A pesquisa coreográfica Como Superar o Grande Cansaço? (How to Overcome the Great Tiredness?), de Eduardo Fukushima, volta aos palcos da capital paulistana depois de dois anos de ausência na cidade. A reestreia é nesta sexta-feira, 3 de outubro de 2014, a convite do Projeto Âmbargris – Cercos Choreográficos, que ocupa até março de 2015 a Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural Funarte São Paulo.
Criada em 2010, a performance propõe o desenvolvimento, por meio da linguagem corporal, de uma resposta para seu próprio título. Eduardo Fukushima estreou este trabalho no Teatro Coletivo São Paulo, dentro da Mostra Rumos Dança Itaú Cultural, e vem circulando com ele por países como Portugal, Inglaterra, Argentina, Bolívia, República Dominicana e Taiwan. A obra tem música de Felipe Ribeiro (Operário Ribeiro) e orientação de pesquisa da diretora Key Sawao, com quem o artista dançou profissionalmente entre 2005 e 2009. Eduardo Fukushima é também praticante de técnicas corporais orientais como Chi Kung e Seitai-ho.
Ocupação Âmbargris – Cercos Choreográficos
Contemplada por edital para a Sala Renée Gumiel do Complexo Cultural Funarte São Paulo
Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos, São Paulo, SP
Espetáculo: Como Superar o Grande Cansaço
Dias 3, 4 e 5 de outubro | Sexta e sábado, 20h30; domingo, 19h30
Direção, pesquisa de linguagem e apresentação: Eduardo Fukushima | Orientação de pesquisa: Key Sawao | Composição sonora: Felipe Ribeiro e Eduardo Fukushima| Colaboração na iluminação: Juliana Augusta Vieira
Duração: 30min | Recomendação etária: livre
Ingressos:R$10 (meia: R$5). Bilheteria abre uma hora antes dos espetáculos – um ingresso por pessoa
Sobre Eduardo Fukushima: Nasceu em 1984, em São Paulo. Formou-se em Dança no Curso Comunicação das Artes do Corpo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Realiza pesquisa solo em dança contemporânea desde 2007, e a partir dela desenvolveu os trabalhos Canto! (2007) , Entre Contenções (2008, Prêmio Funarte Klauss Vianna), Como Superar o Grande Cansaço? (Prêmio Rumos-Dança Itaú Cultural) e Homem Torto (Prêmio Rolex de Artes). Foi premiado pela Bolsa suíça Rolex Mentor and Protègè Arts Initiative (2012/2013) para estudar durante um ano em Taiwan ( República da China) com o coreógrafo e escritor Lin Hwain Min, diretor artístico da Cloud Gate Dance Theatre. Em 2012, foi um dos artistas, entre cem nações, selecionados para participar do encontro de artes Weya, em Nothingham, Inglaterra. Começou a dançar profissionalmente com Key Sawao e Ricardo Iazzettta, em 2005. Trabalhou com os coreógrafos Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, Célia Gouvêa, Luis Fernando Bongiovanni e Myako Kato. Como performer participou, entre outros eventos, da exposição Tokiogaqui, homenagem a Kazuo Ohno e Takao Kusuno, no espaço Ohno 101 +Kusuno( 2008). Foi atleta de Ginástica Olímpica durante dez anos, tem estudos em dança clássica, contemporânea – improvisação e composição, contato e improvisação e release -, dança clássica indiana e capoeira angola. Tem como principais professores Key Sawao, Ricardo Iazzetta, Toshi Tanaka, Vera Sala, Marta Soares, Rosa Hércules, Gabi Imparato , Zélia Monteiro, Sônia Galvão, Mriam Druwe, Luis Fernando Bongiovanni, Ângelo Madureira, Ana Catarina Vieira, Raymundo Costa, Yoko Okada, Cristine Greinner, Helena Katz, Betsy Lobato, Andréia Pivatto, Alexandre Tripiciano e Camila Vinhas. É praticante de técnicas corporais orientais como Chi Kung e Seitai-ho.