Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas: abertura homenageia Alberto Jaffé

A violinista Simone dos Santos, coordenadora do Painel; o coordenador de musica erudita da Funarte, Flávio Silva; o presidente da entidade, Humberto Braga. O diretor do Centro da Musica da casa, Marcos Lacerda. Foto S. Castellano

A Fundação Nacional de Artes – Funarte abriu, no dia 6 de dezembro, o Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas, na Sala Funarte Sidney Miller, no Centro do Rio de Janeiro. Com entrada franca, a série de palestras e aulas sobre educação e formação em música é realizada até dia 8, sexta-feira, aberto ao público e com entrada gratuita.

Em sua primeira edição, o encontro reúne palestras de educadores, regentes e coordenadores de projetos sociais, que têm em comum a realização de trabalhos de educação musical, todos especialistas nas suas áreas, com experiência comprovada. A temática principal é a atuação do ensino coletivo de instrumentos musicais e a conexão deste ensino com projetos sociais e ligados à cidadania. Com o Painel, a Funarte dialoga com empreendimentos bem-sucedidos na área do ensino de instrumentos musicais. Aulas práticas também fazem parte da programação.

O presidente da Funarte, Humberto Braga, abriu as atividades: “Este é um momento importante para a Funarte, marcado por diversos seminários, sobre variadas linguagens artísticas. No dia 21 de novembro, começamos o Ciclo de Palestras CCPF Funarte – 30 anos, em reconhecimento à atividade do nosso Centro de Conservação e Preservação Fotográfica; No dia 24 iniciou-se o seminário Projeto Pixinguinha: o legado; no dia 28, na Escola Nacional de Circo da Funarte, foi aberto o II Seminário Perspectivas para a Formação nas Artes do Circo; no dia 30, o seminário 100 Anos do Samba na Funarte; e, hoje, abrimos esse encontro, tão relevante. A Funarte aqui cumpre um papel muito significativo, que é o de recolher experiências bem sucedidas na área do ensino musical coletivo, para fazer um diagnóstico da atividade. É uma iniciativa notável do nosso Centro da Música, em especial pelo trabalho da Coordenação de Música Erudita, conduzida por Flávio Silva”. Idealizador do Painel, o musicólogo e servidor da Funarte completa, em 2016, 40 anos de atuação na casa, sempre ligado à área da música de concerto. “O trabalho dele tem sido muito importante para a instituição, em várias iniciativas desse tipo”, concluiu o presidente.

Os instrumentistas e professores Renata e Marcelo Jaffé, filhos de Alberto Jaffé. Foto S.Castellano

Das orquestras infanto-juvenis, ao vazio da ação pública e às novas políticas

Flávio Silva projetou e comentou imagens de documentos e notícias de jornais da década de 1930, que registravam as primeiras orquestras juvenis. A Orquestra do Club Universitário do Rio de Janeiro, por exemplo, fundada em 1934; e aquela que se apresentava como “Primeira Orquestra Infantil do Brasil”, em 1939; entre outras iniciativas. A seguir, Flávio fez breve apresentação sobre os trabalhos do instrumentista e educador Alberto Jaffé, um pioneiro no ensino coletivo de cordas no Brasil. O primeiro dia do Painel foi realizado em homenagem ao violinista, professor, maestro e compositor (criador do Método Jaffé, adotado em muitas importantes escolas de música do Brasil). O educador concebeu e executou projetos de ensino musical com jovens, em busca de solução para a falta de instrumentistas de cordas orquestrais no país. Flávio fez um resumo sobre o Projeto Espiral, da Funarte, criado em 1976 por Jaffé, com projeção de um vídeo com fotos e filmes sobre o programa e seu realizador. As imagens e documentos registram o trabalho do professor no 1º Centro de Instrumentistas de Cordas do SESI – Fortaleza (CE), o primeiro núcleo do Espiral. Foi destacada a importãncia do projeto para a formação de novos músicos e seus benefícios sociais.

O coordenador de Música Erudita observou que no contexto do Projeto Espiral surgiu também a primeira oficina-escola de luteria do Estado brasileiro, sob a liderança do mestre luthier Guido Pascoli, a qual alcançou diversos pontos do país. No início dos anos 80, a oficina funcionava em várias instituições, com apoio da Funarte. Ela a criou. Mas não limitou-se a isso: procuramos também estimular a luteria em conservatórios. Porque não é bom que exista uma só vertente dessa atividade, baseada numa escola apenas”, acrescentou; e apresentou um vídeo documental sobre a oficina; fez um pequeno histórico sobre sua atividade e considerável relevância no cenário da música nacional.

