Tradição Improvisada – show do dia 31 de julho de 2015 – Sala Funarte Sidney Miller
Leia mais sobre Nelson da Rabeca
O rabequeiro e luthier autodidata de alagoas “tornou-se conhecido na comunidade de Marechal Deodoro, mas foi com a pesquisa de José Eduardo Gramani, que ganhou reconhecimento não só em Alagoas, mas também de estudiosos de vários pontos do Brasil”, diz o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Gramani destaca a riqueza do timbre dos instrumentos de Nelson da Rabeca; e compôs e gravou peças específicas para a rabeca do artesão. “São diversos os músicos e pesquisadores que, atestando a qualidade dos instrumentos de Nelson, registraram sua admiração e respeito a ele”, complementa o texto. Existe até a Associação dos Amigos de Nelson da Rabeca, cuja meta é fortalecer o reconhecimento do músico. Ela integra artistas, intelectuais e agentes culturais de Alagoas, “que vêem nele um dos mais legítimos representantes da cultura popular alagoana e que, voluntariamente, promovem seu trabalho artístico” – diz o Dicionário Cravo Albin.
Leia mais sobre Thomas Rohrer
Além do Abaetetuba, Thomas Participa de projetos com o cornetista (pistonista) Rob Mazurek. Toca em duo com a cantora Saadet Türköz do Cazaquistão. Faz parte de um trio com Hans Koch (claron) e Panda Gianfratti (bateria/percussão). Participa de várias ações musicais com Carlinhos Antunes, entre eles a Orquestra Mundana. Integra outras formações, como o grupo Interchanges e o Trio TEC. Faz parte do grupo “A Barca” com qual realizou concertos e viagens de pesquisa pelo Brasil, que resultaram em diversos CDs e DVDs. Forma um quarteto com Rob Mazurek, Mauricio Takara e Miguel Barella.
Participou de projetos ligados à música medieval, em Nova York, do grupo Sendebar, com a cantora Alexandra Montano – o que resultou em dois Cds e concertos nos EUA e no Brasil. Foi curador de dois festivais Internacionais de Improvisação, em 2010 e 2011 no Centro Cultural Vergueiro (SP). Formou o Quarteto Original, com o Violinista escocês Chris Stout que resultou no lançamento de dois Cds (um deles ao vivo, no festival Celtic Connections 2010, na Escocia). Em 2011, tocou na banda do lendário saxofonista Yusef Lateef, na temporada brasileira do americano. Quando morava em Londres, integrou a London Improvisers Orchestra, além de se apresentar com vários improvisadores locais. Fez várias turnês pelos Estados Unidos, Europa e Brasil. Participou de festivais como o The Arches (Escócia), o Les Nuits Atypiques de Langon (França), os festivais de jazz de Montreux (Suíça) e de Alicante (Espanha); o Macedonia jazz Festival; além do Bimhuis (Holanda); do Pina Bausch (Alemanha); do Hurta Cordel e do FIL (ambos na Espanha); do Druga Godba Festival (Eslovênia) e, na Inglaterra, do Festival de Bath, e da Série Mopomoso, no Vortex Jazz Club. Já nos EUA, tocou em locais como, em Nova York, o Lincoln Center, Symphony Space (Brodway) no World Music Series; e o Museum of Modern Art; além da Universidade de Columbia. em Londres, no Cafe Oto; na Suíça, no Therma de Vals; e na Espanha no Altxerri Jazzclub, entre outros. Rohrer Atua ainda na interação da música com cinema, teatro, dança, performance e instalação.
