Entre os dias 23 e 30 de novembro, o Complexo Cultural Funarte SP recebe a Dança à Deriva – 3ª Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea. A programação, gratuita, faz parte do projeto Interlocuções Poéticas, contemplado pelo Edital de Ocupação da Sala Renée Gumiel 2015.
As atividades reúnem 18 companhias, coletivos e artistas independentes. São oito grupos nacionais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Amazonas e da Bahia; e dez vindos da Argentina, da Colômbia, do Uruguai, do Paraguai, da Bolívia e da Venezuela. O encontro será composto por apresentações cênicas, vídeo-danças, intervenções urbanas, workshops e fóruns. A proposta é criar espaços de compartilhamento, discussão e formação voltados aos artistas, e também oferecer ao público uma amostra representativa da diversidade da produção em dança.
Em sua 3º edição, a Dança à Deriva se consolida como uma oportunidade de interação e de diálogo entre poéticas e estéticas distintas, o que traz novas perspectivas de criação e de circulação de obras. A mostra favorece novos fluxos e novas rotas de intercâmbio ao firmar parcerias com Ministérios, Secretarias, Embaixadas e institutos culturais, universidades, redes e plataformas internacionais de dança, o que também abre o caminho para que grupos nacionais circulem por outros países.
Confira a programação completa abaixo.
Dança à Deriva – 3ª Mostra Latino-Americana de Dança Contemporânea
Projeto Interlocuções Poéticas. Contemplado pelo Edital de Ocupação da Sala Renée Gumiel 2015
De 23 a 30 de novembro
Complexo Cultural Funarte SP
Entrada franca
Abertura: Espetáculo Olho Nu
Com Cia Híbrida (Rio de Janeiro – Brasil)
Dia 23 de novembro | Segunda, às 20h30
Duração: 50min | Classificação etária: livre
Última parte da trilogia que discute “hip hop e fragilidade”, o mais recente trabalho da Cia Híbrida, ao contrário de um fechamento, reflete sobre as questões que já foram esgotadas e aquelas que necessitam de continuidade dentro do processo. Com o desejo de desnudar o dançarino de rua, revelando as fragilidades desse corpo potente e o potencial criativo por trás dessas fragilidades, Olho nu oferece uma percepção ampla do universo hip hop e de sua força motriz.
Direção geral e concepção: Renato Cruz | Assistente de direção e preparação corporal: Aline Teixeira | Intérpretes criadores: Jefte Francisco, Raphael Lima (Russo), Luciana Monnerat, Luciano Mendes (Duly Omega), Daniel Oliveira, Fábio de Andrade (Fábio Max), Marjory Lope, Mailson Morais, Kapu Araujo | Iluminação: Renato Machado | Cenografia: Doris Rollemberg
Espetáculo: Relações Possíveis
Com Fragmento Urbano (São Paulo – Brasil)
Dia 24 de novembro | Terça, às 19h
Duração: 45min | Classificação etária: livre
Espetáculo solo de intervenção urbana que se propõe a estabelecer relações, tendo a vestimenta como primeiro estímulo. Relações possíveis dá continuidade ao campo de ação do grupo, que toma a rua como paisagem dramatúrgica, e traz uma pesquisa de composição com a cidade e com as movimentações que transitam entre as Danças Urbanas e as Danças Brasileiras. Parte do projeto Fragmento na Mala, a peça estreou em Recife (PE), em agosto de 2014, e, em 2015, foi apresentada em Maputo, Moçambique, em parceria com o artista Mitó, no projeto Avizinhações, do grupo EHPALA (Etnografia e História das Práticas Artísticas e Línguas das Áfricas).
Concepção, interpretação e dramaturgia: Douglas Iesus | Direção geral: Anelise Mayumi
Espetáculo: Escribiendo
Com Proyecto Border (Bolívia)
Dia 24 de novembro | Terça, às 20h
Duração: 30min | Classificação etária: livre
Técnicas de encenação teatral são o dispositivo que aciona o movimento do corpo nesta comédia que converte o ato de escrever em coreografia. Com humor, Escribiendo afronta e questiona a escrita coreográfica e a dança contemporânea por meio da imagem-ação de um escritor que, estando em frente ao seu computador, pensa, escreve, apaga repetidamente.
