Funarte lamenta a morte do artista circense Antonio Stankowich

A Fundação Nacional de Artes – Funarte lamenta a morte do artista circense Antonio Stankowich. “Seu Toninho”, como era conhecido, era dono do Circo Stankowich e faleceu aos 82 anos, nesta quinta-feira, dia 21 de junho, em São Paulo. De origem romena e de uma das mais tradicionais famílias circenses, ele era um incansável defensor dos direitos dos circos.

O Circo Stankowich chegou ao Brasil em 1856, trazido por Pedro Stankowich e sua família. Na época, chegaram somente com animais amestrados, pois ele havia perdido o circo na Romênia, em função da guerra na Europa. Juntamente com várias famílias circenses, foram para São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ao chegarem a Soledade, pequena cidade do Rio Grande do Sul, Constantino Stankowich, filho de Pedro Stankowich, conheceu Aurora, que era professora na sua cidade. Na época, ela tinha 21 anos. Eles se casaram e  ela seguiu com o circo.

Antônio Stankowich era um dos filhos de Constantino e Aurora Stankowich e nasceu em 1935, na cidade de Guaíba (RS), sendo da quarta geração da família. Foi acrobata, malabarista, trapezista, equilibrista e palhaço com o nome de “Lamparina”, nome esse herdado de avós e tios. Aos 23 anos, tornou-se diretor e proprietário do circo. Nessa época, o Circo Stankowich não era grande. Seu Toninho, juntamente com a esposa Miriam e os filhos Adriana, Márcio e Marlom, construíram a grande companhia considerada pelos grandes críticos e empresários circenses como sendo um dos maiores circos da América Latina.

*Com informações da página oficial do Circo Stankowich

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