“Nenhuma dessas iniciativas resistiu ao tempo e às dificuldades de viabilização no país. Foram todas descontinuadas”, lamentou o coordenador de Música Erudita da Funarte

O Diretor do Centro da Música da Funarte, Marcos Lacerda, lembrou que um dos eixos estruturantes do Centro é formação/capacitação/qualificação. “Essa diretriz é uma das que têm apresentado maior continuidade e regularidade no Cemus, ao longo dos anos. Isso é impressionante”, observou, citando como exemplo o Projeto Bandas de Música e os Painéis Funarte de Regência Coral. “O Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas surge em decorrência do Prêmio Funarte de Apoio a Orquestras, que a casa lançou em 2015 (em nossa gestão no Cemus) – edital orientado para as ‘orquestras sociais’ e a relação entre educação musical e projetos de inclusão social. Ou seja: este primeiro painel também é uma iniciativa que democratiza o acesso ao ensino formal em música – como ação de uma política pública não somente ligada às artes, mas também à educação e ligada à dimensão social. Ela funciona numa perspectiva de democratização do acesso à arte e à cultura”, explanou o diretor. Ele destacou que o painel de ensino coletivo é uma realização da Coordenação de Música Erudita do Centro da Música da Funarte, o qual “tem o nome de Flávio Silva como uma espécie de parâmetro central”. E que o servidor realiza um trabalho continuado, de alto nível e grande força (no sentido administrativo e conceitual), citando como exemplo a Bienal de Música Brasileira Contemporânea, coordenada pelo musicólogo.

Ainda há vagas para o Painel

As inscrições para o Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas podem ser realizadas mesmo durante a realização do evento, através da página no Facebook: “Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas”, no endereço goo.gl/r2YfUS, ou no próprio local. Hoje (quarta-feira, dia 7), ainda há vagas. A ação conta com o apoio do Arquivo Nacional e da Academia Brasileira de Música. A coordenação do evento é da violinista e Professora Mestre Simone dos Santos, da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Alberto Jaffé, uma referência no ensino musical no Brasil

O Painel homenageia o violinista Dr. Alberto Jaffé, responsável pelo Projeto Espiral, da Funarte. A primeira sessão do Painel foi um tributo especial ao mestre, com a presença de seus dois filhos, os instrumentistas de cordas e educadores Marcelo e Renata Jaffé, continuadores da obra do violinista.

Renata ressaltou que seu pai reunia a prática orquestral com os alunos à teoria musical e educacional, atuando nas duas de forma inseparável. Tanto ela como Marcelo enfatizaram que Alberto desenvolveu seus métodos de ensino coletivo a partir da prática de ensino, de forma empírica, com foco nos resultados práticos. E que sua meta era formar novos bons instrumentistas, considerando que eles eram necessários na música de concerto brasileira, não sendo essa uma preocupação exatamente “social”. “Naquela época não existiam projetos sociais como os de hoje em dia”, comentou a violinista e professora – também coordenadora de projetos de música de câmara e orquestra –, que leu uma minibiografia de Alberto Jaffé.

O músico nasceu em 1935, no Rio de Janeiro. A Revista Concerto comentou, em 2012, ano de falecimento do professor, que ele “revolucionou o ensino de música”, utilizando “semelhanças entre instrumentos para promover o ensino coletivo de cordas”. Quando tinha oito anos, Jaffé deu seu primeiro recital ao violino. Foi construindo lidificou uma carreira de sucesso, “com prêmios e apresentações em muitos países, principalmente ao lado da esposa, a pianista Daisy de Luca Jaffé”, diz a revista, acrescentando que ele também atuou como solista, em orquestras brasileiras e de vários outros países. Depois de fazer sua pós graduação na Alemanha, com Max Rostal, Jaffé dirigiu o muitos cursos. De 1982 a 1985, foi co-diretor do Departamento de Música da National Academy of Arts in Champaign, em Illinois (EUA), e também professor de violino, viola e música de câmara na universidade desse estado. “No início da década de 1970, com a experiência adquirida no ensino de música, criou seu próprio método de ensino coletivo de instrumentos de cordas, que colaborou com a formação de muitos dos principais músicos em atuação e até hoje é utilizado nas principais escolas de música do país”, conclui a Concerto.

