O Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018 chega à Fortaleza, no Ceará (CE), no começo do mês de novembro, entre os dias 6 e 9. O projeto conta com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará — Secult, através do Theatro José de Alencar — TJA. Os cursos oferecidos na capital cearense são ministrados por profissionais reconhecidos em suas áreas de atuação. Oficinas nas áreas das artes cênicas, música e artes visuais e também seminários estão na agenda do encontro. Arte e Educação e História da Arte e História da Música são os temas dos seminários. A programação é gratuita e as inscrições são realizadas exclusivamente pela internet nos links disponibilizados no portal da Funarte, a partir de hoje, dia 22 de outubro.
Etapa Fortaleza (CE) – Informações sobre as inscrições
A pré-inscrição para as oficinas será feita exclusivamente pela internet nos links disponibilizados no portal da Funarte até o dia 29 de outubro. A confirmação só se dá no primeiro dia da oficina e pode haver ampliação do número de vagas. A lista preliminar de inscritos será divulgada no dia 1º de novembro. Os interessados em assistir aos seminários não necessitam de inscrição prévia. É só chegar um pouco antes do horário previsto para o início do evento e realizar sua inscrição no local.
Sobre o Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018
Entre os meses de julho e dezembro, a Fundação Nacional de Artes – Funarte realiza, em sete cidades brasileiras, o Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018. O projeto já passou por Goiânia (GO), Londrina (PR), Campina Grande (PB), Campinas (SP) e Belém (PA). Após este encontro em Fortaleza (CE), o projeto segue para o Rio de Janeiro (RJ), em dezembro. O objetivo é valorizar o processo criativo, gerando oportunidades de aperfeiçoamento técnico e artístico para os participantes, além de contribuir para a geração de emprego e renda. 77 oficinas e 14 seminários estão previstos na programação.
A seguir, a programação completa sobre as oficinas e seminários em Fortaleza (CE)
Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018
Oficinas de Artes Cênicas
Aprimoramento vocal do ator
Com Roberta Bahia
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 14h às 19h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
A oficina propõe desenvolver e aprimorar a expressividade vocal, despertando nos participantes o interesse por explorar ao máximo suas potencialidades vocais em diversas situações que envolva a comunicação em público. O intuito é contribuir e agregar conhecimentos aos estudantes de teatro e ao público interessado, explorando as potencialidades vocais e estimulando a capacidade criativa de cada um deles. A atividade visa desenvolver a voz como instrumento de trabalho e a expectativa de se expressar com mais clareza.
Roberta Bahia Pereira é fonoaudióloga e professora. Fez especialização em voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia e pela Pontifícia Universidade Católica – PUC. Formada no Curso Técnico Profissionalizante de Ator do Teatro Universitário, pela T.U.-UFMG (2011). Começou a focar seu trabalho na área de desenvolvimento e aperfeiçoamento da voz do profissional de artes cênicas e reabilitação de disfunções ligadas à comunicação humana. Além disso, ministra cursos para suavização de sotaque. É sócia no Estúdio da Voz, onde realiza atendimentos de aprimoramento e reabilitação vocal. Atua como preparadora vocal de espetáculos teatrais desde 2011, destacando-se o trabalho com o grupo Nós do Morro. Atua como professora e ministra aulas em cursos livres de atuação para TV.
Composição coreográfica
Com Regina Sauer
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 14h às 19h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
A oficina analisa os principais conceitos da dança – modalidades, qualidade do movimento, tipos de teatro e adequação da coreografia. Aprofunda os conceitos através de exercícios de criação com temas específicos. E faz a correlação dos temas tratados numa amostragem, em vídeo, com exemplos de criações coreográficas de diversas modalidades para diferentes espaços.
Regina Sauer é bailarina, coreógrafa, diretora e produtora. Começou seus estudos no Ballet Moderno Enid Sauer, nas aulas de jazz e sapateado. Especializou-se em Nova York, em jazz e dança moderna, nas escolas Alvin Ailey American Dance Theater, Martha Graham Dance School e Steps on Broadway. Em 1989, abriu o Centro de Artes Nós da Dança, escola sede da companhia e formadora de profissionais da dança, onde leciona jazz e dança moderna. Trabalhou durante 20 anos criando coreografias para comissões de frente e alas de escolas de samba do Rio de Janeiro. Contratada pela Rede Globo de Televisão, criou coreografias para programas como Sandy e Junior, Criança Esperança, Fantástico, além de cenas de novelas. Em 2017, também criou coreografias para o Rock in Rio. Atua como diretora, produtora e curadora de festivais de dança em diversas cidades do país.
