Presidente da Funarte divulga programação paralela na Feira do Livro de Frankfurt

NOTA: Este texto foi redigido a partir da matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo, de 25 de junho de 2013

A partir de 23 de agosto, artistas brasileiros vão apresentar um pouco da nossa produção cultural – nas áreas da música, teatro e dança, além de exposições – na Feira do Livro de Frankfurt, maior evento editorial no mundo. A programação paralela foi anunciada pelo presidente da Fundação Nacional de Artes – Funarte, Antonio Grassi, e pelo presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Renato Lessa, na terça-feira, dia 25 de junho, na cidade alemã.

A Feira do Livro de Frankfurt será realizada entre os dias 9 e 13 de outubro e tem o Brasil como convidado desta edição. No dia 8 de outubro, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, participa da abertura oficial acompanhada dos escritores Ana Maria Machado (presidente da ABL) e Luiz Ruffato.

Na música, o primeiro a se apresentar será o rapper Criolo, no dia 23 de agosto. Além dele, se apresentam Lucas Sant’Anna, Jards Macalé, Jorge Mautner, Junio Barreto, Virgínia Rodrigues, Fabiana Cozza, Zélia Duncan Barbatuques, Lenine, Guinga e Quinteto Villa-Lobos e DJ Dolores.

No teatro, haverá produções criadas especialmente para o evento, como o projeto Puzzle, do diretor Felipe Hirsch (autor de montagens clássicas como Temporada de Gripe e Pterodátilos). Puzzle vai unir artes cênicas com literatura, a partir de textos de jovens escritores brasileiros adaptados para o palco – todos apresentados como peças de um quebra-cabeça. O projeto é correalizado pela Funarte e o Sesc de São Paulo.

Outro destaque é o trabalho da encenadora Christiane Jatahy, responsável pelo projeto Utopia. DOC, conjunto de performances que serão realizadas em casas de moradores da cidade de Frankfurt. Na dança, haverá apresentações da bailarina Vera Sala e do espetáculo Crackz!, de Bruno Beltrão e Grupo de Dança de Rua de Niterói. Também acontecerão leituras de peças de novos dramaturgos, feitas pela atriz Juliana Galdino, com obras de Roberto Alvim, Newton Moreno, Leonardo Moreira, Grace Passô, Jô Bilac, Pedro Brício, Emanuel Aragão e Sílvia Gomes.

Entre as exposições, estão previstas A Experiência Brasileira: Dos Anos 60 até os Dias de Hoje, Hélio Oiticica: Museu É o Mundo, Emerging Architects in Brazil, Street-Art Brazil – Grafitti, Exílio Judaico no Brasil, além de individuais de Alexandre Wollner e Regina Silveira.

A literatura brasileira será representada por 70 autores, que participarão de eventos sobretudo no Pavilhão do Brasil, espaço de 2.500 m², criado por Daniela Thomas e Felipe Tassara, que pretende oferecer uma exposição cultural do país.

Leia a matéria no Estadão.com.br/cultura