O projeto de ocupação do Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro, começa nesta quarta, 9 de janeiro, um “esquenta” para a festa de Momo, com o espetáculo Ai! O Grito de Carnaval dos Irmãos Brothers. O musical teatral circense conta a história do carnaval de rua brasileiro, desde a origem com o entrudo português, passando pelos tradicionais blocos e bailes de máscara até os dias atuais.
Na quinta, 10, é a vez de Mistura e manda, com a Cia Aérea de Dança, que traz ao palco do Dulcina a irreverência dos malandros cariocas e dos salões de gafieira numa interpretação atual e bem humorada.
O musical Cabaré Dulcina está de volta até 3 de fevereiro, de sexta a domingo, para contar eventos históricos que transformaram a Praça Onze, no Rio. Utilizando a linguagem de um cabaré e ambientado no início do século XX, o texto fala do primeiro “bota-abaixo” de casas e prédios para a reurbanização daquela área da cidade, do surgimento da primeira favela, no Morro da Favela, dos novos ritmos – choro, maxixe e samba – e da construção das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, além de outros acontecimentos.
Para a criançada, estreia no sábado, dia 12, o espetáculo Pano de Roda, que faz uma homenagem ao popular circo brasileiro que, sem recursos para manter uma lona, usava um tecido ao redor das arquibancadas.
Confira a programação.
Dulcina em Cena
Ai!!! O Grito de Carnaval dos Irmãos Brothers
De 9 a 30 de Janeiro
Quartas, 19 h
O musical teatral circense conta a história do carnaval de rua brasileiro, desde a origem com o surgimento do entrudo português, passando pelos tradicionais blocos e bailes de máscara até os dias atuais, de maneira descontraída e bem humorada. “Ai!!!” privilegia as musicas que tiveram origem no Rio de Janeiro e até hoje são tocadas por diversos blocos, que arrastam milhares de foliões pelas ruas da cidade, nos meses de fevereiro e março. O repertório do espetáculo é composto por marchinhas autorais dos Irmãos Brothers, além das tradicionais, conhecidas do grande público. Durante o espetáculo, os artistas se revezam nos instrumentos musicais e nas performances teatrais circenses, levando ao público à alegria contagiante do Carnaval e lembrando a história da festa popular mais famosa do Brasil.No final das apresentações, a sala teatral dá espaço a um grande baile, onde o público é convidado a se divertir.
Ficha Técnica:
Roteiro: Fábio Florentino
Direção: Alberto Magalhães
Direção de coreografia: Tatiana Miranda
Direção Musical: Pedro Tie
Figurino: Thaice Medeiros
Cenário: Renan Pinto
Elenco: Alberto Magalhães, Fábio Florentino, Tatiana Miranda, Bruno Carneiro, Sandro Louzada e Pedro TieMusicas autorais: Alberto Magalhães, Edmar da Rocha e Pedro Magalhães Produção: Pagu Produções Culturais
Realização: Irmãos Brothers
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
Mistura e manda
De 10 a 31 de janeiro
Quintas, às 19h
Com a Cia Aérea de Dança
O coreógrafo João Carlos Ramos vê nos passos certeiros e desequilibrados do samba uma inspiração e um mistério a ser desvendado: como explicar a alegria contida numa roda de samba ou num salão de gafieira? Foi com a música do maestro Paulo Moura, que João encontrou o ingrediente que faltava para organizar todas as suas idéias e inspirações na criação de Mistura e manda.
O espetáculo traz a irreverência dos malandros cariocas e a galhardia dos salões de gafieira, expressões de tempos mais românticos temperadas por uma interpretação atual e bem humorada.
Ficha técnica:
Direção e coreografia – João Carlos Ramos
Músicas – Zeca Freitas, Severino Araújo, K-Ximbinho, Dorival Caymi, Gilberto Gil, Didi, Maestrinho, Pixinguinha e Paulo Moura.
Arranjos e interpretação – Paulo Moura
Iluminação – Renato Machado
Direção de projeção de imagens – Daniel Souza
Imagens projeção – Wolnei Macena, André Gardemberg e Alex Almeida
Coreografia cochichando – Jorge Henrique e Luís Senseve
Dançarinos – Fábio Pergentino, João Carlos Ramos, Jorge Henrique, Luana Bezerra, Mariah Luna, Michelle Reis, Paula Souza e Wallace Araújo.
