A Fundação Nacional de Artes – Funarte lamenta a morte do ator e diretor Sérgio Britto. Ele faleceu na manhã desse sábado (17/12), no Rio de Janeiro, aos 88 anos, depois de ficar um mês internado com problemas cardiorrespiratórios. O diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, Antonio Gilberto, esteve no velório, representando a instituição, no final da tarde de sábado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Sérgio Britto enterrado no domingo (18/12), no cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona portuária do Rio de Janeiro.
Nascido em 29 de junho de 1923, o ator começou a carreira em 1945 e participou, em 1948, de uma histórica montagem de “Hamlet” estrelada por Sérgio Cardoso. Renomado nome do teatro brasileiro, com dezenas de prêmios, trabalhou em mais de cem peças. Em 1959, em São Paulo, fundou o Teatro dos Sete, em parceria com Gianni Ratto, Fernanda Montenegro, Fernando Torres e Ítalo Rossi. Duas décadas depois, fundaria, no Rio, o Teatro dos Quatro, sala que funciona até hoje. Foi também diretor do Centro Cultural do Banco do Brasil.
Em 2010, lançou a autobiografia “O Teatro e Eu” (Tinta Negra). Neste ano, o ator contracenou com Suely Franco na peça “Recordar é Viver”, dirigida por Eduardo Tolentino, em texto de Hélio Sussekind. Recentemente apresentava na TV Brasil, o programa “Arte com Sérgio Britto”. Foi o criador, diretor e ator do Grande Teatro Tupi, que foi ao ar por mais de dez anos na extinta TV Tupi. Também foi responsável pela direção de “Ilusões Perdidas”, primeira telenovela produzida e exibida pela TV Globo.