Funarte leva Ciclo Fotografia, Periferia e Memória ao Norte e ao Nordeste

Por meio do Centro de Programas Integrados (Cepin) e do seu Centro de Conservação e Preservação Fotográfica (CCPF), a Fundação Nacional de Artes – Funarte realiza, em novembro de 2015, o Ciclo Fotografia, Periferia e Memória. A programação tem onze oficinas gratuitas de capacitação, na área da fotografia, nas regiões Norte e Nordeste do país, em oito estados.

O principal eixo temático do ciclo tem como meta democratizar o acesso à linguagem fotográfica. Nele, será oferecido ao público o acesso a diversas técnicas. A ideia é capacitar os alunos a desenvolver trabalhos autorais de registro dos espaços populares, valorizando suas histórias e as práticas culturais de suas comunidades. O registro da memória surge através da captação dessas realidades – da seleção do que documentar; e de quais momentos decisivos e que características peculiares devem ser preservados.

A iniciativa tem apoio da Representação Funarte Norte e Nordeste; e das Representações Regionais Norte e Nordeste do Ministério da Cultura – RRN/MinC, e RRNE/MinC, e das Secretarias de Estado de Cultura dos Governos do Tocantins, Roraima, Acre, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e do Centro Cultural Brasil Estados Unidos – Belém (PA).

Além dos temas principais,serão também ministradas duas oficinas de conservação de acervos fotográficos, e ainda a oficina Fluxo de trabalho e as boas práticas da fotografia digital. Todos os cursos serão ministrados por profissionais de reconhecida atuação em suas áreas.

O circuito recebe em Natal (RN), a oficina do renomado professor Dante Gastaldoni, coordenador acadêmico da Escola de Fotógrafos Populares, projeto do Programa Imagens do Povo. A partir de uma oficina ministrada por ele no Rio de Janeiro, com produção da Funarte, intitulada Fotografia, periferia e memória, surgiu, em 2015, a oportunidade para que o assunto se estendesse às regiões Norte e Nordeste. Com isso, o CCPF introduz o conceito em seu programa de capacitação, o que amplia o conjunto de temas de suas oficinas.

A oficina de abertura, no Estado do Tocantins, no dia 3 de novembro, a partir das 9h, na Universidade Federal do Tocantins (UFT), De 3 a 8/11, das 9h às 19h ficará a cargo de João Roberto Ripper, premiado fotógrafo documental, muito identificado com as causas sociais. Ripper fundou o Programa Imagens do Povo em 2004, organização que desenvolve ações de educação, comunicação e arte, tendo como alvo a democratização do acesso à linguagem fotográfica.

Oficinas do Ciclo Fotografia, Periferia e Memória (CCPF/Funarte)

Programação – Região Norte

Quadro 1
(Informações completas abaixo)
[Fonte: CCPF/Funarte]

Oficina 1

Fotografia, periferia e memória – Fotografia e bem-querer
Ministrante: João Roberto Ripper

Local: Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Avenida NS15 109 Norte, Plano Diretor Norte – Palmas (TO)
Apoio Institucional: Secretaria de Estado de Cultura, Governo do Estado do Tocantins e Universidade Federal do Tocantins (UFT)
De 3 a 8/11, das 9h às 19h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 60 h/aula
Nº de vagas: 30
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: discutir a fotografia como informação e a importância do papel do fotógrafo ao contar histórias sobre pessoas, comunidades, grupos, movimentos, povos, ou seja, discutir a possibilidade de apresentar visões diferentes de uma determinada situação. Muitas vezes, as fotografias mostram histórias calcadas na ausência de fazeres positivos e na presença exacerbada de elementos apelativos, como a violência. A intenção é exercitar um olhar mais doce na fotografia e transformar o trabalho do fotógrafo num caminho de bem querer entre quem é fotografado e quem vê a fotografia. Haverá aulas teóricas e práticas.