Duração: 55 minutos
Classificação: livre
Cabaré Dulcina
Até 3 de fevereiro
Sexta a domingo, às 19h
O musical usa a linguagem de um cabaré para contar eventos históricos que transformaram a Praça Onze, no Rio. O espetáculo começa no início do século XX com a reurbanização da área, que vem a ser o primeiro “bota-abaixo” de casas e prédios que deslocou a população para o Morro da Favela, a primeira favela da cidade.
A peça inclui o nascimento do choro, do maxixe, do samba, da construção das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. Também são contadas e cantadas a Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, a comunidade judaica, as polacas, a pequena África e a casa de Tia Ciata. Toda a história é permeada pelas músicas de Gabriel Moura, compostas especialmente para a montagem.
Cabaré Dulcina reflete a pluralidade da região, misturando atores jovens e velhos, novatos e profissionais, músicos, cantores, mágicos, bailarinos e sambistas, numa aproximação da diversidade cultural que marcou uma época. O espetáculo aborda o assunto da perspectiva do povo e sua reação a todas essas transformações.
Ficha técnica:
Supervisão: Antonio Pedro Borges
Direção: Vilma Melo e Édio Nunes
Direção musical e composição: Gabriel Moura
Elenco: André Locatelli, Andrea Bordadagua, Charles Fernandes, Francisco Salgado, Marcelo Capobiango, Mauro Lima, Milton Filho, Patrícia Costa, Patrícia Ferrer, Thiago Pach, Val Perré, Wanderley Gomes e Cyda Moreno como “Cafetina Dolores”.
Coro: Andrea Rangel, Berenice Moreno, Luiz Claudio Canaan, Mariana Paes, Melissa Euqueres, Mônica Lucia Flôres, Teresa Tostes, Vera Luz e Wanderson Luna.
Atores convidados: Andrea Bordadagua, Charles Fernandes, Cyda Morenix, Francisco Salgado, Marcelo Capobianco, Milton Filho, Patrícia Costa, Patrícia Ferrer, Thiago Pach, Val Perré e Wanderley Gomes.
Iluminação: Anderson Ratto e Binho Schaefer
Supervisão de cenário e figurino: Claudio Tovar
Cenário: Flavia Gilly e Felipe Ballesteiro Pereira Tomaz
Músicos: Nelson Freitas (piano), Ralphen Rocca (violão), Rodrigo Ferreira (baixo), Michel Nascimento (Bateria) e Humberto Araújo (saxofone)
Produção: Bianca Siqueira
Ass. Produção: Berenice Moreno
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Pano de Roda
12 de janeiro a 3 de fevereiro
Sábados e domingos, 16h
“Pano de Roda” é uma homenagem ao popular circo brasileiro que, sem recursos para ter manter uma estrutura de lona, utilizava um tecido para circundar as arquibancadas, pano este batizado como “tomara que não chova!”, um recurso circense tipicamente brasileira. A montagem traz esquetes tradicionais, em uma atmosfera lúdica e poética, baseado nos ensinamentos do mestre Zezito, o palhaço Pitomba, profissional que teve grande influência na formação dos palhaços da Cia Carroça de Mamulengos. Zezito participou de diversos momentos importantes na formação dos integrantes do grupo.
A Carroça de Mamulengos pretende realizar uma turnê itinerante com o espetáculo, na sua tradição de andarilhos. O grupo trabalha há mais de 35 anos pela preservação dos elementos que caracterizam as festas e folguedos brasileiros,apresentando espetáculos, autos e cortejos tradicionais do nordeste, em diversas regiões do país.
Ficha técnica:
Concepção, direção, dramaturgia, roteiro, bonecos, cenários e figurinos: Cia Carroça de Mamulengos
Direção musical: Beto Lemos
Atores brincantes: Schirley França, Francisco Gomide, Elen Carvalho, João Gomide, Matheus Gomide, Pedro Gomide, Isabel Gomide e Luzia Gomide Músicos em cena: Beto Lemos e Maria Gomide
Iluminação: Aurélio De Simoni
Cenografia: Carlos Alberto Nunes e Fernando Mello
Figurinos: Carlos Alberto Nunes
Produção executiva: Augusto Oliveira
Direção de produção: Sergio Saboya
Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro
(Metrô – Estação Cinelândia)
Rio de Janeiro (RJ)
(21) 2240-4879