Bodhar se apresenta na Sala Funarte Sidney Miller na sexta, dia 7

Bodah - Foto Sérgio Ferreira da Costa

Na sexta-feira, dia 7, às 18h30, na Sala Funarte Sidney Miller, o cantor e compositor Bodhar viaja pelas origens do samba no show “Samba e Tal” que dá nome ao seu CD. No repertório, sambas de roda, “calangosamba”, bossa nova, dentre outras expressões rítmicas. O Show faz parte do projeto Música na Cidade.

Autor e intérprete do hino do Duque de Caxias Futebol Clube e também de “Fruta Nordestina” – em parceria com Joquinha Gonzaga – sobrinho de Luiz Gonzaga, o compositor faz uma viagem pela diversidade do ritmo, mas na busca por manter uma unidade musical. Sucessos como: “Pensão Alimentícia” e “Prefiro as Feias”, fazem críticas sociais dosadas com pitadas de humor. Na música “Luz da Vila” ele homenageia o poeta do samba, Luis Carlos da Vila, em parceria com Rildo Pereira. As músicas “Pra Levantar Poeira”; “Chorando com a Gente”; “Batalhador”, “Deixa Florescer”, de sua autoria e ainda, ”Basta de clamares Inocência”, de Cartola; “Ontem, Agora, Amanhã e Sempre”, de Edinho do Samba e Márcio Monteiro, “Nova Ilusão”, de Claudionor Cruz e Pedro Caetano, dentre outras, estão no repertório.

A Sala Funarte Sidney Miller, oferece o projeto Música na Cidade, com shows durante a semana, sempre no horário das 18h30, com ingressos a R$ 20.

Na quarta-feira (5), Vicente Viola apresentou o show “Tudo Vale a Pena”, onde executou os seus maiores sucessos vencedores dos festivais estudantis, como a música “Samba do Trabalhador”, em 1980; suas composições como intérprete e músico solista em eventos nacionais e internacionais, como na II Bienal de Cuba; e, ainda, suas parcerias com Aldir Blanc e Paulinho do Bandolim. No repertório, sucessos como: “Pau de Atiradeira”, de Papalo Monteiro; “Almagesto”, de Vicente Viola e Kiko Chavez; “Missa Brejeira”, de Viola e Valéria Pisauro; “A Canção e o Poeta”, de Ubiratan Souza; “A Nossa profissão”, de Viola e Jatobá; “Povo da Terra Brasil”, de Carlos Papel, “Martelo Linfático”, de Viola e Renato Carvalho e “Nós”, de Viola e Cacau Leal, dentre outros. Além disso, Vicente fez um passeio por novas produções audiovisuais e literárias, cuja base são seus cursos de mestrado e doutorado.

Na quinta (6), Elaine Guedes apresentou o show Duas Línguas, em uma mistura de blues e MPB. A cantora contou com a participação de Antonio Quintella (voz) e Pedro Braga (violões, cavaquinho e bouzouki – um instrumento grego). O repertório incluiu composições próprias da cantora e de parcerias suas com Chico Cesar, Gary Lucas, Maurício Oliveira, além de “belas canções de Nelson Cavaquinho”, outras das décadas de 30 e 40, de Rezsö Seress e Richard Rodgers – com uma versão inédita de Elaine Guedes. “Tudo um pouco permeado pelo blues”, como ela explica. O repertório incluiu: Meu pobre blues, de Sérgio Sampaio; Sua estupidez, de Roberto Carlos/ Erasmo Carlos; Duas línguas, de Chico César/ Elaine Guedes; Black bird, de Lennon/McCartney; I’m a Fox, de Elaine Guedes/ Gary Lucas; Wait till you see her, de Richard Rodgers/ by Lorenz Hart (versão Elaine Guedes); Please send me someone to love, de Percy Mayfield; Pode sorrir, de Nelson Cavaquinho/ Guilherme Brito; Gloomy sunday, de Rezső Seress; Rapunzel, de Elaine Guedes/ Maurício Oliveira; Farrapo humano, de Luiz Melodia e Wonderful world, de Bob Thiele/George David Weiss.

Projeto Música na Cidade
Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte

Próxima apresentação da semana

Dia 7 de dezembro, sexta-feira, às 18h30
“Samba e Tal”, com Bodhar
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia)

Sala Funarte Sidney Miller
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Bilheteria: a partir das 15h
Classificação etária: A partir de 12 anos

Contatos
Centro de Música da Funarte – 2279-8601
Bilheteria: 2279-8087