Leia mais sobre Panda Gianfratti
Nos anos 90, Antonio idealizou o projeto Jazz Acoustic, com o pianista Samuel Khuri Jr.. com quem, formando trios, quartetos e quintetos, apresentou-se em diversos piano-bares e clubes famosos, juntamente com músicos como Lanny Gordin, Cleiber, Arnaldo Haickel, Zerró Santos, Itamar Colaço, Boccato, Vinicius Dorin, Paulinho Paulelli, e muitos outros. Já se apresentou em diversos países, tais como: Na Inglaterra, Laban Centre, Vortex, Café Oto e Cross Kings; na Holanda, Bimhuis, Zaal 100, Amethyst Centre. Na Espanha, participou do XIII Festival Internacional Hurta Cordel de Improvisação Livre, em 2009; No mesmo ano, foi músico convidado da Orquestra Foco de Improvisación de Madrid, sob a regência de William Parker. No Brasil, se fez presente em palcos importantes de vários estados. Foi curador do 1º e do 2 º Festival Internacional Abaetetuba de Improvisação Livre, em São Paulo.
É integrante do duo Thopa, com Thomas Rohrer que realizou shows nos mais importantes espaços culturais e festivais no Brasil e no exterior. Foi convidado para formar um trio com o experiente músico suíço Hans Koch e Thomas Rohrer, o Koch/Rohrer/Gianfratti, que gerou o cd Aicó (2011) gravado em Portugal. Ministra workshops e oficinas, com metodologia própria focadas em improvisação, os quais já ministrou em escolas, centros culturais e universidades em diversas cidades de vários estados do país. Idealizou o Projeto “Orquestra de Garrafas“, vencedor em edital público no ano de 2009, com um método próprio de sensibilização musical através da percussão da voz e do corpo. Inventa e constrói vários tipos de instrumentos.
Leia mais sobre o projeto Contemporâneos na Sala Funarte
A partir do dia 24 de Julho, e até a segunda semana de dezembro, músicos de diversas regiões do país se apresentam na Sala FunarteSidney Miller, no Centro do Rio de Janeiro, no projetoContemporâneosna Sala Funarte. Nesta primeira ocupação, coordenada pelos coletivos carioca Quintavant e Audio Rebel , haverá shows toda sexta-feira, até 14 de agosto, e também na quinta, dia 13, sempre às 19h30, com ingressos a R$ 20.
Segundo Bernardo Oliveira, a programação do Audio Rebel/Quintavant “foi fundamentada nos aspectos mais experimentais da música brasileira contemporânea”. O produtor explica que nessa agenda são reunidas “quatro grandes expressões sonoras”, oriundas de diversas regiões do país. “Essas sonoridades distintas testemunham o momento vigoroso pelo qual passa nossa música de invenção”, conclui.
As salas de música da Funarte: integração
A proposta de ocupação Contemporâneos na Sala Funarte faz parte do Programa de Integração das Salas Funarte, do Centro da Música da instituição. A iniciativa envolve uma série de projetos, que tem como foco principal a criação e a mediação crítica da música popular e da canção brasileira contemporânea, independente e autoral. Em 2015, o Contemporâneos na Sala Funarteé restrito a grupos do Rio de Janeiro e à Sala Sidney Miller. Mas, a partir do ano que vem, se estenderá pelas outras salas Funarte do Brasil, com os respectivos coletivos de artistas dos outros Estados.
Contemporâneos na Sala Funarte
Ocupação Audio Rebel / Quintavant
Julho/agosto de 2015
Horário: sempre às 19h30
Ingressos:R$ 20. Meia-entrada: R$ 10
Próximo show
13 e 14/8 – quinta e sexta-feira – Clube da Encruza,com Metá Metá, Passo Torto, Juçara Marçal, Rodrigo Campos, Romulo Fróes e Sambanzo
Shows anteriores
24/7– sexta-feira – Arto Lindsay. O músico se apresenta ao lado de Luis Filipe de Lima (violão), e Marcos Campello (espacialização)
31/7– sexta-feira – Tradição Improvisada, com Thomas Rohrer, Nelson da Rabeca, Dona Benedita e Panda Gianfratti
7/8 – sexta-feira – Ava Rocha. Participação especial de Negro Leo
Sala Funarte Sidney Miller
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, nº 16, térreo
Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Ingressos: R$ 20. Meia-entrada: R$ 10
Horário: sempre às 19h30
Bilheteria: (21) 2279-8087
Realização
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Centro da Música
cemus@funarte.gov.br