Exposição ‘Risco iminente: das vertigens do agora’ em cartaz nesta sexta, 29, na Funarte MG

Nomas Trupe.Foto: divulgação

Nesta sexta-feira, 29 de novembro, às 19h, a Nomas Trupe (MG) realizará o compartilhamento das experimentações circenses do projeto ‘Laboratório de pesquisa aplicada – Cena e Risco’ com a exposição ‘Risco iminente: das vertigens do agora’.  A mostra – contemplada no Programa Laboratório da Cena Funarte – MG 2019 – reúne imagens, artefatos e exibição de vídeos do processo de pesquisa corporal na linguagem do circo contemporâneo. A entrada é gratuita.

De acordo com os artistas da Nomas Trupe, Larissa Lima, Luana Coelho Gomes e Marcos, o “Laboratório de pesquisa aplicada – Cena e Risco consiste na experimentação e inovação do fazer circense a partir de poéticas do risco enquanto estímulo de criação e inovação artística. Nesse sentido traduz, cria e manifesta a corporalidade circense através de acrobacias, da manipulação de objetos e do diálogo com a dança contemporânea, as artes visuais e audiovisuais enquanto discurso estético e de produção de conhecimento em artes do Circo na contemporaneidade”.

Sobre a Nomas Trupe (MG)
Nascida do desejo de estabelecer cenários para o fomento de investigações artísticas e criatividades científicas nas artes do Circo, tomando como partida sua natureza dialógica, a Nomas Trupe solidifica-se na construção de ambientes que ofereçam o surgimento de novos olhares para a performatividade circense e suas transversalidades. Enquanto conceito, prática e grupo, ela aborda linhas críticas a respeito dos aspectos cênicos na vida cotidiana e movimentando uma ação afirmativa da relação arte-vida no fazer cênico.

 

Cartografia Nomas Trupe
Larissa Lima é performer na Nomas Trupe. Formada em Artes Circenses pelo Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias/Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, foi bolsista-pesquisadora do Núcleo Valores de Minas/Plug Minas, onde desenvolveu uma escrita sobre o tema: “Circo Social versus Escola Profissionalizante de Circo: um olhar sobre o Núcleo Valores de Minas” (2018). É tesoureira estadual no Conselho Internacional de Organizações de Festivais Folclóricos e Artes Tradicionais – CIOFF(R) jovem/Belo Horizonte -MG (2017 – atual) e foi bailarina no Grupo Folclórico Aruanda/Belo Horizonte -MG (2016 – 2018).

Luana Coelho Gomes é diretora circense e performer na Nomas Trupe. Estudante do Curso de Licenciatura em Dança pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (2014-2020) foi artista residente em Artes da Cena, com ênfase em Artes Circenses, no Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (CEFART) – BH – MG (2016-2018). Busca em sua pesquisa corporal a investigação do ato performativo como linguagem de expressão cênica. Iniciou os seus estudos artísticos em Belo Horizonte, aos 13 anos de idade, através dos diretores teatrais Eid Ribeiro e Fábio Furtado no Circo de Todo Mundo (1998-2004) e posteriormente, na cidade do Rio de Janeiro, na Escola Nacional de Circo da Funarte, como estudante do Curso em Técnicas Circenses (2008-2012). Com experiência profissional como malabarista em circos tradicionais de lona de grande porte no estado do Rio de Janeiro (2008-2011), atua, desde 2013, no cenário artístico-cultural da cidade de Belo Horizonte, como performer e diretora circense, e, desde 2017, como professora-coordenadora no Curso Técnico em Artes Circenses do Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias/Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

Marcos Paulo Gonçalves, em artes Marcos Gom, nasceu no dia 16 de agosto de 1996 em Santa Luzia, MG. É diretor de arte e performer na Nomas Trupe, jovem artista da periferia metropolitana de BH, atuante do cenário de design gráfico e fotografia. Com formação técnica em Artes Visuais pela Oi Kabum BH Escola de Arte e Tecnologia, desenha um percurso alternativo de incursão marginal e uma atenção para questões próprias de seu território em articulação com as linhas dissonantes do mesmo. Desde 2017, vem realizando em comunidades da região metropolitana de Belo Horizonte atividades educativas que vinculam o fazer fotográfico às possibilidades micropolíticas de elaboração de novas tramas potenciais para as juventudes periféricas, além de instaurar ações multiplicadoras capazes de convocar conversações possíveis e afirmativas do território das margens em sua multiplicidade. Já participou de três exposições coletivas. Em 2018 e 2019 atuou em montagens para as Artes Circenses em direção de arte, onde desenvolveu caminhos para elaboração de uma apreensão da fotografia enquanto dispositivo de escrita dramatúrgica.

Serviço
Exposição: Risco iminente: das vertigens do agora
Concepção: Nomas Trupe (MG)
Artistas: Larissa Lima, Luana Coelho Gomes e Marcos Gom
Gênero: Circo contemporâneo
Data: 29 de novembro (sexta-feira), às 19h
Local: Funarte MG – Rua Januária, 68 – Centro – Belo Horizonte – MG
Entrada gratuita
Classificação indicativa: Livre

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