Diante de uma plateia cheia e curiosa, o grupo começou a apresentação fazendo percussão com moringas – vasos tradicionais da Região Nordeste. O resultado é uma sonoridade bastante particular. O público correspondeu fazendo o máximo de silêncio para apreciar o ritmo.
Idealizador da proposta, o músico Tércio Araripe contou que a região de origem da orquestra vive da tradição do barro e da cerâmica. Os instrumentos utilizados no show foram produzidos por mestres e artesãos, muitos deles pais ou avós dos jovens músicos, que foram contemplados pelo Prêmio Interações Estéticas.
O grupo utiliza ainda chocalhos, apitos, flautas e até uma espécie de violoncelo – todos produzidos em barro. Depois de uma calorosa salva de palmas, a plateia pôde se aproximar e conhecer de perto os instrumentos.