Criação e interpretação: María Elena Filomeno e Juan Carlos Arévalo | Texto: Juan Carlos Arévalo | Coreografia: María Elena Filomeno
Espetáculo: Sociedade dos Improdutivos
Com Cia. Sansacroma (São Paulo – Brasil)
Dia 24 de novembro | Terça, às 21h
Duração: 50 min | Classificação etária: 14 anos
A peça tem a proposta de diferenciar os corpos que são socialmente aceitos e aqueles que são invalidados porque carregam algum tipo de loucura. As pessoas dessa primeira categoria estão incluídas no modo de vida capitalista e são exploradas até o esgotamento de suas capacidades produtivas.
Direção e concepção: Gal Martins | Intérpretes criadores: Djalma Moura, Verônica Santos, Ciça Coutinho, Lucas Lopes, Érico Santos e Mônica Teodosio | Orientador de pesquisa e provocação cênica: Rodrigo Reis | Direção musical: Cláudio Miranda | Músicos: Claudio Miranda, Alessandro Neres, Luís Henrique, Paulinho Torres e Fábio Miranda | Figurinos e adereços: Mariana Farcetta | Concepção e operação de luz: Almir Rosa | Cenotécnico e técnico de áudio: Fábio Miranda
Espetáculo: Oscilaciones
Com Grupo Íntimo (Uruguai)
Dia 25 de novembro | Quarta, às 19h
Duração: 45min | Classificação etária: livre
Em Oscilaciones, os bailarinos tentam traduzir no corpo a palavra “oscilação” em seus variados sentidos: a mobilidade dos sons e espaços do corpo, a alternância entre o que se vê, o que se pensa e o que é construído, a instabilidade das emoções, a incerteza nas decisões e as mudanças de expectativas. Do cruzamento de corpos que oscilam, manifesta-se o encontro, que vive da entrega e do envolvimento no corpo um do outro. O público, com seu corpo, delimita a cena e, nesta proximidade, é convidado a fazer parte do encontro, a oscilar junto.
Criação e interpretação: Tiago Rama e Sofía Lans | Conceito sonoro: Tiago Rama, Sofía Lans e Camila Romero | Iluminação: Malandro (Lucía Perez)
Espetáculo: Acúmulo de desejos
Com Jorge Silva Cia de Dança (Bahia – Brasil)
Dia 25 de novembro | Quarta, às 20h
Duração: 20min | Classificação: livre
Acúmulo de desejos representa a força das mulheres no caminho que elas percorrem para alcançar seus sonhos. O espetáculo discute os valores importantes da nossa sociedade e fala da mulher que não se deixa sucumbir, mesmo nas horas mais difíceis, quando sofre desrespeito. A peça é uma história de superação, na medida em que aborda a luta do dia a dia em uma sociedade excludente e a lembrança de cada pequena vitória conquistada.
Direção: Jorge Silva | Assistentes: Bárbara Barbará e Cristian Rebouças | Intérpretes: Adriele Tailane, Aline Moreira, Andreza Bastos, Bárbara Barbará, Cristian Rebouças, Joely Silva, Marcos Cerqueira, Raynara Sanches, Marcela Brasil, Jorge Silva | Iluminação: Pablo de Paula | Sonoplastia: Gilvan Carvalho
Espetáculo: Infancia sin fin
Com Proyecto Border (Bolívia)
Dia 25 de novembro | Quarta, às 21h
Duração: 30min | Classificação etária: livre
Projeto coreográfico interdisciplinar desenvolvido em Lima (Perú) e em La Paz (Bolívia), Infancia sin Fin reflete sobre a “incapacidade”, sempre vista como uma “anormalidade” que não se encaixa em nosso mundo de seres “normais e perfeitos”. O que acontece, então, quando olhamos para nós mesmos e nossa suposta perfeição se encontra com esse “eu deficiente”? O espetáculo provoca esse jogo constante entre as maneiras como nos reconhecemos e como somos reconhecidos.
