A Fundação Nacional de Artes – Funarte saúda o dia 31 de janeiro, data em que se comemora o Dia Mundial do Mágico. Com isso, enaltece a importância dos praticantes dessa arte e técnica, profissionais ou amadores.
O ilusionismo sempre abrilhantou o circo, mas pode ser considerada como uma das artes cênicas, muito frequente em apresentações isoladas, e aplicada a outras linguagens. Também é desenvolvido como hobby – considerado o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas da filatelia (colecionismo de selos).
A mágica é, em linhas gerais, a técnica e a arte de entreter e surpreender o público por meio de truques, que envolvem basicamente a prestidigitação (prática de atuar ágil e habilidosamente com as mãos). Mas foram desenvolvidos muitos recursos, com jogos de espelhos e equipamentos, cada vez mais sofisticados e tecnológicos. Os truques são sempre planejados detalhadamente e realizados após muito treinamento.
Considera-se que o precursor do ilusionismo no Brasil tenha sido João Peixoto dos Santos. Nos anos 1920, J. Peixoto – como é conhecido – começou uma expressiva difusão dessa arte, juntamente com outros mágicos. Foi o fundador e presidente do Círculo Mágico Internacional, que agregou coletivos amadores em todo o país. Hoje, existem associações de ilusionistas em vários estados brasileiros, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre outros.
O Dia do Mágico foi criado por ser essa a data comemorativa do padroeiro do ilusionismo, São João Bosco, nascido em 1815 e falecido em 31 de janeiro de 1888, em Turim, Itália. D. João Melchior Bosco Também é protetor de Brasília, cujo aniversário é no mesmo dia. recebeu esse título a partir da iniciativa de mágicos da Espanha. O padroeiro teria praticado truques de mágica na adolescência, para auxiliar no sustento da família.
Texto: Marcelo Mavignier – Funarte
Com informações do Correio Braziliense e dos sites Mundo Educação e Infoescola