Sobre o profissional: João Roberto Ripper é fotógrafo e fundador do Programa Imagens do Povo. Começou a trabalhar como fotojornalista aos 19 anos. Passou pelos jornais Última Hora, O Estado de São Paulo (sucursal carioca), O Globo, entre outros. Em 1974 fundou a agência fotográfica F4. A partir da década de 1990, Ripper estabeleceu uma articulação mais estreita do trabalho documental com a atuação na área de Direitos Humanos. Junto a outros fotógrafos, fundou a agência Imagens da Terra, cobrindo temáticas sociais diversas em viagens pelo Brasil durante cerca de 10 anos. Posteriormente, criou o Imagens Humanas, onde atualmente expõe seu trabalho pessoal. Em 2004, fundou o Programa Imagens do Povo, projeto realizado pelo Observatório de Favelas, na Maré. Entre seus trabalhos referenciais estão “Trabalho Escravo”, “Trabalho Infantil”, “Índios do Mato Grosso do Sul” e “Mulheres entre Luzes e Sombras”.

Baixe aqui o formulário de inscrição

Preencha e envie para o e-mail: profac@cultura.to.gov.br

Atenção: por motivos técnicos, este arquivo somente é acessível através dos navegadores Firefox Mozilla e Internet Explorer. Caso não utilize um destes, acesse o arquivo em PDF, abaixo, para preenchimento manual e escaneamento.
Acesse aqui o formulário em PDF

Oficina 2

Fotografia, periferia e memória – A experiência de Américo Junior (Coletivo Pandilla)
Ministrante: Américo Junior

Local: Palácio da Cultura Nenê Macaggi
Praça do Centro Cívico, 84 – Centro – Boa Vista (RO)
Apoio Institucional: Secretaria de Estado de Cultura, Governo do Estado de Roraima
De 9 a 14/11, das 9h30 às 17h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 45 h/aula
Nº de vagas: 30
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: discutir a fotografia produzida nas periferias como meio de afirmação de uma singularidade ou coletividade, fazendo um caminho desde a imagem como geradora da memória desses espaços até a fotografia que pressupõe o imaginário como memória e, portanto construtora de outros universos. Os participantes realizarão coletivamente, ao longo da oficina, uma releitura fotográfica da lenda de Macunaíma.

Sobre o profissional: Américo Júnior é fotógrafo integrante do Coletivo Pandilla e da Agência Imagens do Povo. Pela agência, concluiu os cursos de Formação de Educadores em Fotografia Popular, Escola de Fotógrafos Populares e Fotografia, Arte e Mercado. Nos últimos anos, expôs, com o Coletivo, alguns trabalhos como Ausência, Memórias Desenterradas e Perimetral.

Inscrições no localPalácio da Cultura Nenê Macaggi/ Departamento de Produção Cultural
(endereço acima)
Informações pelo telefone: (95) 3621 3763

Oficina 3

Fotografia, Periferia e Memória – A experiência de A. F. Rodrigues
Ministrante:
A. F. Rodrigues

Local: Biblioteca da Floresta
Via Parque da Maternidade, S/N – Centro – Rio Branco (AC)
Apoio Institucional: Secretaria de Estado de Cultura, Governo do Estado do Acre
De 14 a 18/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 45 h/aula
Nº de vagas: 30
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: discutir a fotografia que é produzida nas periferias brasileiras, enquanto produtora de memória e afirmação de singularidade. Ao longo de 30 horas aula será apresentado um painel sobre a chamada “fotografia popular”, com ênfase nos dez primeiros anos do Programa Imagens do Povo e na ação estético-política dos fotógrafos que por lá passaram, em relação aos seus projetos individuais.

