A Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentam, do dia 1º a ao dia 5 de fevereiro, novas atrações do projeto Arte de Toda Gente. O Bossa Criativa traz novas aulas da Oficina de Violão de 6 Cordas e vídeos da série Casa do Choro. No Sistema Nacional de Orquestras Sociais, temos a divulgação dos vídeos com os vencedores do concurso Sinos – Fimuca. Já o projeto Um Novo Olhar oferece os últimos dias para inscrições em seu segundo curso, com coordenação de conteúdo da professora Daina Leyton.
Os três projetos compõem o Arte de Toda Gente, iniciativa em parceria entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música da Universidade. As atrações estão disponíveis nos sites dos projetos (abaixo) ou no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. Conheçaas novas atrações:
Bossa Criativa – Arte de Toda Gente
Nesta segunda-feira, dia 1° de fevereiro, foi ao ar no site www.bossacriativa.art.br a aula 15 da Oficina de Violão de 6 Cordas, com Bartholomeu Wiese. A lição em vídeo trabalha exercícios de velocidade nas escalas e vibrato. Na terça-feira, dia 2, será publicada na série Casa do Choro a aula 3 do Módulo 8 com, Aluada (polca), com Maurício Carrilho. No mesmo dia e horário, vão ao ar outros dois vídeos, um do Módulo Furiosa Portátil – Aula 3, com Tranquilão, por Cristóvão Bastos, e outro do Módulo Princípios do Choro – Aula 3, A Quadrilha, por Pedro Aragão. Mais informações sobre a Casa do Choro estão disponíveis aqui.
Bartholomeu Wiese é professor da Escola de Música (EM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor em práticas interpretativas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Foi integrante do grupo regional Galo Preto e da Orquestra de Cordas Brasileiras. Tem realizado diversos concertos e master classes na América Latina e Europa. Na EM, além da docência, coordena o grupo de representação Violões da UFRJ. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre a aplicabilidade das técnicas expandidas do violão nas práticas interpretativas.
Maurício Carrilho é fundador da primeira gravadora do Brasil especializada em choro, a qual, em 2001, lançou a série Princípios do Choro. Em 2000, fundou a Oficina de Choro, ao lado de Luciana Rabello, Celsinho Silva, Álvaro Carrilho e Pedro Amorim. É professor de Violão na Escola Portátil de Música, no Rio de Janeiro. É um dos fundadores e, hoje, vice-presidente do Instituto Casa do Choro, que produziu a série com o mesmo nome em parceria com o Bossa Criativa. “Tenho a impressão de que a música nunca foi tão vital para o ânimo e a saúde mental das pessoas como agora”, declarou em entrevista, publicada no portal do projeto (neste link)
Cristóvão Bastos é pianista, compositor e arranjador dos mais importantes do Brasil, parceiro de grandes nomes como Chico Buarque, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Paulinho da Viola e Elton Medeiros. Como arranjador, trabalhou em discos e shows de importantes intérpretes e compositores como Nana Caymmi, Edu Lobo, Gal Costa, além dos nomes anteriores. Nos quase 40 anos de carreira, recebeu diversos prêmios, entre eles oito Sharp. Em 1996, lançou Avenida Brasil, seu primeiro disco solo. Dá aulas de piano na Escola Portátil.
Pedro Aragão é professor na UniRio, onde atua na graduação e na pós-graduação. É autor do livro Alexandre Gonçalves Pinto e ‘O Choro’, que recebeu em 2012 o Prêmio Silvio Romero Iphan – MinC (2ª colocação) e o Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música 2013. É organizador (com Bia Paes Leme, Paulo Aragão e Marcilio Lopes) dos livros Pixinguinha, Inéditas e Redescobertas, Pixinguinha: Outras Pautas e Carnaval de Pixinguinha. Atuou como Professor Visitante na Universidade de Aveiro entre 2015 e 2016. É bandolinista, tendo realizado shows e workshops em diversos países, acompanhando grandes cantores como Mônica Salmaso e Zélia Duncan.
Na sexta-feira, dia 5 de fevereiro, também vão ao ar os nove vídeos do Módulo 6 da Mostra Realidades Atuais Em Artes. Uma das participantes é a dançarina Adriana Bamberg, com o Projeto 74: O princípio, as moiras, todas as linhas. Adriana Bamberg fala sobre artistas dançantes que envelhecem e trazem suas vivências para a cena. Ela é bailarina do Balé Teatro Castro Alves, Companhia Oficial do Estado da Bahia, desde 1992; fundadora e integrante do grupo Federação da Dança; graduada em Licenciatura em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestranda do Profissional em Dança (Prodan) na mesma instituição.
Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos)
Já está no ar no site www.sinos.art.br o Concerto Sinos 10. O último da temporada de 2020 tem início com duas danças típicas do século XIX, que o maestro Francisco Braga incluiu na música incidental para O Contratador dos Diamantes, de Afonso Arinos. Compostas em 1906, a Gavota e o Minueto, revelam a vertente internacional da obra do compositor, cuja eclética produção passa também pelo nacionalismo musical e a composição de hinos, dentre eles o conhecido Hino à Bandeira. Em seguida, a Orquestra Sinfônica da UFRJ faz a estreia de Lendas de Rerigtiba, do compositor Marcelo Rauta, obra baseada em histórias e lendas do estado do Espírito Santo. O concerto finaliza com a estreia da Suíte O jovem Pitágoras, de Rodrigo Cicchelli, inspirada em passagens da vida do filósofo e matemático grego.
Ao longo do mês de fevereiro, no site do Sinos, serão publicados vídeos com performances dos vencedores do Concurso Sinos Jovens Solistas do Festival Internacional de Música em Casa, que ocorreu no final de 2020. Promovido pelo Sinos e pela organização do festival, o concurso reuniu jovens que participaram do Fimuca (de 29/6 e 31/7 de 2020) e que disputaram várias categorias. Serão disponibilizados três vídeos por semana. Já estão no ar três vídeos, entre estes o com a percussionista Ana Luiza Cassarotte, que interpreta: Arhus Etude no.9 (Bent Lylloff), Test Claire (Jacques Delecluse), Ragtime Robin (George Hamilton Green) e Prelúdio no.3 (Ney Rosauro). Além de Ana Luiza, estão no ar vídeos dos também vencedores Vivian Meira David (fagote) e Déverson Santos de Souza (violoncelo).
Ana Luiza Cassarotte iniciou os estudos musicais aos 8 anos de idade na Corporação Musical União Charqueadense, em Charqueada (SP). Formou-se em Percussão Sinfônica pelo Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí, em 2019. Na instituição, venceu o Concurso Interno para Jovens Solistas em 2017 e solou o 1° movimento do Concerto para Vibrafone n° 1 (Ney Rosauro). Após receber premiação no Festival Internacional de Inverno da UFSM (2019), participou de intercâmbio na Universidade da Geórgia (EUA) em 2020. Desde 2019, é bolsista da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. É formada em Educação Musical pela Universidade Metropolitana de Santos. Em 2020, venceu o Concurso Jovens Solistas SINOS/FIMUCA na categoria Percussão.
Vão ao ar ainda, sempre às 10h, os vídeos com a trompetista Bianca Aparecida Silva Santos (03/02), o tubista Caio David Oliveira da Silva (04/02) e o saxofonista Danilo Couto (05/02). Danilo interpreta Capricce em forme de valse (Paul Bonneau), Urdimbre (Rolando Budine) e Três Peças (Douglas Braga). Danilo Couto iniciou seus estudos musicais aos nove anos de idade, na cidade de Breves, na Ilha de Marajó, Pará, onde foi musicalizado em casa, tendo como professor seu pai. Em 2018, foi aprovado ao Bacharelado em Música no Instituto Estadual Carlos Gomes. Já participou de festivais como o Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas-RS, além de já ter realizado master classes com grandes saxofonistas como Sergey Kolesov (RUS), Leo Saguiguit (EUA) e Emiliano Barri (ARG).
Um Novo Olhar (UNO)
Encerram-se no dia 3 de fevereiro, quarta-feira, as inscrições do 2º curso do UNO (www.umnovoolhar.art.br). A coordenação de conteúdo é da professora Daina Leyton, que divide as aulas, assíncronas, com a professora Diele Pedrozo Santo. O curso será ministrado no Ambiente Virtual de Aprendizagem da UFRJ, entre 8 de fevereiro a 4 de abril de 2021. Haverá emissão de certificado, com carga horária de 48 horas, para os cursistas que obtiverem aprovação por meio de uma avaliação sobre o conteúdo apresentado. “Quais são as transformações necessárias para passarmos a compreender o que é normalmente entendido como limitação e como potencialidade?”, pergunta Daina Leyton.
Daina Leyton é educadora, psicóloga, professora, escritora e consultora de acessibilidade cultural e de programas educativos. Concebeu a acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo, onde coordenou o setor educativo de 2011 a 2020. Foi também curadora do programa Poéticas do Acesso do Sesc Belenzinho. Com vasta experiência em arte-educação, gestão cultural e promoção de saúde, idealiza e desenvolve projetos culturais que buscam a sensibilização e a tomada de consciência para uma vida em uma sociedade pluralista. Confira entrevista com ela no portal do UNO, na íntegra: https://umnovoolhar.art.br/noticias/Em-busca-de-novos-caminhos-para-a-acessibilidade . As inscrições para o segundo curso UNO estão disponíveis por meio deste link.