Programa de rádio produzido desde 2006 pela Fundação Nacional de Artes – Funarte, através de seu Canal Virtual, o Estúdio F chega a sua edição de número 300, neste fim de semana – 25 e 26 de junho – . A atração, que comemora dez anos e apresenta perfis biográficos de músicos brasileiros, tem como personagem desta edição histórica o cantor e compositor Chico Buarque. Ele terá sua trajetória narrada através dos principais momentos e sucessos dos 51 anos de carreira do artista.
O programa vai ao ar no sábado, às 14h, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, com reapresentações nas Rádios Nacional de Brasília (domingo, às 13h), da Amazônia (domingo, às 23h) e do Alto Solimões (sábado, às 21h), além da Rádio Cultura Brasil, de São Paulo (quarta, às 9h e às 21h). Após a transmissão pelo rádio, o Estúdio F poderá ser ouvido em “streaming” na página específica do Portal da Funarte (www.funarte.gov.br/estudiof), onde estão acessíveis todas as outras edições do trabalho – desde a primeira, sobre Assis Valente e Custódio Mesquita, produzida e levada a público em novembro de 2006.
“O Estúdio F surgiu, inicialmente, com uma proposta de divulgar os discos que a Funarte produzia na década de 1980, através do Projeto Almirante”, recorda um dos idealizadores do programa, o produtor e apresentador Paulo César Soares. “A proposta se ampliou e passamos a jogar luz sobre a música brasileira como um todo, através da história de seus grandes compositores e intérpretes.”
Personagem da edição de numero 300 do Estúdio F, Chico Buarque se junta a outros grandes nomes que formam um painel diverso da música brasileira: da maestrina Chiquinha Gonzaga à Banda de Pífanos de Caruaru, passando por Radamés Gnattali, Legião Urbana, Noel Rosa, Celso Blues Boy, Inezita Barroso e Dona Ivone Lara, entre muitos outros nomes, apresentados nesses primeiros dez anos do Estúdio F.
A pesquisa de conteúdo, a produção de roteiros, a gravação do programa e sua edição são atribuições do Canal Virtual, responsável pela difusão da memória das artes,setor ligado ao Centro de Programas Integrados da Funarte (Cepin).
“A maneira mais simples e eficaz de se preservar a história é contando-a. Fazer com que ela seja conhecida pelo público”, afirma o coordenador do Canal Virtual, Pedro Paulo Malta, que dirige as gravações e também é um dos roteiristas do programa. “É assim que vemos o Estúdio F: como um meio de contar a história da música brasileira, através da trajetória dos próprios sujeitos dessa história: os músicos”, conclui.