Direção Cênica
Com Antonio Gilberto
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 9h às 14h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
A oficina aborda os diversos passos do processo da direção de um espetáculo teatral, com o objetivo de promover uma visão geral deste trabalho, fundamental para o processo da criação teatral. Entre os tópicos que serão apresentados estão: noções básicas das principais correntes da direção teatral; a prática do trabalho do diretor teatral; a análise do texto; a construção da concepção do espetáculo; o trabalho do ator (voz, corpo, trabalho intelectual); a interlocução entre os diversos signos do espetáculo: cenografia, indumentária, iluminação, objetos cênicos, projeções etc; os ensaios e suas diversas etapas; a apresentação – ator e público no “aqui e agora”.
Antonio Gilberto é diretor, pesquisador e produtor teatral. Formou-se em Artes Cências/Direção Teatral na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Psicologia na PUC/RS. Estreou profissionalmente em 1984 , na cidade do Rio de Janeiro, como assistente de direção de Domingos Oliveira no espetáculo Irresistível Aventura, produzido e protagonizado pela atriz Dina Sfat.
Idealizou e foi curador de vários Ciclos de Leituras e Simpósios nacionais e internacionais sobre a vida e a obra de autores como Goethe, Schiller, Gogol, Dostoiévski, Tolstoi e Nelson Rodrigues.
Dos espetáculos que dirigiu destacam-se: Cabaret Valentin, Como Se Fosse a Chuva (Prêmio IBEU de Melhor Diretor de 1997), Credores, Werther, Um Brinde Ao Teatro, Federico García Lorca – Pequeno Poema Infinito, Contando Machado de Assis, Maria Stuart, A Esposa e a Noiva, Carta ao Pai e O Tempo é uma questão de Cor.
Como pesquisador, publicou, pela Coleção Aplauso da Imprensa Oficial de SP, as fotobiografias Dina Sfat – Retratos de uma guerreira; Ítalo Rossi, Isso é Tudo (em parceria com Ester Jablonski); Ziembinski, Mestre do Palco; e o roteiro teatral, elaborado em parceria com o ator José Mauro Brant, Federico García Lorca – Pequeno Poema Infinito. Como gestor cultural, trabalhou nas seguintes instituições públicas: Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (assessor de Artes Cênicas/ 2002) e na Funarte/Ministério da Cultura (diretor do Ceacen – Centro de Artes Cênicas, períodos 2003 a 2006 e 2011 a 2014).
Produção e administração teatral
Com Loly Nunes
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 14h às 19h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
Através de jogos, exercícios e simulações em grupos, a oficina aborda conceitos sobre a administração moderna e o empreendedorismo; a figura do administrador e do produtor cultural; hierarquias e terminologias da produção teatral. Discute também as etapas da produção e do planejamento estratégico fazendo uma avaliação do mercado, mídias e estratégias de marketing. Aborda, ainda, a criação e o desenvolvimento de projetos culturais, enfatizando a comercialização, captação e negociação.
Loly Nunes é roteirista, diretora e produtora teatral. Iniciou sua carreira como atriz no Grupo Tapa, de teatro (1976). Cursou o Conservatório Stella Adler, em New York (EUA), em 1980. Formou-se no curso regular da Escola de Teatro Martins Penna (1983). Participou da oficina Dançando com as Palavras, de Lee Breur, diretor norte- americano do Grupo Mabou Mines e do Workshop com Máscaras, de Ariane Mnonchkine, diretora do Théâtre du Soleil e da Oficina Teatro de Objetos, com o grupo francês Coatimund. Atuou como atriz e produtora na montagem Bailei na Curva que recebeu o Prêmio Inacen de Melhor Espetáculo (1985). Foi coordenadora do Centro Cultural Candido Mendes e diretora do Teatro Gláucio Gill. Ministrou oficinas de Administração, Gestão e Produção Teatral pela Funarte; Marketing Cultural e oficinas de Leituras Dramatizadas, pelo Sesc. Escreveu e dirigiu o espetáculo O Cais do Valongo para a inauguração do Porto Maravilha (2012). Criou o projeto de Leitura Pública do seu roteiro Corações de um picadeiro (2018), contemplado com o Prêmio Cultura + Diversidade.
