A Quasar Cia. de Dança apresenta, nos dias 26, 27 e 28 de outubro, a montagem O que ainda guardo…, no Teatro Goiânia, em Goiânia (GO). O espetáculo, inspirado na Bossa Nova, celebra os 30 anos de trajetória do grupo e foi desenvolvida para o projeto Preciosidades Vivara, a convite da grife de joias. A montagem, contemplada no Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015, faz curta temporada no espaço goiano, com ingressos a R$ 50 e R$ 25 (meia-entrada).
No dia 26 de outubro, sexta-feira, a Quasar vai lançar o dossiê Um Corpo Celeste em Movimento para os espectadores da montagem. O trabalho é um levantamento histórico, memorial e afetivo sobre os 30 anos do grupo. Ela é considerada uma das mais importantes companhias de dança contemporânea do país. O conteúdo é uma compilação de entrevistas, materiais audiovisuais e impressos, que criam um panorama da história do grupo e de sua importância identitária (características principais), cultural e artística, no Brasil e no mundo.
O que ainda guardo… já circulou pelos palcos de Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Após as apresentações em Goiânia (GO), a montagem será levada à Gravataí (RS), Canoas (RS) e Brasília (DF). O projeto conta também com o apoio do Sesc e da World Group Company (GO).
Sobre a montagem
Segundo o diretor coreográfico Henrique Rodovalho, O que ainda guardo… é um espetáculo essencialmente brasileiro, inspirado no gênero musical Bossa Nova. “É o som que dá ritmo aos corpos. Unindo-se às composições, podemos destacar o talento e sagacidade que energizam os dançarinos da companhia. Por trás desse diálogo, encontramos riquezas culturais de valor inestimável”. A apresentação ainda traz elementos que falam sobre os 30 anos de existência da Quasar e suas características marcantes. “Estilo do movimento, o humor e a leveza na dança. O que nos faz sermos reconhecidos e admirados até hoje por onde nos apresentamos”, comenta Rodovalho.
Os 30 anos da Quasar coincidem com os 60 anos da Bossa Nova, temática proposta pela Vivara para esse novo espetáculo em parceria com a Companhia goiana, especialmente convidada para o projeto. Segundo o diretor coreográfico, a encenação não guarda um relato linear. “As letras das canções de Bossa Nova foram pontos-chave para que um tipo de movimento se arquitetasse entre coreógrafo e intérpretes. Os temas abordados pelos compositores, muitos deles singelos e ligados a um cotidiano ingênuo e pueril, na trilha sonora são cantados como se fossem conversas entre amigos. A maneira coloquial de fazer poesia inspirou um tipo de movimentação que permeia toda obra. A partir daí o espetáculo foi se revelando como um diálogo provocativo e nada previsível, entre temas, canções e coreografias”, explica Henrique.
Serviço:
Espetáculo de dança O que ainda guardo…, da Quasar Cia. de Dança
Temporada: 26 a 28 de outubro
Dias e horários: sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h.
Duração: 64 minutos
Classificação indicativa: livre
Lançamento do dossiê Um Corpo Celeste em Movimento, sobre a trajetória artística dos 30 anos da companhia
Dia 26 de outubro, sexta-feira (após a apresentação do espetáculo)
Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia-entrada)
Ingressos online (clique aqui)
Atenção: quem doar 1 litro de óleo de cozinha paga meia-entrada. Os donativos serão entregues ao Lar Espírita Francisca de Lima, de Goiânia (GO).
Ficha técnica:
Criação e direção coreográfica: Henrique Rodovalho
Direção de ensaio: Valeska Gonçalves
Bailarinos: Claudionor Alves, Gabriela Leite, Gustavo Silvestre, Jey Santos, Loretta Pelosi, Marcella Landeiro, Rafael Abreu, Rafael Luz, Thaís Kuwae e Valeska Gonçalves
Figurino: Júlia Novaes
Cocriação do figurino: Ana Maria Mendonça
Execução do figurino: Criatto e Eulésia Lima
Cenário: Marcus Camargo
Desenho de luz: Henrique Rodovalho
Operação de luz: Sérgio Galvão
Coordenação de produção: Vera Bicalho
Produção: Giselle Carvalho
Direção geral: Vera Bicalho
Direção artística: Henrique Rodovalho
Local: Teatro Goiânia
Endereço: Avenida Tocantins com Avenida Anhanguera
Qd. 67 Lt. 32 – Setor Central – Goiânia (GO)
Telefone: (62) 3201-4684
Montagem foi contemplada no Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015