Funarte apresenta espetáculos direcionados aos Jogos Paralímpicos

"Proibido Elefantes" - Cia. Gira Dança. Foto: Brunno Martins. Mostra Acessível Rio das Olimpíadas

A Fundação Nacional de Artes – Funarte continua sua intensa programação cultural, iniciada durante os Jogos Olímpicos, agora direcionada às Paralimpíadas Rio 2016. Os espetáculos de circo, dança, teatro e mamulengos, além de música erudita e popular são apresentados, com entrada franca, nos espaços da instituição, até dia 28 de agosto. As montagens e shows vêm de várias regiões do país, com recursos do Ministério da Cultura (MinC). Na agenda, houve apresentações também nas ruas – inclusive em outras capitais do país.

Mostra Acessível Rio das Olimpíadas, integrante do 22º Janeiro de Grandes Espetáculos, Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco, apresenta a próxima programação, especificamente dirigida aos Jogos Paralímpicos, no Teatro Dulcina (Catete). No encontro, artistas com deficiências físicas e cerebrais atuam lado a lado com artistas sem deficiências, em igualdade de condições. Haverá também uma mesa de discussão e debate com o público. Leia mais sobre esta programação aqui.

Já o Projeto Bonecos e Mamulengos – Animando as Olimpíadas do Rio está no Teatro Duse – Casa Funarte Paschoal Carlos Magno, em Santa Teresa, até o dia 25, quinta-feira. A iniciativa reúne espetáculos de várias regiões do país. Estão incluídos trabalhos de mestres mamulengueiros nordestinos, especialmente convidados – em homenagem ao recente registro do teatro popular de bonecos do Nordeste como patrimônio imaterial da cultura brasileira, pelo Iphan/MinC. As apresentações são acompanhadas por um artista especialista nessa linguagem: Fernando Augusto Gonçalves, que faz breves exposições sobre o tema, em diferentes idiomas.
Leia mais aqui sobre este Projeto

O Centro da Música da Funarte encerra, série de shows de música popular, no Teatro Glauce Rocha, nos dias 25 e 26, quinta e sexta, com o musical A cuíca do Laurindo. O espetáculo resgata a paisagem sociocultural do Rio de Janeiro na primeira metade do século XX. Já música de concerto estará nas Bienais Olímpicas, na Escola de Música da UFRJ. O último concerto será no dia 29, às 19h (leia mais abaixo).

Floripa TAP nas Olimpíadas, encontro de espetáculos e oficinas de sapateado e percussão, de abrangência internacional, ocupa o Teatro Dulcina, na Cinelândia, de 30 de agosto a 4 de setembro. Considerado um dos principais eventos do gênero na América do Sul, o festival reúne professores e profissionais reconhecidos. Eles trazem ao Rio cinco grupos e espetáculos diferentes, além de aulas práticas e teóricas. As inscrições para as oficinas estão abertas.

Leia sobre o Floripa TAP nas Olimpíadas e acessse a programação em: http://floripatap.com.br/
Acesse o “teaserdos grupos que se apresentam nesse festival em:https://www.youtube.com/watch?v=kTpIgEyp7-0
Acesse o vídeo sobre grupos e oficinas emhttps://youtu.be/fUM7XcRyQq4

Os festivais de circo, dança e teatro do período olímpico e paralímpico, realizadas na Escola Nacional de Circo, no Teatro Cacilda Becker e no Teatro Dulcina, foram contemplados no edital Mostra Funarte de Festivais – Circo, Dança e Teatro – Olimpíadas 2016Leia mais sobre o edital aqui

AGENDA DE MÚSICA

Música Popular

Música no Teatro Glauce Rocha

Música no Teatro Glauce Rocha, a série de música popular brasileira que a Fundação Nacional de Artes – Funarte preparou para o período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, termina nos dias 25 e 26, quinta e sexta, com o musical A cuíca do LaurindoHaverá distribuição de senhas uma hora antes de cada show.

O espetáculo resgata a paisagem sociocultural da Cidade Maravilhosa, na primeira metade do século XX. Tem como cenário o morro da Mangueira e suas escolas de samba. E retrata uma fase importante de mudanças da música popular – a da estruturação do samba como o conhecemos hoje, com traços próprios de ritmo, melodia e harmonia. O espetáculo mostra ainda o surgimento das agremiações e de uma influente geração de compositores, como Noel Rosa, Herivelto Martins e Wilson Baptista. O nome Laurindo foi de um personagem de Noel, no samba Triste cuíca (1935) – e sua biografia foi construída coletivamente, nas rodas boêmias cariocas, como uma espécie de folhetim. Além de revelar pesquisa histórica, com trilha sonora feita de sambas tradicionais, uma das propostas do trabalho é contribuir para o protagonismo do negro no teatro brasileiro.

