A Fundação Nacional de Artes – Funarte lamenta a morte do jornalista e escritor Artur Xexéo. Um dos melhores jornalistas de cultura do Brasil, atuante também em outras áreas, ele faleceu aos 69 anos, no domingo, dia 27 de junho, na Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ). Duas semanas antes, Xexéo foi diagnosticado com um câncer tipo linfoma não-hodgkin de célula T. Teve uma parada cardiorrespiratória na sexta-feira, dia 25.
Xexéo estava atuando como colunista de jornal impresso, on-line e de TV. Carioca, era formado em jornalismo. Seu primeiro estágio na área foi no Jornal do Brasil. Em seguida, passou pelas revistas Veja e IstoÉ . No jornal O Globo, foi editor do Segundo Caderno e, depois, colunista. Trabalhava também nos canais televisivos da Globo.
Desde 2015, era comentarista da premiação do Oscar na TV aberta. É autor de Janete Clair: A Usineira de Sonhos, biografia sobre a autora de novelas; e do livro O Torcedor Acidental, série de crônicas sobre suas coberturas das Copas do Mundo de futebol masculino.
No Teatro, escreveu os musicais A Garota do Biquíni Vermelho (2010); Nós Sempre Teremos Paris (2012); e Minha vida daria um bolero (2018). Foi responsável também pela dramaturgia do musical Cartola – O Mundo é um Moinho e pela adaptação da peça estadunidense A cor púrpura.
A partida de Xexéo gerou grande comoção nas redes sociais, entre artistas e colegas escritores, dramaturgos e jornalistas. “Que domingo terrível! Uma perda inestimável. Para o jornalismo. Para o Rio de Janeiro. Para o teatro, para a cultura brasileira. Xexéo gigante!”, escreveu a jornalista Flávia Oliveira. “Era um homem de profunda inteligência, de humor crítico e com um olhar muito particular para a vida”, declarou o ator, autor e diretor teatral Miguel Falabella.
Com informações dos portais G1 e Uol