Um ensino para atender à procura

O também instrumentista  e professor de viola e violino Marcelo Jaffé resumiu o trabalho de seu pai, ressaltando o cultivo da cultura musical, da criatividade e da técnica do educador; e que eles eram aliados da técnica de piano da sua esposa, Daisy. Marcelo narrou que o casal começou a lecionar numa pequena escola de música no Rio e, de forma totalmente experimental, desenvolveu em conjunto os primeiros sistemas, preocupado, prioritariamente, em atender às demandas práticas dos alunos que apareciam; e direcionado para resultados. “O Método Jaffé começou com meus pais desenvolvendo técnicas baseadas no funcionamento do corpo e da própria música”. Renata lembrou que Alberto e Daysi chegaram num ponto em que não davam mais exercícios para casa e, desde então, os alunos eram estimulados a concentrar-se muito na atuação em aula. “As aulas parecem ensaios de orquestra”, disse a violinista.

“Naquela escolinha, em Copacabana, meus pais perceberam que a experiência coletiva do ensino dos instrumentos de concerto era muito mais lúdica e agradável”, lembrou o músico. “Pior do que tentar e fracassar é não tentar”, dizia Alberto. “Os métodos de cada instrumento surgiam conforme a necessidade”, acrescentou Marcelo. Ele disse que seu pai passou a adotar o procedimento: “Adapte o que for necessário para que o aluno funcione”, e que começou a considerar a didática como um sistema de ideias “móveis”, a ser adequado “conforme a clientela”. Renata Jaffé também valorizou a efetividade do ensino coletivo, mas fez uma ressalva: “Chega um momento no processo de ensino que o coletivo não funciona mais. É preciso ir para o particular”.

Sobre o crescimento dos projetos de Jaffé, seus filhos observaram: “A maioria dos músicos de orquestra, naquela época, eram estrangeiros. Nosso pai buscava suprir a falta de músicos nas orquestras. Na verdade, nunca foi conduzido por um apelo social”. Renata e Marcelo acrescentaram que, além desse direcionamento, Jaffé debatia muito sobre o modelo importado europeu; e sobre ser válido e oportuno desenvolver novos métodos práticos. “O modelo europeu de ensino funciona lá de forma diferente. Até porque lá é comum se fazer música erudita em casa. Isso lá é habitual. Faz parte da cultura deles”, comentou Marcelo destacou que existe na Europa e nos EUA mercado para esse tipo de música. “Nos anos 1970, quando meu pai começou, o mercado da música de concerto no brasil era muito menor”, pontuou. “Meus pais constatavam que havia muitos professores talentosos, mas pensavam em como seria possível aproveitar essa qualidade do modo mais eficaz… De que maneira poderiam aproveitar melhor o tempo dos professores”, resumiu Marcelo.

Experiência de sucesso no Ceará

O instrumentista recordou que seu pai tinha contato com muitos músicos de peso, e também interessados em educação musical (como, por exemplo, Marlos Nobre) e também com um diretor do SESI. E que essa soma tornou possível um projeto maior. Mas ele teria que ser voltado às crianças de Fortaleza (CE). “Todos diziam: vocês não devem ir. Lá não tem nada”, comentaram os irmãos Jaffé. Mas seu pai, mesmo assim, concebeu a proposta e a família mudou-se para a capital cearense. “Quando começaram, as crianças do grupo não tinham ligação nenhuma com a música. Em compensação, não colocavam dificuldades no aprendizado. Lidar com elas foi a experiência mais importante da minha vida! Elas nos ensinaram a ser gente. Tinham uma pureza, uma simplicidade…”, disse, com emoção. Renata reforçou que, sem conter as atuais preocupações com cidadania, a ideia básica do trabalho era dinamizar a cultura da região, simplesmente. Flávio Silva interveio: “Onde se plantar um trabalho desses, com gente competente, o que não existe passa a existir. Surgem excelentes músicos e grandes resultados. Não deveríamos creditar o sucesso desses projetos em parte ao espírito de liderança do Alberto?”. Marcelo respondeu: “Não sei se seria isso. Mas talvez ao amor que ele tinha à música. Ele queria que as pessoas gostassem de música. Não imaginava que os alunos fossem se tornar profissionais.

Os irmãos Jaffé comentaram que, com uma mudança de gestores no SESI, a visão da entidade mudou, na época: “Eles passaram a não dar mais importância ao ensino artístico, mas somente ao técnico”. E o projeto de Alberto foi encerrado.

