“Essa febre que não passa” e oficina de interpretação são destaques no Glauce Rocha

Essa febre que não passa - Divulgação

A companhia pernambucana Coletivo Angu de Teatro traz para o palco do Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, o espetáculo Essa febre que não passa. Com direção de André Brasileiro e Marcondes Lima, a peça fica em cartaz até 16 de dezembro, de quinta a domingo, às 19h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A montagem é baseada no texto da jornalista Luce Pereira e lança um olhar sobre o universo feminino na contemporaneidade, de forma crítica e com humor ácido. A programação faz parte do projeto “Visões Coletivas – Nordeste Contemporâneo”, que ocupa o espaço da Funarte até março de 2013, e conta, ainda, com uma oficina gratuita de interpretação, com o tema Ator – Poesia em Carne Viva, de quarta a sexta, das 14h às 17h, com encerramento previsto para o dia 14 de dezembro.

No espetáculo teatral Essa febre que não passa, sete atrizes dão vida a personagens criados pela autora e adicionam fragmentos de suas próprias histórias pessoais. Cinco contos serão apresentados: Clóvis – um casal de mulheres deposita sobre um gato a possibilidade de salvação de uma relação já desgastada; Nomes – revela uma artista plástica quarentona que odeia o próprio nome, e sua predileção por palavras bonitas; Talvez já fosse tarde – uma garota fala sobre sua relação com a Tia Bernarda: figura delicada e inábil com afagos; Um Tango com Frida Khalo – duas irmãs empunham armas familiares, num pas de deux entre o amor e a mágoa; e Dora Descompassada – a dor e o desânimo são maiores que a vontade de prosseguir sozinha após o fim de um relacionamento.

A montagem da Cia. Coletivo Angu de Teatro circulou, em 2011, por Natal (RN), Salvador (BA), João Pessoa e Campina Grande (PB) e Fortaleza (CE). Este ano, o espetáculo recebeu vários prêmios no 18º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco; participou da mostra oficial do Festival de Teatro de Curitiba, do FILO (Festival de Teatro de Londrina) e do Festival de Vitória (ES). Realizou também quatro apresentações no mês de março, no Rio de Janeiro, dentro do projeto “Mambembão”, da Funarte, com grande sucesso de público. Em 2013, o grupo pernambucano completa 10 anos de trabalho, sendo o projeto “Visões Coletivas – Nordeste Contemporâneo”, contemplado no edital de Ocupação do Teatro Glauce Rocha 2012, sua primeira atividade comemorativa.

Oficina

A oficina de interpretação Ator – Poesia em Carne Viva será ministrada pelas atrizes Ceronha Pontes e Lili Rocha, com entrada gratuita, de quarta a sexta, até o dia 14 de dezembro. O ator-criador é o foco desse trabalho, dividido em dois módulos. O primeiro, de introdução ao método; e o segundo, sobre sua aplicabilidade na cena. São três as principais fontes norteadoras: Stanislávski – momento em que este se distancia do pensamento emotivo, investigando um caminho efetivo para o trabalho do ator, criando o referido método; Grotówski – avança consideravelmente com a técnica, aprofundando-se no trabalho psicofísico do ator e, ainda, a utilização das técnicas do professor Celso Nunes, que estagiou com Jerzy Grotówski, tornando-se  o introdutor de suas técnicas no Brasil.

Serviço:

“Visões Coletivas – Nordeste Contemporâneo”
Contemplado no Edital de Ocupação do Teatro Glauce Rocha 2012 / 2º Semestre

Espetáculo “Essa febre que não passa”
Cia. Coletivo Angu de Teatro
Texto: Luce Pereira
Direção: André Brasileiro e Marcondes Lima
Elenco: Ceronha Pontes, Hermila Guedes, Hilda Torres, Márcia Cruz, Mayra Waquim, Nínive Caldas e Lili Rocha
Temporada: De 6 a 9 e de 13 a 16 de dezembro (de quinta a domingo), às 19h
Duração: 80 minutos
Classificação: 16 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Oficina de Interpretação “Ator – Poesia em Carne Viva”
Com as atrizes Ceronha Pontes e Lili Rocha
Dias: 5 a 9 e 12 a 14 de dezembro (quarta a sexta), das 14h às 17h
Entrada gratuita

Local: Teatro Glauce Rocha – Av. Rio Branco, 179 – Centro – Rio de Janeiro
Telefone: 2220-0259

Saiba mais sobre o Visões Coletivas – Nordeste Contemporâneo