A Fundação Nacional de Artes – Funarte lamenta o falecimento do músico Arthur Maia. O contrabaixista morreu aos 56 anos, dia 15 de outubro, sábado, por parada cardíaca.
Considerado uma das referências do baixo elétrico no Brasil era sobrinho do conhecido baixista Luizão Maia, da banda de Elis Regina, com quem aprendeu o instrumento. Fez shows ou gravou com nomes destacados da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Benjor, Milton Nascimento, Ivan Lins, Luiz Melodia, Ney Matogrosso, Djavan, Gal Costa, Lulu Santos, Marisa Monte, Toni Garrido e Alice Caymmi. Fez parte das Bandas Black Rio Egotrip e do quarteto Cama de Gato (com Mauro Senise, Pascoal Meirelles e Rique Pantoja).
Arthur Maia foi também arranjador, produtor musical e secretário de Cultura de Niterói (RJ), de 2013 a 2016. Sua estreia na carreira solo foi com o álbum Maia (1990), pelo qual recebeu o Prêmio Sharp de Música – Revelação Instrumental. Lançou também os discos Arthur Maia (1996) e Planeta Música (2000). Atualmente planejava uma turnê para os EUA com Mart’nália.
“Perdemos um dos grandes nomes do baixo brasileiro”, observou Marcos Souza, diretor do Centro da Música da Funarte. Os jornalistas Sérgio Luz e Nelson Gobbi comentaram: “Dono de uma técnica apurada e repleta de versatilidade, Maia trafegava com excelência por gêneros como a MPB, o pop, o jazz e a black music.”*.
Arthur Maia foi sepultado no domingo (16) no cemitério Parque da Colina, em Niterói.