Porém, a trajetória de êxito do educador nunca foi contida. E deu muitos frutos. Renata contou que viveu por anos nos Estados Unidos da América, a começar quando Alberto trabalhou na National Academy of Arts in Champaign, e que, depois disso, quis reiniciar o sistema dele no Brasil. “Eu queria desenvolver o método com recursos próprios e em pequena escala. Fizemos, há alguns anos, nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs), do Ministério da Cultura, com um projeto social com crianças”, registrou a violinista. Ela acrescentou que, atualmente, trabalha com uma grande empresa gestora de supermercados, num programa dirigido a funcionários. “Foi feita uma pesquisa entre eles, perguntando que atividade seria importante para eles. O ensino musical ficou entre as duas primeiras”, informou a professora, destacando que esse programa já formou muitos músicos.

Mais sobre o Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas

Dentre os outros palestrantes do Painel destacam-se ainda: José Márcio Galvão, coordenador do programa de ensino coletivo de cordas no Instituto Baccarelli, São Paulo; Shinobu Saito, capacitadora de professores certificada pela da Associação Suzuki das Américas (SAA) e primeira professora no Brasil qualificada para treinamento do método Suzuki para docentes; Marcos Rangel, da Orquestra Neojibá, Salvador; Flavia Cruvinel, autora de obras sobre ensino musical e professora na Universidade Federal de Goiás; Enaldo de Oliveira, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, que atua em ensino coletivo.

Através das palestras e aulas práticas, os convidados demonstram estratégias de ensino, técnicas de ensaio e de motivação para os aprendizes. Os professores convidados apresentam resultados experimentados em seus trabalhos e ficam à disposição para perguntas, debates e conclusões.

Por que ensino coletivo?

Ao chamar grandes conhecedores do ensino coletivo de instrumentos, de várias regiões do País, a Funarte pretende participar de um diálogo sobre atividades desenvolvidas pelos convidados e, a partir da suas experiências, contribuir para a sua expansão. Flávio Silva avalia que o ensino de instrumentos musicais para grupos tem experimentado grande desenvolvimento no Brasil, a partir de ações bem sucedidas em Volta Redonda (RJ), São Paulo (SP), Campos (RJ), Barra Mansa (RJ), Salvador (BA), Recife (PE) e em várias outras cidades. “Algumas das orquestras criadas a partir daqueles trabalhos têm alcançado repercussão internacional, graças a turnês que elas fizeram, no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Encontros análogos têm sido organizados por diversas instituições, que reúnem especialistas de variadas tendências, para discutir questões didáticas e organizacionais.”, explica o musicólogo. “As práticas de ensino coletivo estimulam o espírito de colaboração e diálogo entre as pessoas, rumo à realização de objetivos comuns”, conclui.

Alguns temas

José Márcio Galvão, do Instituto Bacarelli, ministra a palestra Prioridades no ensino coletivo de cordas, além de uma oficina com crianças de 6 anos, alunos do curso de Extensão da EM/UFRJ, onde estudam com a professora Simone dos Santos, coordenadora do Painel. Shinobu Saito faz a conferência O método Suzuki, suas possibilidades e limites. Esse sistema foi criado depois da Segunda Guerra Mundial e revolucionou o ensino de música para crianças, servindo como inspiração para o trabalho de Alberto Jaffée de outros projetos sócio-musicais em todo o mundo, inclusive no famoso “El Sistema” venezuelano. Marcos Rangel, da Neojibá, discorre sobre o ensino coletivo nessa orquestra. Flavia Cruvinel (UFG), que escreveu sobre A Relação entre ensino coletivo e transformação social, aborda esse tema. Já Enaldo de Oliveira (Paraná) traz a preleção Estratégias e designer pedagógico da primeira aula e propõe uma oficina com pessoas que tiverem seus instrumentos musicais na palestra.

Sobre o Projeto Espiral, de Alberto Jaffé, e “El Sistema”, de José de Abreu

Essa Fundação teve um papel pioneiro no Brasil ao implantar em 1975, em Fortaleza, o Projeto Espiral, realizado graças a uma iniciativa que estava sendo desenvolvida por Alberto Jaffé. A extensão dessa proposta gerou núcleos, principalmente em Taguatinga (DF) Belém (PA), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). À mesma época era implantado na Venezuela, pelo maestro José de Abreu, um trabalho semelhante, denominado “El Sistema”, sem que houvesse contato entre ele e Jaffé. Fatores diversos acarretaram, cerca de dez anos depois, o fim do Projeto Espiral, enquanto o projeto venezuelano manteve e ampliou sua atuação,em função de recursos disponíveis e da atuante liderança de seu criador. “El Sistema” também influenciou o desenvolvimento de trabalhos análogos no Brasil. Mas Renata Jaffé observou que não teria havido influência da proposta no método Jaffé.