Sobre o profissional: A. F. Rodrigues é fotógrafo, formado pela Escola de Fotógrafos Populares em 2006. No mesmo ano, formou-se também na Escola Popular de Comunicação Crítica (Espocc), desenvolvida pelo Observatório de Favelas. Graduado em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UfrRJ), e licenciado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Compôs a equipe da Coordenadoria Especial de Comunicação da Cidade do Rio de Janeiro, atuando como fotógrafo. Em 2008 ministrou aulas de fotografia no projeto Juventude Cidadã do Ministério do Trabalho, em Nova Iguaçu, e nas Oficinas de Pinhole do Imagens do Povo/Observatório de Favelas. Participou de várias exposições, dentre as quais se destacam: Olhar Cúmplice, na Caixa Cultural RJ;  Esporte na favela, no Centro Cultural Banco do Brasil – RJ (ambas também exibidas no Palácio do Planalto, em 2008);  Mostra Belonging: an inside story from Rio´s favelas, Canning House, em Londres; Jogos visuais – Arte brasileira no PAN, na Caixa Cultural RJ, todas em 2007; As Muitas faces de Jorge, no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular RJ; e Prazer, sou do povo, no CCMLSL, em Santa Teresa (Rio de Janeiro – RJ), ambas em 2011.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha-o e o envie para o e-mail: marcia.fecury@gmail.com

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Oficina 4

Fotografia, Periferia e Memória – A experiência de Ratão Diniz
Ministrante: Ratão Diniz

Local: Centro Cultural Brasil Estados Unidos – CcBEU – Belém (PA)
Trav. Padre Eutíquio, 1309, Batista Campos – Belém
Apoio Institucional: Centro Cultural Brasil Estados Unidos – CcBEU – Belém (PA)
De 21 a 24/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 36 h/aula
Nº de vagas: 30
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: discutir o processo criativo do livro “Em foto” (Mórula Editorial, 2014: Rio de Janeiro), seu primeiro livro autoral, e ampliar a abrangência do tema “Fotografia, Periferia e Memória” apresentando o trabalho dos parceiros do Observatório de Favelas e de outros fotógrafos brasileiros que registram os povos de suas respectivas regiões, como forma de debater o papel do fotógrafo documentarista enquanto vetor de um povo que deseja intensamente contar sua história e preservar sua memória. Em paralelo, será oferecida uma oficina de fotografia para jovens da localidade que queiram entender os princípios básicos da linguagem fotográfica e a relação da fotografia com os direitos humanos, de modo a poderem documentar a produção de suas próprias realidades.

Sobre o profissional: Ratão Diniz é fotógrafo formado pela Escola de Fotógrafos Populares e, até o ano passado, foi integrante da Agência Imagens do Povo, projetos desenvolvidos pelo Observatório de Favelas, Maré, RJ. Com seu olhar diferenciado, Ratão realiza um trabalho permanente de documentação das favelas do Rio de Janeiro, que se estende às periferias de todo o Brasil, com ênfase em festas populares e no movimento graffiti, movido pelo desejo de revelar imagens que traduzam a beleza e a resistência desses espaços afetivos.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: lorena.saavedra@ccbeu.com.br

Atenção: por motivos técnicos, este arquivo somente é acessível através dos navegadores Firefox Mozilla e Internet Explorer. Caso não possua um deles, acesse o arquivo em PDF, abaixo, para preenchimento manual e escaneamento.
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Oficina 5

Fluxo de trabalho e as boas práticas da fotografia digital
Ministrante: Prof. Marcos Issa

Local: Centro Cultural Brasil Estados Unidos CCBEU, Belém (PA)
Trav. Padre Eutíquio, 1309, Batista Campos – Belém (PA)
Apoio Institucional: Centro Cultural Brasil Estados Unidos – CCBEU, Belém (PA)
De 25 a 28/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 36 h/aula
Nº de vagas: 20
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: apresentar conceitos de acordo com as diretrizes para a fotografia digital do Updig.org (Universal Imaging Digital Guidelines) e do DPBestflow.org (Digital Photography Best Practices and Workflow). Principais temas: Por que fotografar em RAW. Como tratar as imagens; gerenciar acervos e arquivar; e trabalhar de forma segura, rápida e eficiente – demonstrando que a fotografia digital de qualidade pode ser bem mais simples do que muitos fotógrafos estão acostumados.

