Público canta com Davi e Moraes Moreira na Sala Sidney Miller, no Rio

Com lotação completa, os músicos Davi e Moraes Moreira fizeram, na sexta (20), o último espetáculo de 2013 do projeto Música no Capanema. Durante mais de uma hora, pai e filho animaram a plateia, que cantou com a dupla sucessos da carreira de Moreira e dos Novos Baianos. O projeto Música no Capanema começou em 5 de dezembro com a apresentação de Geraldo Azevedo. A iniciativa do Centro da Música (Cemus) da Fundação Nacional de Artes levou ao palco da Sala Sidney Miller, no Centro do Rio, shows com artistas de diversas vertentes da música brasileira, com entrada gratuita.

No show Pai e filho, durante mais de uma hora, o público se divertiu e cantou junto com Davi e Moraes Moreira músicas como Lá vem o Brasil descendo a  ladeira; Preta, Pretinha; Forró do A B C; Festa do  Interior e Pombo Correio e muitas outras. Já Davi fez a plateia vibrar com interpretações no cavaquinho de obras como Noites Cariocas, de Jacob do Bandolim.

Moraes disse que estava muito feliz em se apresentar com seu filho na Sala Sidney Miller. “É uma alegria muito grande estar com Davi e tocar nesse teatro que a gente tanto ama”. O artista elogiou a iniciativa da Funarte em reativar o “seis e meia”, projeto que na década de 1970 reuniu na Sala grandes nomes da MPB em shows memoráveis. Ao saudar o público, Moraes Moreira falou que também saudava o Rio de Janeiro – “cidade que tanto amo, que me acolheu e que escolhi pra viver, onde nasceu meu filho Davi”. O compositor baiano também lembrou do início da carreira com os Novos Baianos e, com o filho, tocou e cantou sucessos do grupo.

A diretora do Centro da Música da Funarte, Renata Monteiro, disse que o Música no Capanema retorna em janeiro de 2014 com novas atrações, parando no período do Carnaval. “A ideia é manter os shows às quartas, quintas e sextas. O Música no Capanema, o “seis e meia”, é o projeto que vai continuar até o fim do ano, não queremos que seja interrompido de jeito nenhum. A programação vai ser bem eclética, do clássico para o rock, rap, funk, samba, uma mistura. Nas oito apresentações, percebemos que é mais um espaço no centro da cidade ressurgindo. A Sala Funarte tem um papel fundamental na história da música brasileira, principalmente com o Projeto Pixinguinha, e esse horário das seis e meia é um horário em que as pessoas têm essa lembrança, do Seis e Meia e do Pixinguinha. Geraldo Azevedo, Moraes Moreira e Martinália chegaram aqui encantados com a Sala – “mais um espaço pra gente”. E a Sala tem 210 lugares, tem uma acústica boa, é mais um espaço pra cidade, pra gente trazer essa turma toda da música popular, da música clássica.

Na segunda, 23 de dezembro, é a vez da banda Tono fazer sua apresentação, programada anteriormente para o dia 11, mas que foi cancelada em virtude das chuvas.

O Música no Capanema trouxe, no mês de dezembro, os grupos Descendo a Ladeira, Bondesom; os artistas Nise Palhares, Martinália, Davi Moraes, que fez a segunda apresentação acompanhando o pai Moraes Moreira, e Geraldo Azevedo, que inaugurou o projeto. As apresentações foram de quarta a sexta, às 18h30, na Sala Funarte Sidney Miller, térreo do Palácio Gustavo Capanema, com entrada gratuita.

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