiza o mundo lá fora. A Rádio é sua única companhia, até o dia em que surge, na vida e no apartamento do casal, a vizinha Iolanda (o pecado, que mora ao lado). É essa mulher desquitada, livre, independente e muito bem relacionada, que escolhe seus programas e companhias, quem vai dar uma guinada na vida de Araci e Abílio.
O destino das flores
De 13 a 27 de fevereiro
Quartas, às 19h
Com Os Circondríacos
O espetáculo voltado a questões adultas, que põe em discussão temas como a sexualidade, o amor, as relações de poder e os princípios ético-filosóficos nas relações humanas.
O destino das flores conta um dia na vida de um escritor atormentado por suas ideias, envolto em situações que o fazem transgredir as fronteiras da lucidez. Isolado em seu escritório e mergulhado no ambiente onírico de suas lembranças, confunde o real e o imaginário tornando as personagens do seu subconsciente em seres reais que o transformam, pouco a pouco, em um escravo de seu próprio mundo.
O circo, o trapézio, contorção, equilíbrio, duo acrobático e malabarismo, transformam os espectadores em testemunhas oculares dos julgamentos, preconceitos e conflitos presentes na trama de uma forma singular e fascinante. Uma poesia declamada através da arte circense com o diferencial artístico de colocar a acrobacia a serviço da história e construir um teatro onde o corpo diz tanto quanto as palavras.
O destino das flores é um espetáculo franco-brasileiro criado pelo Grupo Circondríacos, em 2011, e produzido em parceira com a Escola Nacional de Circo do Rio de Janeiro e o CREAC – ARCHAOS (França).
Ficha técnica:
Direção – Raquel Rache de Andrade
Com Bruno Careiro, Guilherme Mouro e Patrícia de Sousa
Cenário e figurino – Tamara Torres
Roteiro – Bruno Carneiro
Vídeo maker – Tamara Torres
Classificação etária: 16 anos
Batalha do 1 Real
De 6 a 27 de março
Quartas, às 19h
A Batalha do Real se mistura à trajetória de sucesso de muitos músicos em destaque na cena, na atualidade. No palco, talentos de antes e de agora. O mesmo público que hoje vai aos shows e entoa as músicas dos rappers, esteve nas batalhas gritando, como juiz, e está consagrando novos MC´s que, em breve, terão seus sucessos entoados pela multidão. Alguns grupos se formaram no ambiente de batalhas, talentos reconhecidos pelo grande público cantaram seus primeiros refrões nos palcos da Brutal, no Rio, em São Paulo, pelo Brasil. Batalha do 1 Real se abre para gente nova que chega, reunindo a prata da casa em dia de celebração. DJ, solta o beat!
Pequenas peças
De 7 a 21 de março
Quintas, às 19h
Com a Cia da Ideia
“Minha alma mora em um lugar onde o tempo é lento. Meu corpo mora em um lugar onde o tempo é vento.”
Os contos de Clarice Lispector contam segredos que não se vê. Inspirado na obra da escritora, o espetáculo mergulha no universo feminino, revelando delicadamente os desejos, anseios e medos, mas também os prazeres, a fecundidade e a força de ser mulher.
Ficha técnica:
Coreografia – Sueli Guerra
Direção – Sueli Guerra e Alessandro Brandão
Textos – Renata Mizrahi
Dramaturgia – Alessandro Brandão e Sueli Guerra
Intérpretes criadores – Carolina Dworschak, Olivia Vivone, Edynei DConti, Sueli Guerra e Flora Bulcão
Figurino – Mardem Junior
Direção teatral – Alessandro Brandão e Sueli Guerra
Trilha original – Marcos Souza e Rodrigo Russano
Iluminação – Francisco Rocha
Fotografia, arte gráfica e vídeo – Renato Mangolin
Colaboradores – Claudia Canarim, Daniel Moragas, Gisele Alvim, Jean Gama, Priscila Vidca, Renato Cabral, Samuel Frare e Thiago Sancho
Direção de produção – Robert Litig
Realização – Cia da Ideia e Ana Carbatti Produções e Artes
Noel, o Feitiço da Vila
De 8 a 31 de março
Sesta a domingo, 19h
Espetáculo musical encenado por um grupo de treze atores e três músicos que interpretam, cantam e dançam. A peça resgata a história de um dos maiores artistas do Brasil, contando fatos históricos e culturais que influenciaram para sempre a música brasileira, tornando o espetáculo uma deliciosa e imperdível viagem a esse momento musicalmente tão rico de nossa cultura.
Ficha técnica:
Texto – Andréia Fernandes
Direção geral – Édio Nunes e Jorge Luis Cardoso
Direção musical – Wladimir Pinheiro
Com Aline Carrocino, Ana Carolina Rainha, Anna Claudiah Vidal, Arthur Rozas, Carla Verônica, Clara Santhana, Diogo Hudson, Gabriel Titan, Igor Tadeu,João Paulo Malvar, Patricia Costa, Pedro Arrais e Rodrigo França.
Duração: 60 minutos
Classificação etária:
Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro
(Metrô – Estação Cinelândia)
Rio de Janeiro (RJ)
(21) 2240-4879