João Bosco faz dois shows de graça na Sala Funarte Sidney Miller, no Rio

Dias 24 e 25 de abril, quinta e sexta, às 18h30, o cantor e compositor João Bosco faz os últimos shows do mês do projeto ‘Música no Capanema’, na Sala Funarte Sidney Miller, no Centro do Rio. Artista dos mais respeitados da música brasileira, Bosco está comemorando 40 anos de carreira e vai brindar o público com composições suas e de outros nomes consagrados da nossa música. A entrada para as apresentações é gratuita e os ingressos devem ser retirados na bilheteria 30 minutos antes dos espetáculos.

No repertório, estão canções do mais recente trabalho de João Bosco –Quarenta anos depois, gravado em 2012 – uma coletânea de sua obra e sucessos de outros compositores, com participações de vários artistas –, como  Incompatibilidade de Gênios, Navalha, Caça à Raposa e Corsário, de sua longa parceria com Aldir Blanc. E também, Trem-Bala e Saída de Emergência (J. Bosco/ Wally Salomão / Antonio Cícero); Memória da Pele (J. Bosco/ W. Salomão); Jade (J. Bosco); Perfeição e Tanto faz (J. Bosco/ Francisco Bosco); além de composições de Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Tom Jobim. E claro, as clássicas Quando o amor acontece (J. Bosco / Abel Silva) e Papel Machê (J. Bosco/ Capinan).

João Bosco nasceu em Ponte Nova (MG) e começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por sua família de músicos. Formou-se em Engenharia Civil, na Escola de Minas em Ouro Preto, mas nunca abandonou a música. Sua carreira recebeu influências de gêneros como jazz e bossa nova e do tropicalismo. Em 1967, na casa do pintor Carlos Scliar, em Ouro Preto, Bosco conheceu Vinicius de Moraes. Com o Poetinha, compôs Rosa-dos-ventos, Samba do Pouso e O mergulhador, além de outras. Em 1970, o músico conheceu Aldir Blanc, que viria a ser seu mais frequente parceiro e com quem compôs mais de uma centena de canções: O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid Cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, e outras tantas.

Sua primeira gravação foi Agnus Sei (1972), disco de bolso do jornal O Pasquim, o que o levou ao contrato com a gravadora RCA, em 1973, para o primeiro disco, João Bosco. Mas sua carreira deslanchou mesmo, após conhecer Elis Regina, também no início dos anos 70. A cantora gravou uma parceria sua com Blanc – Bala com Bala, e depois, aquele que se tornaria o grande sucesso na interpretação de Elis: o bolero Dois pra lá, dois pra cá.

Projeto Música no Capanema

Quinta e sexta, 24 e 25 de abril, 18h30

João Bosco, com o show Quarenta anos depois

ENTRADA FRANCA
Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte
Centro da Música

(21) 2279 8601

Sala Funarte Sidney Miller
Rua da Imprensa, nº 16, térreo
Palácio Gustavo Capanema
Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Horário: sempre às 18h30
Bilheteria: (21) 2279-8087


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *