Descrição
A proposta deste artigo é analisar a criação do Museu da Igreja das Dores, que se encontra em implantação nesta instituição, e sua inserção na realidade contemporânea. A constituição desse local museológico teve como base as novas concepções museológicas publicadas nas cartas de Quebec e Santiago do Chile respectivamente. Apresentando uma comunicação ampla entre o meio social e a tradicional instituição museológica, vista como colaboradora na produção da memória social e auxiliando na construção da mesma para a comunidade paroquial. Dessa forma foi feita uma análise entre a prática e a teoria que se refere aos auspícios da nova museologia, analisando a forma de aquisição, conservação e futura exposição do acervo relativo à arte sacra no Rio Grande do Sul, em especial da Igreja das Dores. Enfim, a partir destes pressupostos procurou-se produzir uma variável local onde se pode perceber a função social do museu no mundo contemporâneo.