Flavio Silva conclui: “Quanto ao Projeto Espiral, apesar de sua descontinuidade organizacional, pode-se estimar que deixou uma herança viva. Mais de uma centena de músicos por ele estimulados atuam em orquestras sinfônicas no Brasil e vários são os que receberam de Alberto Jaffé a orientação para a continuidade da tarefa que une o aperfeiçoamento musical à promoção social”.

Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas
Sala Funarte Sidney Miller
De 6 a 8 de dezembro – terça, quarta e quinta-feira
Das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30

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Programação

6/12 – terça-feira

09:30 – 10:00: Abertura por representantes da Funarte, projeção de filmes sobre o Projeto Espiral e a Oficina de Luteria Guido Pascoli

10:00 – 11:30: Alberto Jaffé – paixão pela música − palestra de Renata Jaffé  e Marcelo Jaffé (SP)

11:30 – 12:30: Debate

12:30 – 14:30: Almoço

14:30 – 16:30: Prioridades no ensino coletivo de cordas − palestra e aula prática de José Marcio Galvão (Intituto Bacarelli, SP), com participação dos alunos do curso de extensão da Escola de Música da UFRJ

16:30 – 17:30: Debate

17:30 – 18:00: Lanche

18:00 – 19:30:  Orquestra Jovem Paquetá − palestra e aula prática de Carla Rincon (RJ) com membros desse grupo

7/12 – quarta-feira

09:30 – 10:10: A orquestra e o social − palestra de Gloria Caputo (Fundação Amazônica de Música, PA)

10:10 – 10:50: Ensino coletivo e transformação social − palestra de Flavia Cruvinel (UFGO)

10:50 – 11:30: A experiência bem sucedida do ensino coletivo no Projeto Criança Cidadã − palestra de Ademar.Rocha (Orquestra Criança Cidadã, PE)

11:30 – 12:30: Debate

12:30 – 14:30: Almoço

14:30 – 16:30: Estratégias e design pedagógico da primeira aula para um grupo de ensino coletivo de cordas  − palestra e aula prática de Enaldo de Oliveira (UFT/PR); oficina com o público presente

16:30 – 17:30: Debate

17:30 – 18:00: Lanche

18:00 – 19:30: Grota do Surucucu − palestra e aula prática de Marcio Selles (RJ) com membros desse grupo

08/12 – quinta-feira

09:30 – 10:30: Metodologias de ensino coletivo de cordas friccionadas no Brasil e as diretrizes para a construção de um possível currículo nacional − palestra de Liu Man Ying (UFCE)

10:30 – 11:30: O Método Suzuki, suas possibilidades e limites − palestra de Shinobu Saito (Suzuki Association, EUA)

11:30 – 12:30: Debate

12:30 – 14:30: Almoço

14:30 – 16:10: A formação do professor − palestra de Fred Gerling (UFRS)

16:10 – 16:50: Ensino coletivo – experiências múltiplas − palestra de João Mauricio Galindo, (Orquestra Jazz Sinfônico, SP)

16:50 – 17:30: Ensino coletivo no Neojibá − palestra de Marcos Rangel (Neojibá, BA)

16:30 – 17:30: Debate

17:30 – 18:00: Lanche

18:00 – 19:30: Camerata Laranjeiras − palestra e aula prática de Karolin Broosch (RJ), com membros desse grupo
Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte (Ministério da Cultura) – Centro da Música
Apoio
Arquivo Nacional – Ministério da Justiça e Cidadania
Academia Brasileira de Música (ABM)

Inscrições no Facebook: “Painel Funarte de Ensino Coletivo de Cordas”, no endereço: goo.gl/r2YfUS, ou no próprio local (mesmo durante a realização do evento)

Local: Sala Funarte Sidney Miller
Rua da Imprensa, 16, térreo – Rio de Janeiro (RJ)
(21) 2279-8087 – bilheteria  |  (21) 2279-8104 – administração

Mais informações
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Centro da Música – Coordenação de Música Erudita
classicos@funarte.gov.br