Interpretação e coreografia: María Elena Filomeno | Direção artística e dramaturgia: Pilar Núñez | Direção de arte: Avril Filomeno | Desenho de luz: Juan Carlos Arévalo
Espetáculo: A vida começa pela memória
Com Cia de Intérpretes Independentes (Amazonas – Brasil)
Dia 26 de novembro | Quinta, às 19h
Duração: 40min | Classificação etária: livre
A vida começa pela memória utiliza a estética proposta pela obra do fotógrafo tcheco Jan Saudek, que retrata conhecidos e familiares em situações fantásticas, para abordar a relação que o homem estabelece com a memória durante sua existência. Contemplado com dois prêmios Funarte de Dança Klauss Vianna, o trabalho, concebido para dois intérpretes, já circulou por cidades das cinco regiões brasileiras e, a convite, foi apresentado na Itália.
Encenação e texto de movimento: Ricardo Risuenho | Elenco: Anna Raphaella Costa e Ricardo Risuenho | Cenografia: Nelson Magli e Ricardo Risuenho | Figurino: Luís Ferreira | Trilha sonora: Hugo Pinheiro e Yann Thirsen
Espetáculo: Tunupa – el Mito
Com Vidanza (Bolívia)
Dia 26 de novembro | Quinta, às 20h
Duração: 60min | Classificação etária: livre
Em livre interpretação, o espetáculo transita entre a versão do mito Tonopa, divindade masculina da mitologia pré-Inca, associada ao raio e ao trovão, no ambiente sagrado do Lago Titicaca, onde habitam sereias, sapos e serpentes, e sua versão feminina, Tunupa, associada à produtividade, ao fogo e transformada em vulcão às margens de Salar de Uyuni, cujo leite é vertido para dar vida e nutrir o seu povo. A peça articula a dança contemporânea com as danças tradicionais e as vozes que habitam o imaginário.
Direção artística, coreografia e dramaturgia: Sylvia Fernández | Elenco: Juan Carlos Arévalo, María Elena Filomeno, Camila Bilbao la Vieja, Javier Condori, Ronny Rojas, Amilcar Choque, Andrea Tudela | Trilha sonora original: Álvaro Montenegro | Composição e interpretação do cantos Aymaras: Elvira Espejo | Images de vídeo: Antonio Suárez
Espetáculo: Dogmado
Com Cia Com-Tato (SP – Brasil)
Dia 26 de novembro | Quinta, às 21h
Duração: 40min | Classificação etária: livre
Com coreografia e interpretação de Vinicius Francês, Dogmado acontece no encontro entre os silêncios e os seus diálogos com o espaço. É um canto de si. É “o só, um não-sabemos-onde… quando os silêncios parecem preces”.
Direção, coreografia e interpretação: Vinicius Francês | Artista fotográfica e provocadora: Juliana Merengue | Figurino: Santa Morales Herval da Silva | Concepção cenográfica: A Casa Arte e Cultura | Fotografia: Jorge Etecheber
Espetáculo: Deriva – Desviarse de algún rumbo
Com Compañia 2600 (Colômbia)
Dia 27 de novembro | Sexta, às 19h
Duração: 45min | Classificação etária: livre
O espetáculo aponta para a suspensão do tempo em um espaço íntimo, por meio da repetição, da acumulação e da variação de movimentos e ritmos. Concebido em 2010, o solo de Alejandra Cuéllar Hilarión participou de vários Festivais na Colombia, no Chile e no Caribe. Intérprete criadora independente desde 2005, ela desenvolve continuamente seu trabalho de investigação, de forma individual ou coletiva, em parceria com outros grupos de Bogotá, em especial, a Compañía Tercer Piso Danza, da qual é integrante e co-fundadora.
