Programa de rádio semanal, produzido pela Funarte sobre grandes compositores e intérpretes da música brasileira, o Estúdio F terá suas quatro edições de fevereiro dedicadas a contar a história de personagens ligados ao carnaval. A série, que vai ao ar aos sábados, às 21h, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro (com retransmissão pelas Rádios Nacional de Brasília e da Amazônia), será aberta no dia 3 de fevereiro, com uma edição sobre o cantor e compositor Xangô da Mangueira (1923-2009), que foi o grande diretor de harmonia da história da escola de samba verde e rosa.
No sábado de carnaval (10/2), o tema do programa será Neguinho da Beija Flor – que entre os atuais intérpretes das escolas de samba é o que está há mais tempo em atividade numa mesma agremiação.Liderando o canto da Beija-Flor de Nilópolis desde o carnaval de 1976, Neguinho é também o criador do primeiro grito de guerra de uma escola de samba na história dos desfiles: “Olha a Beija-Flor aí, gente!”
O Estúdio F segue com sua programação no dia 17, destacando a obra do compositor Luís Antônio (1921-1996), que, paralelamente à trajetória de militar no Exército, criou sucessos de carnaval como a marchinha “Sassaricando” (com Jota Júnior) e os sambas “Lata d’água” (com o mesmo parceiro) e “Barracão” (com Oldemar Magalhães), entre muitos outros. E a programação carnavalesca da série se encerra no sábado, dia 24, com as histórias e as composições de Antônio Nássara (1909-1996), que além de ter sido um dos maiores desenhistas do país, contribuiu para a história do carnaval compondo sucessos como a marchinha “Alá-la-ô” (com Haroldo Lobo) e os sambas “Mundo de zinco” (com Wilson Baptista) e “Meu consolo é você” (com Roberto Martins).
No mês de março, o Estúdio F será dedicado exclusivamente ao universo feminino, com cinco grandes nomes femininos da música popular brasileira. Fruto de um acordo de cooperação técnica entre a Funarte e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o Estúdio F é uma produção da Coordenação de Difusão e Pesquisa da Funarte – encarregada da pesquisa, da produção de texto, da gravação e da edição de cada um dos programas. Desde 2006, ano de início da série, já são mais 370 programas produzidos.
Texto: Coordenação de Difusão e Pesquisa/Cepin/Funarte