Sobre o profissional: Marcos Issa é fotojornalista, trabalhou nas principais redações de imprensa do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em 1995, fundou a Agência Argosfoto – banco de imagens em que gerencia, comercializa e abriga acervos de mais de 50 fotógrafos, atendendo os mercados editorial e institucional. Desde 2006, ministra o curso Fluxo de Trabalho Digital, Boas Práticas da Captura ao Arquivamento, em empresas e em escolas de fotografia espalhadas pelo Brasil, atendendo mais de 2.000 fotógrafos de diversas cidades do país. Desde 2013, ministra oficinas para o CCPF/Funarte. Atualmente, desenvolve projetos de digitalização de acervos em museus do país, através da PrataPixel, empresa especializada em digitalização de acervos fotográficos e no desenvolvimento de bancos de imagens digital; além de estudar Biblioteconomia na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FespSP).

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: lorena.saavedra@ccbeu.com.br

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Programação – Região Nordeste

Quadro 2 (Informações completas abaixo)
[Fonte: CCPF/Funarte]

Oficina 6

Conservação de acervos fotográficos
Ministrante:
Profª Clara Mosciaro

Local: Museu Casa de Nhozinho
Rua Portugal, nº 185 – Praia Grande – São Luis (MA)
Apoio Institucional: Secretaria de Estado de Cultura, Governo do Estado do Maranhão
De 17 a 20/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 36 h/aula
Nº de vagas: 20
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos
A oficina abordará os seguintes temas: A estrutura dos materiais  fotográficos; identificação de processos fotográficos; causas de deterioração em acervos; introdução ao diagnóstico em fotografias; prática de diagnóstico em fotografias; prática de higienização – exercícios; prática de realização de pequenos reparos; prática de diagnóstico em negativos e diapositivos; prática de higienização de negativos e diapositivos- exercícios; prática – estudo de casos; acondicionamento de materiais fotográficos- aula expositiva e prática.

Sobre a profissional: Clara Mosciaro é graduada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e especialista em conservação fotográfica. Cursou o Certificate Program in Photographic Preservation and Archival Practice, na George Eastman House (Rochester, Nova York). Desde 1994, atua como conservadora autônoma, ministrando cursos e oficinas em todo o Brasil. Participou do tratamento de coleções fotográficas privadas e em instituições como: CCPF/Funarte, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Petrobras, Museu da Imagem e do Som de Goiás e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)/Ministério da Cultura.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: maranhao@cultura.gov.br

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Oficina 7

Fotografia, Periferia e Memória – A experiência de Tatiana Altberg
Ministrante: Tatiana Altberg

Local: Museu Casa de Nhozinho
Rua Portugal, nº 185 – Praia Grande – São Luís – MA
Apoio Institucional: Secretaria de Estado de Cultura, Governo do Estado do Maranhão
De 21 a 24/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 36 h/aula
Nº de vagas: 20
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: Os participantes serão convidados a experimentar o processo de fotografia artesanal (pinhole), a partir da construção de câmeras de orifício, passando pelo ato fotográfico até a revelação e fixação das imagens em laboratório preto e branco. Serão introduzidos os princípios da formação de uma imagem a partir de saídas fotográficas. Serão apresentadas questões relacionadas à produção de uma fotografia, como enquadramento, luz, tema e escolha do olhar. Serão abordadas questões relacionadas à construção de memória e identidade na cidade a partir da experiência das oficinas de fotografia e literatura, do projeto Mão na Lata que acontecem há 10 anos na Redes da Maré, no Rio de Janeiro. Também serão abordadas as possibilidades de uso da fotografia nos processos de aprendizagem.

Sobre a profissional: Tatiana Altberg é fotógrafa e designer com ampla experiência em projetos ligados à fotografia e educação. Em 2005 publicou o livro Sí Por Cuba, pela Ed. Cosacnaify. Em 2003, criou o projeto Mão na Lata em parceria com a OSCIP Redes da Maré, para jovens das comunidades da Maré, que desde então tem participado de exposições, seminários e publicações, entre elas “Mão na Lata e Berro d’água” Ed. Nova Fronteira e “Cada dia meu pensamento é diferente” Ed. NAU. Em 2008, foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística. Tem fotografias pertencentes à Coleção Joaquim Paiva, atualmente em regime de comodato no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: maranhao@cultura.gov.br