O corpo na cena
Com Sueli Guerra
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 14h às 19h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
A oficina busca um maior conhecimento das possibilidades e habilidades físicas do ator, através de dinâmicas que explorem o tempo, o espaço, o fluxo, o peso e o volume. O alongamento, o fortalecimento muscular e o trabalho com as articulações proporcionam mobilidade, flexibilidade e consciência, produzindo um corpo cênico preparado para aliar expressividade, qualidade e percepção ao movimento, desenvolvendo assim a autonomia criativa de cada indivíduo. Sueli Guerra utiliza técnicas de dança e, também, de viewpoints — prática de improvisação, para um maior desenvolvimento da questão do trabalho coreográfico. A proposta é mostrar os caminhos possíveis de movimentos autorais e individuais a cada participante.
Sueli Guerra é diretora, coreógrafa, bailarina e atriz. Formou-se no Ballet Dalal Aschar. Fez especialização no método Royal, pela Washingnton School of Ballet, e graduação em dança, pela UniverCidade (RJ). Atuou como bailarina nas companhias Renato Vieira Cia. de Dança, Laso Cia. de Dança, Cia. Aérea de Dança, Ballet do Terceiro Mundo, Lourdes Bastos Cia. de Dança, entre outras. Coreografou os filmes Madame Satã e Chatô; os musicais, Rádio Nacional, Otelo da Mangueira, Freud, Tim Maia-Vale Tudo, o Musical, entre outros. Foi coreógrafa do programa de TV, Aquarela do Brasil, e atuou como atriz e bailarina, nas minisséries Chiquinha Gonzaga e Hilda Furacão. Dirigiu os filmes O crime do professor de matemática e A guerra conjugal, em parceria com Leonardo Netto, através da Cia. de Teatro Aberto. Trabalhou na Oficina de criação de montagem teatral, da ONG Palco Social, por 10 anos. É professora da Casa das Artes de Laranjeiras — CAL, desde 1997, e do curso de pós-graduação em teatro musicado, da UniRio, desde 2010, além de atuar como professora de dança e pilates. Participou dos festivais e eventos: Parada Iluminada – Orla de Copacabana, parceria da Prefeitura do Rio e Coca-Cola (2007), Festival Tápias Rio de Janeiro (2007 e 2009), Feverestival – Campinas (2007), Festival de Londrina (2006), Festival do Rio Br 2000 – Festival de Cinema, inauguração do Cine Odeon (RJ), Rio Cine Festival Copacabana Palace e Festival de Joinville, onde atuou como professora. Pela coreografia do espetáculo Praça Onze, o musical, ganhou o Prêmio Coca-Cola de Teatro Jovem. Fundadora da Cia. da Ideia (2006) onde desenvolve um trabalho autoral a partir da interseção de teatro e dança.
Oficinas de Música
Gestão cultural
Com Kamila Brito
40 vagas
6 a 9 de novembro, das 9h às 14h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
O propósito da oficina é orientar os participantes a estruturar seus respectivos projetos, gerenciar suas respectivas carreiras no mercado e a utilizar as ferramentas das redes sociais para alavancar negócios. As aulas abordam técnicas e teorias para “gerenciar aspectos culturais e territoriais”, em prol da arte, da música e dos saberes.
Kamila Brito é uma jovem empreendedora, graduada em Administração de Empresas pela Universidade da Amazônia (Unama), em 2013. Dedicada a articular o intercâmbio cultural e técnico da população ribeirinha da região amazônica, idealizou o Barco Hacker, “projeto inovador de empreendedorismo social e tecnológico”, que consiste em um laboratório móvel aquático cuja proposta é uma imersão e trocas de experiências entre pessoas de diversas áreas, durante um deslocamento até as ilhas, para que se desenvolvam ideias e negócios e promova-se a cidadania na localidade. Atua em todo o Brasil, ministrando cursos e palestras sobre empreendedorismo e gestão cultural, com intuito de orientar os participantes sobre os temas abordados na oficina.
História da música brasileira
Com Maria Eugenia
50 vagas
6 a 9 de novembro, das 9h às 14h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
O curso percorre a história da música popular brasileira, apresentando um panorama da formação de gêneros musicais no Brasil. Mesclando falas, apresentação de referências em áudio e vídeo e dinâmicas de criação. Os participantes são convidados a vivenciar alguns dos procedimentos presentes nas manifestações de criações musicais brasileiras.
