O Quinteto Villa Lobos se apresenta na Bienal, no domingo, 16
A 19ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Funarte contará com mais seis espetáculos, até quarta-feira, dia 19 de outubro. Na sexta-feira, domingo e terça-feira, as apresentações serão na Sala Funarte Sidney Miller; no sábado, no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ; e na segunda e na quarta, data de encerramento, no Teatro João Caetano. No sábado, haverá solos de violino, violoncelo e flauta, além da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, regida por Ernani Aguiar. O Quinteto Villa-Lobos é um dos destaques de domingo, 16, na Sala Funarte Sidney Miller. Também fica em evidência, entre outras atrações, uma composição do maestro Edino Krieger, Trio tocata, feita especialmente para esta Bienal.
Um dos mais reconhecidos valores da música erudita no Brasil e um dos criadores das Bienais, o compositor tem assistido a todos os espetáculos dessa 19ª edição. Segundo Edino, o evento manteve, até agora, a ideia que motivou a criação dos Festivais de Música da Guanabara, precursores da Bienal. Entusiasmado com a proposta do evento, o maestro afirmou que a edição deste ano tornou-se um espaço importante para a participação de jovens compositores. “Além disso, a Bienal de Música proporciona aos mais consagrados a chance de mostrar ao público suas novas obras”, diz Krieger. Ele ressalta, ainda, que a proposta de remunerar os compositores convidados, além de atribuir prêmios para os mais jovens, permite que, por intermédio da Bienal, obras eruditas sejam mais ouvidas: “A música clássica no Brasil ocupa bem menos espaços na mídia, por exemplo, do que a popular. A divulgação de eventos como este abre uma perspectiva mais ampla para este segmento e convida o público a assistir a bons espetáculos. Além, é claro, de incentivar a produção de composições de concerto no país”, afirma.
Acesse aqui a programação completa da 19ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea, da Funarte