Violonista Ricardo Marçal na Funarte SP

Considerado um dos destaques da nova geração do violão clássico brasileiro, o mineiro de Belo Horizonte Ricardo Marçal, de 28 anos, interpreta em espetáculo único, no complexo Cultural Funarte São Paulo, neste domingo, composições do romantismo europeu e do modernismo nacionalista mexicano e brasileiro.

O repertório escolhido pelo artista ilustra a decadência pela qual o violão de concerto passou, na metade do século XX, e a contribuição decisiva da música brasileira na formação do atual cânone do instrumento. Tudo isso com um cunho fortemente didático, já que toda a performance musical será entremeada de apontamentos e associações sobre os períodos em que cada obra foi composta, suas motivações e as manifestações artísticas correlatas.

Sobre Ricardo Marçal: Bacharel em Música pela UFMG. A convite do Maestro Oscar Ghiglia, tem realizado cursos anuais de verão da Accademia Musicale Chigiana de Siena (Itália). É aluno regular do violonista Fábio Zanon. Como solista, sua agenda inclui, somente até o final de 2011, apresentações em diversos estados brasileiros e participação em festivais internacionais na Itália, Bélgica, Argentina e Uruguai. É membro do quarteto de violões Corda Nova, que acaba de encerrar uma série de concertos em Belo Horizonte e prepara-se para uma turnê estadual. Marçal prepara, também, uma seqüência de concertos com o Quarteto Barros, com obras originais de importantes compositores do século XIX para quinteto (violão e quarteto de cordas).

Recital de violão
Ricardo Marçal
12 de junho, domingo, às 11h
Sala Guiomar Novaes – Complexo Cultural Funarte SP. Al. Nothmann, 1058, Campos Elíseos. Tel (11) 3662-5177
A Bilheteria abre 1h antes do espetáculo
Capacidade: 143 lugares

Programa

Giulio REGONDI
Etude Nº 8: Allegretto con moto (cc. 1840)

Manuel PONCE
Sonata Mexicana (1923)
I. Allegro moderato
II. Andantino Affettuoso
III. Intermezzo. Allegretto in tempo di serenata
IV. Allegretto un poco vivace

Isaac ALBÉNIZ
Capricho Catalán, Op. 165, n. 5 (1890)
Torre Bermeja (Serenata), Op. 92, n. 12 (1888)

Francisco MIGNONE
Dois dos 12 Estudos para violão (1970)
Nº 11: Spleen – Andante
Nº 9 – Allegro Moderato