Em sua vigésima edição, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Fundação Nacional de Artes – Funarte apresenta, de 27 de setembro a 6 de outubro, no Rio de Janeiro, 72 peças inéditas, compostas especialmente por compositores de 13 estados. Entre essas obras, 33 venceram o Prêmio Funarte de Composição Clássica 2012, que contou com mais de 500 inscritos. As outras 39 foram encomendadas pela instituição diretamente a compositores que já participaram da Bienal.
Todas as peças são apresentadas em estreia mundial. Os concertos serão realizados no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Centro do Rio – exceto o encerramento, no dia 6 de outubro, domingo, que ocorrerá no Theatro Municipal. O preço dos ingressos é R$ 2 e as vendas serão no local e data de cada concerto. Como novidade, a Bienal vai disponibilizar todas as obras apresentadas na internet. As imagens serão captadas, editadas e depois exibidas no “hotsite” da Bienal, a partir de novembro.
Dos 73 compositores que apresentam suas obras no evento, 26 são do Rio de Janeiro e 14 de São Paulo. Bahia e Paraná são representados por nove nomes cada. Participarão ainda quatro autores da Paraíba, dois do Mato Grosso, dois de Minas Gerais, dois do Rio Grande do Sul. O Distrito Federal e os estados de Goiás, Rio Grande do Norte, Ceará e Santa Catarina têm, cada, um representante.
A abertura da Bienal, no dia 27 de setembro, às 19h, conta com o naipe de cordas da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, regida por Cláudio Cruz. Os músicos interpretarão as obras encomendadas: Quê que a gente faz; Concertino para violão, orquestra de cordas e sons pré-gravados, de Jorge Antunes; Sortilégios, de Marcos Lucas; e Bahia concerto 2012, de Paulo Costa Lima. Além das vencedoras: Japiim nº7, de Carlos dos Santos; A Estrada do Rio Morto, de Mario Ferraro; e Impropérios harmônicos em palavras afáveis, de Matheus Bitondi.
O Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ é o espaço da Bienal até 5 de outubro, quando a Orquestra Sinfônica Brasileira – Ópera & Repertório, regida por Luis Gustavo Petri, vai interpretar seis obras encomendadas: Reiterações concertantes, de Fernando Cerqueira; Relevos do Rio, de Wellington Gomes; Nonetto, de Marlos Nobre; Trama, de Marisa Rezende; Átimo, de Pauxy Gentil-Nunes; e Pintura rupestre, de Ricardo Tacuchian.
Em apresentação especial no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 6, às 17h, a Orquestra Petrobras Sinfônica interpreta seis obras. As composições encomendadas Tetragrammaton III, de Roberto Victorio; Parasinfonia, de Mario Ficarelli; Blocos sinfônicos, de Guilherme Bauer; Jogos, de Ronaldo Miranda; e as vencedoras do Prêmio Funarte de Composição: Vem molhar os pés à Lua, de Germán Gras; e Movimento concertante I, de Pedro Augusto Dias. A Orquestra Petrobras Sinfônica será regida por Roberto Duarte.
Mostra de filmes – Está na programação uma sessão especial de curtas-metragens sobre música brasileira, no dia 3 de outubro, às 19h. O coordenador de Música Erudita da Funarte, Flavio Silva apresenta e comenta Música Contemporânea no Brasil (1974), de Luiz Fernando Goulart. Serão exibidos também os curtas dirigidos por Humberto Mauro: O descobrimento do Brasil (trecho; 1937), Argila (trechos; 1942), Leopoldo Miguez (1946), Alberto Nepomuceno (1950), Ponteio (1941), O Guarani (1942) e A velha a fiar (1964).
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XX Bienal de Música Brasileira Contemporânea
De 27 de setembro a 6 de outubro de 2013
Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte
Salão Leopoldo Miguez
Escola de Música – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Rua do Passeio, 98 – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Concerto de encerramento
6 de outubro de 2013
Theatro Municipal
Praça Floriano s/nº – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Mais informações
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Centro da Música/ Coordenação de Música Erudita
classicos@funarte.gov.br