A dramaturgia e o roteiro musical foram escritos por Rodrigo Alzuguir. A direção é de Sidnei Cruz. O elenco tem vozes conhecidas, como Alexandre Rosa Moreno, Claudia Ventura, Hugo Germano, Marcos Sacramento, Nina Wirtti, Rodrigo Alzuguir e Vilma Melo. A direção musical, e os arranjos, instrumentais e vocais, são de Luis Barcelos, com arranjos adicionais de ; Rafael Mallmith, direção de movimento: Ana Paula Bouzas; figurino: Flávio Souza; cenário: José Dias; iluminação: Aurélio de Simoni; desenho e operação de som: Daniel Costa; preparação vocal: Marcelo Rodolfo; e assistência de direção: Patrícia Zampiroli. Os músicos são: Luis Barcelos (bandolim, cavaquinho), Rafael Mallmith (violão), Yuri Villar (sopros), Marcus Thadeu (percussão), Magno Julio (percussão), com os substitutos: Maycon Julio, Lucas Porto, Marcelo Cebukin, Gabriel Leite e Kaká Nomura

Música no Teatro Glauce Rocha
Espetáculos de Música Popular

De 18 a 26 de agosto
Terça, quinta, sexta e sábado, às 19h

Teatro Glauce Rocha
Avenida Rio Branco, 179, Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Lotação: 207 pessoas
Entrada franca. Distribuição de senhas uma hora antes de cada show.

Próximas atrações

Agosto

Dia 25 e 26/08, quinta e sexta-feira
A cuíca do Laurindo
Espetáculo musical

Leia sobre os shows anteriores em: www.funarte.gov.br/musica/samba-e-bossa-nova-no-teatro-glauce-rocha/

Música de concerto

Funarte encerra Bienais Olímpicas no dia 29

A Funarte realiza, no dia 29 de agosto, às 19h segunda feira o último concerto das Bienais Olímpicas – integrantes da programação destinada às Olimpíadas e Paralimpíadas,. Elas reúnem uma série de concertos de música contemporânea à na Escola de Música da UFRJ, com entrada franca.

As Bienais Olímpicas apresentam obras, autores e músicos que foram selecionados a partir da XXI Bienal de Música Brasileira Contemporânea da Funarte, realizada em 2015. Os oito conjuntos instrumentais que realizarão os programas vão do duo pianístico até quartetos de cordas, quintetos de sopros e grupos mistos. As 23 obras selecionadas foram apresentadas nas três últimas Bienais de Música Brasileira Contemporânea pelos mesmos instrumentistas que agora as interpretam. O evento é organizado pelo Centro da Música da Funarte, com a coordenação de Flávio Silva (Música Erudita).

Na plateia da abertura, o maestro Edino Krieger, disse estar muito feliz pela continuidade do projeto que criou, em 1965.  “O fato de ter continuidade é muito positivo, pois as coisas no Brasil duram muito pouco. E as Bienais estão aí até hoje, com uma repercussão e interesse cada vez maiores. E os talentos que foram revelados nas primeiras Bienais estão aí até hoje […] Tenho a impressão que, como resultado dessa programação, houve uma diversificação muito maior. As primeiras eram dedicadas aos compositores do Rio, de São Paulo e da Bahia. Hoje, as bienais são uma representação da criação da música contemporânea do Brasil inteiro – porque há compositores de todas as regiões do país participando”, comentou o maestro.

Confira a programação do último concerto das Bienais Olímpicas da Funarte

Dia 29 de agosto – segunda-feira, às 19h

Quinctus – José Orlando Alves

Entrada harmônica e frevo canônico – Edino Krieger

Variações livres para quinteto de sopros – Caio Marcio

Músicos: Quinteto Villa-Lobos: flauta-Rubem Schuenck, oboé-Luis Carlos Justi, clarineta-Paulo Sérgio Santos, fagote-Aloysio Fagerlande, trompa-Philip Doyle

Música para 4 violoncelos – Ernani Aguiar

Contrastes – Liduino Pitombeira

Quinteto – Ernst Mahle

Músicos: Quarteto Brasiliana: violinos-Wagner Rodrigues e Willian Isaac, viola-Samuel Passos, violoncelo-Paulo Santoro. Músicos extra: violoncelos-Ricardo Santoro, Martina Ströher e Cecilia Starnig, contrabaixo-Claudio Alves, piano-Tamara Ujakova

Leia mais sobre as Bienais Olímpicas abaixo

www.funarte.gov.br/musica/bienais-olimpicas-da-funarte-comecam-segunda-dia-8/

www.funarte.gov.br/musica/funarte-abre-bienais-olimpicas-no-rio/

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Programação cultural da Funarte/MinC no período olímpico e paralímpico

Rio de Janeiro – 2016

Mais informações

Circo, dança e teatro: Funarte – Centro de Artes Cênicas – ceacen@funarte.gov.br
Música: Funarte – Centro da Música – cemus@funarte.gov.br

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