Maria Eugenia é historiadora, pesquisadora e dançarina. Desenvolve um trabalho de criação cênica e pesquisa histórica a partir das danças tradicionais brasileiras. Paralelamente aos estudos corporais, realiza pesquisa sobre a história das danças populares do Brasil. Por meio do projeto Nos Passos da Nossa História, investiga as origens e os caminhos do desenvolvimento dos ritmos tradicionais brasileiros. Sua expressão artística é marcada pela interpretação e recriação de danças como caboclinho, frevo, cavalo marinho, entre outras. A partir dos nove anos, iniciou as participações nos espetáculos de seu pai, António Nóbrega, (Madeira que o Cupim Não Rói, Pernambuco Falando Para o Mundo, O Marco do Meio Dia, Nove de Frevereiro, Passo, Naturalmente: Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira, Pai, Compasso Sincopado e Semba). Aos 21 anos, a convite da curadoria de dança do Centro Cultural Banco do Brasil, criou o espetáculo solo Casa das Miudezas. Em 2014, a convite do Festival Internacional de Dança do Recife, criou o espetáculo solo Planta do Pé. Em 2017, em parceria com o Sesc, idealizou e participou do espetáculo de dança e música Fino Fio. Em 2008, fundou ao lado de Marina Abib a Companhia Soma e com ela criou quatro espetáculos (Mira, Festim, Última Estrada e Soma ao Som) e duas aulas-espetáculo (Do Papo ao Passo e Do Papo ao Próximo Passo). Em 2011, conduziu, ao lado de outros profissionais, o processo de criação coreográfica para o longa metragem Brincante, com direção de Walter Carvalho. Em 2012, viajou com a Cia. Soma por países da Europa e Índia para apresentações de espetáculos e realização de diversos workshops. Em 2016, fez a direção coreográfica do espetáculo Semba. Em 2017, participou como tutora do Projeto Corpos Embarcados, realizado pela Escola Porto Iracema das Artes em Fortaleza (CE). Compõe a equipe pedagógica do Instituto Brincante, em São Paulo (SP); da Pós- Graduação “A Arte de Ensinar Arte” do Instituto Singularidades, também na capital paulista; e da instituição Paço do Frevo, no Recife (PE).
Trilha sonora
Com Dudu Viana
40 vagas
6 a 9 de novembro, das 9h às 14h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
A oficina aborda a música no audiovisual, a história, os aspectos perceptivos, o processo de criação, os aspectos da produção e as dicas para músicos que querem entrar nesse mercado.
Dudu Viana nasceu em Visconde do Rio Branco (MG). Filho de uma tradicional família de músicos, iniciou seus estudos de piano erudito aos 10 anos de idade, em Cataguases, também em Minas Gerais. Dos 12 aos 18 anos, trabalhou em diversas bandas de baile do interior mineiro. Aos 19 anos, mudou-se para Juiz de Fora (MG) e continuou seus estudos. Iniciou sua graduação em Composição, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, em 2005, onde foi aluno dos compositores David Korenchendler, Marcos Lucas e Caio Sena. Como músico, arranjador e produtor musical, participou de vários trabalhos — cerca de 30 CDs — nos mais diversos gêneros musicais com artistas como Ivan Lins, Milton Nascimento, Eliana Pittman, Maria Gadu, João Donato, Jorge Vercilo, Luiz Melodia, Oswaldo Montenegro, Wanda Sá, Marcus Viana e o grupo Biquíni Cavadão. A partir do ano 2000, o artista deu mais ênfase ao gênero instrumental. Tocou, fez parcerias e teve composições gravadas por Hermeto Pascoal, Marcelo Martins, Dudu lima, Stanley Jordan, Paulinho Trompete, Ivan Conti “Mamão” (Azymuth), Marcio Bahia, Jean Pierre Zanela, Marcos Suzano e Rio Jazz Orquestra. Arranjou e produziu faixas para o selo indie LAB 344, lançadas na Europa e Ásia. Dirigiu músicos como João Donato, Durval Ferreira, Hide Tanaka, entre outros. Lançou o solo De Passagem e Nublado, em parceria com Walmer Carvalho, seus dois primeiros CDs (2008). Produziu trilhas sonoras para cinema, TV e campanhas políticas. Como pianista, participou dos musicais Na rotina dos Bares e Menininha. Inaugurou o estúdio de gravação Riff, em 2013. Faz uma média de 90 shows por ano, gravação de trilhas, além de ministrar oficinas pelo país.