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Oficina 8

Conservação de acervos fotográficos
Ministrante: Profª Clara Mosciaro

Local: Rua Jônatas Batista, nº 841, Bairro Centro Norte – Teresina (PI)
Escola de Teatro Gomes Campos
Apoio Institucional: Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado do Piauí
De 22 a 25/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 36 h/aula
Nº de vagas: 20

Objetivos
A oficina abordará os seguintes temas: A estrutura dos materiais  fotográficos; identificação de processos fotográficos; causas de deterioração em acervos; introdução ao diagnóstico em fotografias; prática de diagnóstico em fotografias; prática de higienização – exercícios; prática de realização de pequenos reparos; prática de diagnóstico em negativos e diapositivos; prática de higienização de negativos e diapositivos- exercícios; prática – estudo de casos; acondicionamento de materiais fotográficos- aula expositiva e prática.

Sobre a profissional: Clara Mosciaro é graduada em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e especialista em conservação fotográfica. Cursou o Certificate Program in Photographic Preservation and Archival Practice, na George Eastman House (Rochester, Nova York). Desde 1994, atua como conservadora autônoma, ministrando cursos e oficinas em todo o Brasil. Participou do tratamento de coleções fotográficas privadas e em instituições como: CCPF/Funarte, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Petrobras, Museu da Imagem e do Som de Goiás e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)/Ministério da Cultura.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: culturapiaui@hotmail.com

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Oficina 9

Fotografia, Periferia e memória – A experiência de Dante Gastaldoni
Ministrante: Prof. Dante Gastaldoni

Local: RN Criativo – Fundação José Augusto
Endereço: Av. Câmara Cascudo, 431 – Cidade Alta, Natal (RN)
Apoio Institucional: Fundação José Augusto , Governo do Estado do Rio Grande do Norte
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas
De 24 a 29/11, das 9h às 19h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 60 h/aula
Nº de vagas: 30

Objetivos: a oficina se propõe a reconstituir o percurso histórico e identificar o surgimento, a partir dos anos 2000, de uma consistente produção fotográfica nas periferias brasileiras, responsável pela produção de uma memória contra-hegemônica, aqui entendida como uma manifestação política em resposta aos registros fotográficos publicados na grande imprensa, os quais, de maneira recorrente, costumam estigmatizar a favela e seus moradores. O curso está centrado na trajetória da Escola de Fotógrafos Populares e da Agência Imagens do Povo, projetos criados pelo fotógrafo João Roberto Ripper em 2004 e, desde então, desenvolvidos pelo Observatório de Favelas, Maré, RJ.

Sobre o profissional: Dante Gastaldoni é jornalista e cientista social formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado em Comunicação, Imagem e Informação. Como jornalista, foi repórter, redator e editor do Jornal do Brasil (1974-1983) e editor da Editora Gama Filho (1984-2011); como professor, atua na UFF (desde 1980) e na UFRJ (desde 1983), ministrando disciplinas no campo da fotografia e da imagem. Em 2006, assumiu a coordenação acadêmica da Escola de Fotógrafos Populares, projeto que recebeu o prêmio Faz Diferença do jornal O Globo em 2007 e que foi financiado pelo Ministério da Justiça em 2012, integrando o curso de Comunicação Solidária oferecido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Solidário em três favelas do Rio de Janeiro – Cantagalo, Manguinhos e Maré – sob sua coordenação executiva.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: cursos.rncriativo@gmail.com

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Oficina 10

Fotografia, Periferia e Memória – A experiência de Ratão Diniz
Ministrante: Ratão Diniz

