O evento conta, ainda, com oficinas, mesas-redondas, exibição de vídeos e exposições, em Belo Horizonte, Salvador e Camaçari
Em sua sétima edição, o Vivadança Festival Internacional reúne, na Bahia e em Minas Gerais, durante todo o mês de abril, artistas, companhias, pesquisadores e outros profissionais da área de dança, do Brasil e do exterior, de 11 países. Eles vão apresentar e discutir as produções contemporâneas dessa linguagem artística. Nove grupos de sete estados participam do festival, um dos maiores do gênero, nas regiões Norte/Nordeste. A iniciativa conta com o apoio institucional da Fundação Nacional de Artes – Funarte, e com parcerias internacionais, como a do Fundo de Ajuda para as Artes Cênicas Ibero-americanas (Iberescena) – representado no Brasil pela Funarte – e a da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
Pelo segundo ano consecutivo o Vivadança leva parte de sua programação para Belo Horizonte (MG) e, pela primeira vez, inclui espetáculos e oficinas no município baiano de Camaçari. Além do Passeio Público, em Salvador, a programação ocupa oito teatros, nas três cidades.
A programação internacional traz obras de oito países. Dentre eles, alguns cuja produção em artes cênicas não costuma circular pelo Brasil, a exemplo da República do Chade e de Israel. Três interpretes-criadores – Rodrigue Ousmane (Chade) e Noa Algazi e Eran Gisin (Israel) – integram o programa de vencedores do Internationales Solo-Tanz-Theatre Festival (Alemanha), com obras também de Portugal, Canadá e Estados Unidos, França, México e Japão. O Vivadança traz também uma produção que combina a energia afro-baiana com o butô oriental, resultado de uma parceria entre o Bando de Teatro Olodum e o mestre Tadashi Endo.
O Vivadança 2013 oferece 22 espetáculos, em cerca de 60 apresentações, e ainda 30 oficinas gratuitas, duas mesas-redondas, mostra de 40 vídeos, duas exposições de artes visuais e um lançamento de livro. Uma característica da programação é a presença de companhias marcantes no cenário nacional, com diferentes trajetórias. Entre elas, 1º Ato (MG), Cia. Borelli de Dança (SP), Ballet de Londrina (PR), Muovere Cia de Dança Contemporânea (RS), Focus Cia de Dança(RJ) e Companhia de Danças de Diadema (SP). Pelo sexto ano, o festival também abrirá espaço para artistas profissionais e amadores na Mostra Casa Aberta, que, nesta edição, recebeu mais de 160 inscrições. O festival reúne cerca de 200 artistas, e outros profissionais de dança, além dos 500 participantes da Mostra Casa Aberta. Além deles O festival viabiliza o solo inédito do baiano Eberth Vinícius, através do Prêmio Vivadança. A produção contemplou uma releitura contemporânea do clássico balé Giselle, selecionada dentre 18 inscritos.
Mais uma vez, o Vivadança levará a arte das ruas para o palco na Mostra Hip Hop em Movimento, que conta com oficinas de break dance, grafitti e DJ, mesa-redonda e feira, além de uma batalha de break. A mostra será encerrada com o show do rapper e apresentador de TV, Thaíde.
Formação e reflexão – A programação do festival se completa com atividades de formação e de caráter reflexivo, com oficinas ministradas por artistas e pesquisadores, com conteúdos variados, que abordam desde as danças tradicionais até as técnicas contemporâneas, e da dramartugia da dança à abordagem crítica de espetáculos.
A iniciativa tem o patrocínio master de O Boticário e do Governo do Estado da Bahia, através do Fazcultura, além do patrocínio do BNDES e do Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura. O evento foi o único projeto da região contemplado com o prêmio O Boticário na Dança, que incentiva o desenvolvimento de projetos do segmento, em todo o Brasil. Na premiação, foi destacada a relevância nacional conquistada pelo Vivadança.
“Realizamos um festival amplo, que dialoga com a cidade e cada vez mais estende seus horizontes, celebrando a dança e promovendo diálogos”, define Cristina Castro, criadora, diretora artística e curadora do evento. Cristina Castro, articuladora das atividades do festival, observa que, dentre os grupos nacionais que nele se apresentam, há muitos com elenco de médio porte, o que dificulta a circulação pelo país. “Nesse sentido, o festival este ano oferece um recorte específico dentro da sua ampla programação, que tem um caráter panorâmico da dança contemporânea feita no mundo”, conclui ela.
Vivadança – Festival Internacional
7ª Edição
De 5 de abril a 5 de maio de 2013
Salvador e Camaçari (BA)
Belo Horizonte (MG)
Realização: Baobá Produções Artística e Teatro Vila Velha
Criação, direção artística e curadoria: Cristina Castro
Direção de Produção: Luiz Antônio Jr. Direção de Administração: Rafael Matos
Apoio
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Parcerias
Iberescena – Fundo de Ajuda para as Artes Cênicas Ibero-americanas – representado no Brasil pela Funarte
Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID)
Patrocínio master
O Boticário e Governo do Estado da Bahia/Secretaria de Estado de Cultura/Fazcultura
Patrocínio
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Lei de Incentivo à Cultura – Governo Federal
Mais informações: www.festivalvivadanca.com.br