Oficinas de Artes Visuais
Memória e ficção em narrativas visuais
Com Marina Borck
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 14h às 19h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
Uma oficina teórico-prática sobre memória e construção de identidade poética, a partir de conteúdos teóricos, exercícios e objetos afetivos levados pelos participantes. O objetivo é focar no desenvolvimento de ideias que podem ser operadas no campo das artes, usando fotografia, vídeo e texto, como recursos.
Marina Borck é artista visual, fotógrafa, escritora, atriz e pesquisadora na área das artes e da museologia. Graduada em Artes Plásticas. Foi pesquisadora em História da Arte, pelo CNPQ/ PIBIC, durante dois anos e bolsista de um curso de extensão em um coletivo de arte relacional direcionado a trabalhos sociais. Participou de diversas exposições na área de fotografia. Já expôs na cidade de Brno, na República Tcheca, na Ordinary Gallery (2012). Foi selecionada no Salão dos Novos de Joinville (SC) e no Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, de Belém do Pará (PA). Leu tarô no Museu de Arte Moderna — MAM, de São Paulo (SP). Participou de um coletivo de escrita experimental em artes visuais formado por artistas e dramaturgos paulistas que enfatizavam o estudo da língua e da escrita dentro do universo das artes visuais e da dramaturgia de teatro. Atuou, como atriz, nas áreas de teatro, música e cinema. Encontrou nova oportunidade artística através do trabalho como escritora de roteiros de cinema.
A palavra como performance, o som como paisagem: performance poética e audioinstalação
Com Uirá dos Reis
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 14h às 19h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
A oficina busca abrir espaço para o debate sobre artes visuais e performance, performance poética e poesia sonora, até performance e audioinstalação. O objetivo é fazer a junção dessas linguagens, apontando caminhos para encontrar um denominador comum em nome da criação artística. O hibridismo nos interessa. A dificuldade de rotular, também.
Uirá dos Reis é um artista cearense que circula por diversas áreas: performance, literatura, cinema e música. Publicou cinco livros e gravou dez discos. Dirige um selo virtual de música e literatura, o SuburbanaCo. É integrante da banda ADSR_, de música eletrônica improvisada. Recebeu o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro por sua atuação no filme Plano Controle, de Juliana Antunes. Dividiu a curadoria da exposição Bângala: Yakã Ayê com Yuri Firmeza, realizada na galeria Gentil Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. Foi curador de Precundia, 16:30 de domingo, do artista Sergio Gurgel, na Casa Vândala, em Fortaleza (CE), em 2016 e 2018. Em breve, vai lançar seu novo livro de poemas Magma Obtuso.
Conservação preventiva de acervos fotográficos
Com Juliana Buse
20 vagas
6 a 9 de novembro, das 9h às 14h
Local: Theatro José de Alencar
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
A oficina apresenta um panorama geral dos aspectos inerentes à conservação dos acervos fotográficos, apontando as principais causas de deterioração e os melhores caminhos para a preservação. Juliana aborda questões de cunho prático, como as condições ideais e possíveis nos ambientes de guarda, nas intervenções em fotografias e negativos, e no melhor acondicionamento desses materiais.
Juliana Buse é professora do Departamento de Ciências da Informação, da Universidade Federal do Ceará, e doutoranda em Conservação e Restauro, com ênfase em Ciências da Conservação, na Universidade Nova de Lisboa. Com experiência em conservação e restauro de fotografias e outras espécies de documentos históricos, seus interesses de ensino e pesquisa incluem a conservação e o restauro de manuscritos históricos e de acervos fotográficos, além de gestão dos riscos inerentes a acervos em papel.
Seminários
Seminário Arte e Educação
Dia e horário: 7 de novembro, às 18h30
Participantes:
Eduardo Frota (artista visual e professor)
Maria Eugenia (historiadora, pesquisadora e dançarina)
Juliana Cordeiro (palestrante convidada, foi contemplada no Edital Prêmio Funarte Arte e Educação 2018, com o projeto Click Parafuso)
Local: Theatro José de Alencar – Foyer (salão)
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)
Seminário História da Arte e História da Música
Dia e horário: 8 de novembro, às 18h30
História da Música, com Maria Eugenia (historiadora, pesquisadora e dançarina)
História da Arte, com Hélio Menezes (antropólogo, curador e pesquisador)
Local: Theatro José de Alencar – Foyer (salão)
Endereço: Rua Liberato Barroso, 525 – Centro – Fortaleza (CE)