Local: Rua Jônatas Batista, nº 841, Bairro Centro Norte – Teresina (PI)
Escola de Teatro Gomes Campos
Apoio Institucional: Secretaria de Estado de Cultura, Governo do Estado do Piauí
De 26 a 29/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 36 h/aula
Nº de vagas: 30
Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: discutir o processo criativo do livro “Em foto” (Mórula Editorial, 2014: Rio de Janeiro), seu primeiro livro autoral, e ampliar a abrangência do tema “Fotografia, Periferia e Memória” apresentando o trabalho dos parceiros do Observatório de Favelas e de outros fotógrafos brasileiros que registram os povos de suas respectivas regiões, como forma de debater o papel do fotógrafo documentarista enquanto vetor de um povo que deseja intensamente contar sua história e preservar sua memória. Em paralelo, será oferecida uma oficina de fotografia para jovens da localidade que queiram entender os princípios básicos da linguagem fotográfica e a relação da fotografia com os direitos humanos, de modo a poderem documentar a produção de suas próprias realidades.

Sobre o profissional: Ratão Diniz é fotógrafo formado pela Escola de Fotógrafos Populares e até o ano passado foi integrante da Agência Imagens do Povo, projetos desenvolvidos pelo Observatório de Favelas, Maré, RJ. Com seu olhar diferenciado, Ratão realiza um trabalho permanente de documentação das favelas do Rio de Janeiro, que se estende às periferias de todo o Brasil, com ênfase em festas populares e no movimento graffiti, movido pelo desejo de revelar imagens que traduzam a beleza e a resistência desses espaços afetivos.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: culturapiaui@hotmail.com

Atenção: por motivos técnicos, este arquivo somente é acessível através dos navegadores Firefox Mozilla e Internet Explorer. Caso não possua um deles, acesse o arquivo em PDF, abaixo, para preenchimento manual e escaneamento.
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Oficina 11

Fotografia, Periferia e Memória – A experiência de Tatiana Altberg
Ministrante: Tatiana Altberg

Local: Cultart – Centro de Cultura e Arte da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Aracaju
Av. Ivo do Prado, 612 – São José – Aracaju/SE
Apoio Institucional: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
De 26 a 29/11, das 9h às 18h
Curso destinado a iniciantes
Carga horária: 36 h/aula
Nº de vagas: 20

Acessibilidade para idosos e pessoas que utilizam cadeiras de rodas

Objetivos: Os participantes serão convidados a experimentar o processo de fotografia artesanal (pinhole), a partir da construção de câmeras de orifício, passando pelo ato fotográfico até a revelação e fixação das imagens em laboratório preto e branco. Serão introduzidos os princípios da formação de uma imagem a partir de saídas fotográficas. Serão apresentadas questões relacionadas à produção de uma fotografia, como enquadramento, luz, tema e escolha do olhar. Serão abordadas questões relacionadas à construção de memória e identidade na cidade a partir da experiência das oficinas de fotografia e literatura, do projeto Mão na Lata que acontecem há 10 anos na Redes da Maré, no Rio de Janeiro. Também serão abordadas as possibilidades de uso da fotografia nos processos de aprendizagem.

Sobre a profissional: Tatiana Altberg é fotógrafa e designer com ampla experiência em projetos ligados à fotografia e educação. Em 2005 publicou o livro Sí Por Cuba, pela Editora Cosac Naify. Em 2003, criou o projeto Mão na Lata em parceria com a OSCIP Redes da Maré, para jovens das comunidades da Maré, que desde então tem participado de exposições, seminários e publicações, entre elas “Mão na Lata e Berro d’água” Ed. Nova Fronteira e “Cada dia meu pensamento é diferente” Ed. NAU. Em 2008, foi contemplada com a Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística. Tem fotografias pertencentes à Coleção Joaquim Paiva, atualmente em regime de comodato no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Baixe aqui o formulário de Inscrição, preencha e envie para o e-mail: cultart@ufs.br

Atenção: por motivos técnicos, este arquivo somente é acessível através dos navegadores Firefox Mozilla e Internet Explorer. Caso não possua um deles, acesse o arquivo em PDF, abaixo, para preenchimento manual e escaneamento.
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Programa Funarte de Oficinas de Fotografia e Ciclo Fotografia, Periferia e Memória
Realização: Fundação Nacional de Artes – Centro de Conservação e Preservação Fotográfica (CCPF/Cepin/Funarte)
Mais informações: ccpf@funarte.gov.br