Marcos Suzano e trio fazem programa experimental na Sala Funarte

O percussionista Marcos Suzano brilhou na noite de quarta (20), na Sala Funarte Sidney Miller, em mais um espetáculo do projeto Música no Capanema. Ao lado de Alex Meirelles (teclado) e de Maurício Negão (guitarra), Suzano apresentou um show instrumental, no qual o pandeiro foi a base para ritmos e sons diversificados, aliados aos acordes eletrônicos e eletroacústicos extraídos dos outros instrumentos por seus parceiros de palco. A mistura agradou ao público eclético, que vibrou com as composições rítmicas. O percussionista abriu a noite com Pandemonium, de sua autoria, mostrando sua versatilidade ao pandeiro. Depois, seguiram-se Desentope Batucada (Marcos Suzano); O Assalto (Alex Meirelles / Paulo Moura / Paulo Muylaert); Buzuaki, Outro Lado e Candoz (Alex Meirelles); Ragga 2004 (Marcos Suzano); Nosso Bumba (Marcos Suzano /Alex Meirelles/ Paulo Moura), além de outras.

Antes do show, Marcos Suzano comentou sobre sua satisfação em se apresentar no espaço da Funarte e de graça para o público. O artista lembrou que tocou muitas vezes, em fins dos anos 1970, início dos anos 80, na antiga Sala Funarte no Museu Nacional de Belas Artes. “Eram shows inacreditáveis, com preço popular, e a possibilidade de me apresentar com o carimbo da Funarte e de graça (para o público), remete aquela época. E a programação inclui figuras tarimbadas e novos artistas.”

Para a apresentação do trio, Suzano disse que preparou “algo meio experimental, organizado a partir de sons inusitados”. “A guitarra deu pegada e colocou um som mais acessível. A união pandeiro e guitarra é uma alternativa à composição rítmica.” O público que foi à Sala Funarte conferir as inovações gostou e aplaudiu.

Fotos: Sebastião Castellano

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