Direção e coreografia: Alejandra Cuéllar Hilarión | Intérprete criadora: Mila Chavez | Música original: Manuel Naranjo | Desenho de luz: Alejandra Cuéllar Hilarión | Figurino: Mila Chavez
Espetáculo: Mombe’u gua’u – mito
Com Tercer Espacio Colectivo Artístico (Assunção-Paraguai)
Dia 27 de novembro | Sexta, às 20h
Duração: 40min | Classificação: livre
Com textos em espanhol e em guarani (idioma nativo do Paraguai), Mombe’u gua’u é uma investigação corporal, com base em elementos do teatro físico e da dança, sobre a mitologia Guarani, que paira no imaginário coletivo do povo paraguaio. Pontes entre o mundo sensível e o mundo das ideias, os mitos, embora irreais, traduzem a verdade em linguagem simbólica, trazem à mente o inacessível, o invisível que se torna perceptível.
Concepção e direção: Hilario Godoy | Intérpretes: Jazmín Derbas, Carlos Díaz, Hilario Godoy, Gloria Morel, Néstor Pereira, Hugo Rojas | Cenografia: Néstor Pereira | Figurino: Fundación Pro Ballet – Roland Rasmussen | Desenho de luz: César Ruíz Díaz
Espetáculo: FIB – Felicidad Intima Bruta
Com Natalia Fuster Cascio (Paraguai)
Dia 27 de novembro | Sexta, às 22h30
Duração: 40min | Classificação etária: livre
Solo em dança-teatro, FIB – Felicidad Intima Bruta é baseado no conceito criado pelo Butão, um país de gente simples, localizado nas Cordilheiras do Himalaia, que considera a felicidade como indicador para medir a qualidade de vida e o desenvolvimento de uma sociedade. O trabalho surge da necessidade de cruzar a arte com as vivências que cada ser humano pode experimentar, de maneira a resgatar e regenerar sua felicidade essencial.
Coreografia e interpretação: Nathalia Fuster Cascio | Desenho de luz: Santiago Schearer | Treinamento vocal: Pacita Diez Pérez
Espetáculo: Quién es Quién?
Com Grupo Alma, Companhia Danza Integradora (Argentina)
Dia 28 de novembro | Sábado, às 19h
Duração: 45min | Classificação: livre
“Somos o que fazemos para mudar o que somos”, diz Eduardo Galeano, escritor uruguaio que morreu em maio de 2015. Isso significa dizer que carregamos dentro de nós corpos estranhos que nos habitam. Em Quién es quién?, os corpos se fundem, afetam e são afetados a cada momento pelo contato com o outro e, nesse jogo constante, transformam-se.
Ideia original, direção artística: Susana González Gonz | Coreografia: Susana González Gonz e Cecilia Zenobi | Bailarinos: Aixa Di Salvo, Josefina Reyes, Luciana Galván, Majo Benitez Coll , Matías Ramírez Daniel Catebra | Composição original: Claudio Turica
Espetáculo: Crisálida
Com Ana Chin-A-Loy (Venezuela)
Dia 28 de novembro | Sábado, às 20h
Duração: 40min | Classificação etária: livre
Crisálida é inspirado nos processos femininos e de transformação dos seres humanos. Da mesma forma que Kor é transformada em Perséfone, diferentes forças e estados habitam o universo feminino e dão vazão a manifestações aparentemente contraditórias, que escondem delicadeza e terror. Em cena, a bailarina Ana Chin-A-Loy e o grupo de músicos, que a acompanham ao vivo, exploram as transformações das características animais em aspectos psicológicos do indivíduo. A crisálida é também um ventre-casulo, em que o mistério se forma.
Composição e material corporal: Ana Chin-A-Loy | Música ao vivo: María Elisa Al Cheikh e Andrea Ludovic | Direção técnica: Felipe Alvarado | Figurino: Ana Chin-A-Loy
Espetáculo: Diplopia
Com Dinamov Danza – (Colômbia)
Dia 28 de novembro | Sábado, às 22h30
Duração: 40min | Classificação etária: livre
Embasada pelo estudo sobre a dinâmica do movimento nas danças urbanas, Diplopia investiga a energia do vácuo (ou energia escura), de origem puramente quântica, que se acumula no espaço vazio após oscilações nulas. Secretamente, reserva “omissão, mistério, afasia, contenção, silêncio e inquietação”. Entre corpos que se cruzam e extraem um do outro o que contêm, surgem imagens-memórias particulares, que se tornam contágio coletivo e geram um espaço de conflito que reverbera.
Criação coletiva: Dinamov Danza | Direção geral: Ingrid Londoño Pérez | Bailarinos-criadores: Mabel Esther Rivas Dipre, Elkin Holman Castro Mesa, Carolina Bonilla Ordoñez, Lucy Laury Cobaleda Acosta, Alejandra Escarraga Villalba, Jenny Marcela Pescador Vela, Giovanna Yate Gonzales, Stephanie Sastoque Patiño | Edição musical e criação sonora: Giovanna Yate González | Diretor técnico: Carlos Andrés Hurtado Niño
Memórias de uma Memória
Com Ivani Santana (Bahia – Brasil)
Dia 29 de novembro | Domingo, às 17h
Videoinstalação e conversa sobre o processo criativo e lançamento de Edição Comemorativa da Revista Eletrônica MAPA D2 – Mapa e Programa de Artes em Dança (e performance) Digital. A atividade faz parte do projeto Gretas do Tempo, criado por Ivani Santana e Sandro Canavezzi para o Balé Teatro Castro Alves (Salvador/BA), que apresenta a memória como metáfora para explorar as noções de presença e de temporalidade, reconfiguradas no mundo contemporâneo pela cultura digital. A videoinstalação busca uma sinergia entre os traços e as reflexões das memórias dos bailarinos com as marcas e cicatrizes da cidade. Em um conjunto de seis vídeo-danças, o Pelourinho, o quebra-mar da Marinha, o Forte São Marcelo, o subsolo do Mercado Modelo, os jardins do Palácio Rio Branco, o mar e a Praça da Sé tornam-se cenários dessas memórias do corpo. O corpo-sonoro de cada bailarino constrói a trilha criada com gravação binaural, que simula a referência espacial da escuta humana.
Espetáculo: W.T. Factory Ltda
Dia 29 de novembro | Domingo, às 20h
Com Colectivo Carretel Danza (Colômbia)
Duração: 50min | Classificação etária: livre
Um ambiente compartilhado dentro de uma empresa, com seus cubículos fechados, sala de reuniões eventuais e um grande relógio que delimita o tempo, serve de pretexto para o Colectivo Carretel Danza falar das pequenas e dissimuladas agressões cotidianas. Em W.T. Factory Ltda, os bailarinos fazem um minucioso estudo das linguagens do corpo e de suas qualidades de movimento em ações como ignorar, estorvar, excluir, menosprezar, burlar, rechaçar, de modo a revelar como o corpo vivencia e assimila essas micro-violências.
Criação: Colectivo Carretel Danza | Organização artística: Nelson Martínez, Mateo Mejía Mejía | Bailarinos: Ingrid Londoño, Ricardo Villota, Nelson Martínez, Laura Barragán, Cesar Augusto García, Diego Fetecua, Natalia Gómez, Marie Giquel, Camila Chávez | Músico- criador: Mateo Mejía Mejía | Figurino: Camila Chávez
Resultado Cênico do laboratório coreográfico realizado por Cesar Garcia e Nelson Martinez
Com Colectivo Carretel Danza (Colômbia)
Dia 30 de novembro | Segunda, às 19h
Espetáculo: D.G.Lo – Vol.II
Com Cia. de Dança Siameses
Dia 30 de novembro | Segunda, às 20h
Duração: 40 min | Classificação etária: livre
Degelo lança um olhar sobre a passagem do tempo e sobre a nossa incompreensão do processo de envelhecimento. Envelhecer pode ser desintegrar, mas também pode fazer o nosso tempo cronológico dialogar com o tempo cósmico e entrar em
contato com outra fonte de energia, que estabelece uma nova dimensão para o afeto humano. Ao se lançar em espirais no tecido do espaço/tempo, o intérprete modula sua própria escrita, desenhada de dentro para fora.
Direção e coreografia: Mauricio de Oliveira | Intérpretes: Ivan Bernardelli, Marina Salgado ou Liliane de Grammont, Vinicius Francês | Figurino: Daíse Neves | Trilha sonora: Gilberto Assis | Designer de luz: Aline Santini | Cenotécnico: Antonio Oliveira
Laboratório coreográfico
Com Cesar Garcia e Nelson Martinez – Colectivo Carretel (Colômbia)
De 24 a 30 de novembro | De terça a segunda, das 10h30 às 13h30
Inscrições antecipadas pelo e-mail dancaaderiva2015@radarcultural.com.br (assunto: Laboratório coreográfico)
Público-alvo: bailarinos, coreógrafos e professores de dança
Número de vagas: 25
Carga horária: 18h
Trabalho de criação e composição coreográfica, a ser desenvolvido durante toda a mostra, que parte dos princípios de dança contemporânea, improvisação e contato. No encerramento, serão apresentados os resultados cênicos.
Oficinas
As inscrições devem ser feitas no local, 30 minutos antes do início da atividade.
Iniciação às Danças Urbanas
Com Renato Cruz – Cia. Híbrida (RJ)
Dia 23 de novembro | Segunda, das 16h às 17h30
Público-alvo: artistas, estudantes de dança e interessados em geral
Faixa etária: a partir de 10 anos
Carga horária: 1h30
Número de vagas: 25
Com exercícios de aquecimento e de alongamento, sequências técnicas e jogos pensados dentro de uma metodologia que visa ao desenvolvimento progressivo e a uma participação mais ativa do estudante nos processos de pesquisa do movimento.
Técnica MMS
Com Ricardo Risuenho – Cia de Intérpretes Independentes (Amazonas – Brasil)
Dias 24 e 27 de novembro | Terça e sexta, das 10h30 às 13h30
Público-alvo: bailarinos, coreógrafos e professores de dança
Carga horária total: 6h
Número de vagas: 25
Proposta de treinamento para dança que busca trabalhar as capacidades corporais para a cena a partir da biomecânica dos membros superiores.
Balé Clássico
Com Valéria Mattos (São Paulo – Brasil)
Dias 25 e 27 de novembro | Quarta e sexta, das 10h30 às 12h30
Público-alvo: bailarinos, coreógrafos e professores de dança
Número de Vagas: 15
Carga horária: 6h
O objetivo é proporcionar autoconhecimento técnico e emocional do intérprete, seja ele clássico ou contemporâneo. Serão desenvolvidos aspectos como a percepção da fisicalidade, a organização do corpo, o uso adequado das musculaturas, as habilidades musicais e a trajetória do movimento no espaço dentro do sequenciamento do repertório de uma aula de balé.
O contato emocional como ferramenta criativa
Com Ana Chin-A-Loy (Venezuela)
Dias 26 e 28 de novembro | Quinta e sábado, das 10h30 às 13h30
Público-alvo: bailarinos, coreógrafos e professores de dança
Carga horária: 6h
Exploração do corpo por meio de exercícios de sensopercepção e de bioenergética. A atividade busca guiar um encontro íntimo com o corpo de cada participante, com o propósito de dar voz às “zonas abandonadas”, as “zonas que estão na sombra”.
Conversas e Debates
Conversatório
De 24 a 30 de novembro | De terça a segunda, das 15h30 às 17h30
Espaço coletivo de compartilhamento e de conversas sobre as obras apresentadas no dia anterior.
3º Fórum Dança e Sustentabilidade
Dia 29 de novembro | Domingo, das 15h30 às 17h30
Tema: Dança: Estratégias de Sobrevivência
Mesa: artistas representantes de cada coletivo, que apresentarão os modos de ser, de existir e de fazer dança em seus países.
Mais informações: dancaaderiva2015@radarcultural.com.br