Funarte MG apresenta Festival do Teatro Brasileiro e mostra de artes visuais

A Funarte MG sedia, neste fim de semana, duas atrações do Festival de Teatro Brasileiro, que tem apoio institucional da Fundação e do Ministério da Cultura. Neste ano, o FTB leva a Minas produções de artes cênicas do Distrito Federal: De Carne e Concreto – Uma Instalação coreográfica, com o Grupo Anti Status Quo Companhia de Dança e Entre Quartos, do Grupo Tripé.

A representação da Funarte em Belo Horizonte também continua o projeto de artes visuais Ação para erguer colinas, contemplad com o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2015. A obra é dos artistas Luis Arnaldo e Marcelino Peixoto.

Confira a programação abaixo.

DANÇA/INSTALAÇÃO

17 e 18/08, quinta e sexta-feira, às 19h30

De carne e concreto – Uma Instalação coreográfica

No Galpão 3, De Carne e Concreto – Uma Instalação coreográfica tem como proposta uma reflexão sobre a condição urbana humana atual sob a perspectiva do corpo. Na fronteira entre a performance, as artes visuais e a dança contemporânea, o trabalho da Anti Status Quo Companhia de Dança de Brasília-DF coloca o público diante da questão de vivermos em coletividade e em grande centros urbanos e sob o sistema econômico vigente.

Fruto de estudo da relação do corpo com a cidade, o trabalho parte da materialidade das coisas, do simples e do precário para revermos como nos relacionamos uns com os outros, como lidamos com o individual e o coletivo, com o espaço e o tempo e com o corpo e a mente. O formato de instalação instaura diferentes maneiras de perceber a obra, propondo uma vivência de arte como experiência. O espaço e o público são partes constituintes da obra, colocando o corpo, o comportamento humano e nossos sistemas de valores no centro das questões dramatúrgicas.

Ficha Técnica
Direção artística: Luciana Lara
Concepção e pesquisa: Luciana Lara, em colaboração com bailarinos e artistas colaboradores convidados
Elenco: Camilla Nyarady, Clara Sales, Déborah Alessandra, João Lima, Luciana Matias, Marcia Regina e Raoni Carricondo
Bailarinos colaboradores: Camilla Nyarady, Carolina Carret, Cristhian Cantarino, João Lima, Luara Learth, Raoni Carricondo, Robson Castro e Vinícius Santana
Artistas colaboradores convidados: Marcelo Evelin, Gustavo Ciríaco e Denise Stutz
Figurino: Luciana Lara e elenco
Assessoria de iluminação: James Fensterseifer
Cenotecnia, montagem e produção: Marconi Valadares
Fotos: Mila Petrillo, Luciana Lara e Marconi Valadares (divulgação)

Duração: 140 minutos
Classificação etária: 18 anos
Ingressos gratuitos – distribuídos 1 hora antes de cada apresentação
Sujeito a lotação do espaço

TEATRO

19 e 20 de agosto, sábado às 20h e domingo, às 19h

Entre quartos

O texto do Grupo Tripé, que encena a montagem, analisa o estilo de vida da juventude atual. A peça explora a relação entre quatro jovens, que decidiram sair de casa e morar juntos. Ao longo do tempo, a convivência deles é abalada por conflitos do dia-a-dia; e traz questionamentos sobre liberdade, amor e amizade.

Ficha técnica
Texto e direção: Grupo Tripé
Dramaturgia: Grupo Tripé e Karinne Ribeiro
Direção Musical e Trilha Sonora Original: João Pedreira. Preparação de Elenco: Karinne Ribeiro
Elenco: Bruna Martini, Gustavo Haeser, João Pedreira e Zé Reis
Iluminação: Ana Quintas e Grupo Tripé. Operação de Luz: Fernanda Alpino. Cenografia: Grupo Tripé. Figurinos: Fernanda Alpino e Grupo Tripé. Direção de Produção: Gustavo Haeser

Local: Funarte MG – Galpão 4
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos
Ingressos gratuitos, distribuídos uma hora antes de cada apresentação
Sujeito a lotação

Sobre o Festival do Teatro Brasileiro

Programação itinerante, o Festival do Teatro Brasileiro (FTB) foi criado em 1999. tem como meta apresentar numa das unidades da Federação Brasileira o que de importante em artes cênicas se faz num outro estado. Em 2017, a leva a Minas Gerais a produção de circo, dança e teatro do DF.

Nesses 16 anos de trajetória, o Festival já apresentou as cenas baiana, cearense, pernambucana, mineira, gaúcha, paranaense e do Distrito Federal para 14 estados e para o  DF. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Acre, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Goiás. O FTB já realizou 631 apresentações de 179 espetáculos selecionados, com público superior a 245 mil espectadores. Um total de 44.900 crianças e jovens da rede pública de ensino participou gratuitamente dos programas educativos incluídos na programação; cerca de 2.090 pessoas frequentaram as oficinas e ao longo das dezesseis edições do projeto foram gerados mais de 2.350 empregos temporários. Por isso, a Alecrim Produções, realizadora Festival do Teatro Brasileiro, em parceria com o Instituto Bem Cultural, considera que o evento ocupa um espaço na ação complementar das políticas culturais de Estado. “Ele vem sendo considerado um formato renovador para os festivais, pois é construído por quem vai e quem recebe. E por deixar legados e boas lembranças”.

O FTB Tem patrocínio do Governo de Brasília, por meio da Secretaria de Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura. Conta com os apoios institucionais: do Ministério da Cultura e da Fundação Nacional de Artes – Funarte;  da Câmara Mineira do Livro; da plataforma cultural Prosas; do Observatório dos Festivais; do Festival Estudantil de Teatro (FETO); da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); da Universidade de Brasília (UnB); da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria de Educação; do CRJ – Centro de Referência da Juventude de Belo Horizonte e da Fundação Municipal de Cultura.

Mais informações sobre o Festival: http://19.festivaldoteatrobrasileiro.com.br

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ARTES VISUAIS

Contemplada com o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2015, a proposta Ação para Erguer Colinas, dos artistas visuais Luis Arnaldo e Marcelino Peixoto está em atividade. O projeto é composto por duas ações: Erguer Colinas e Exílio. As obras são realizadas a partir da inserção de 80 m³ de areia no Galpão 5 e a distribuição desse material em oito “colinas” (montes). Após o início do deslocamento das elevações de areia, os artistas começam a segunda ação de desenho. Com lápis grafite – usado em construção –, eles vão desenharão sobre as paredes da galeria, usando como referência projeções fotográficas dos montes que restaram do lado de fora e que ainda serão erguidos no interior do galpão. A mostra fica em cartaz até o dia 31 de agosto, de quarta a domingo, das 14h às 22h, com entrada gratuita. No último dia da exposição será lançado um catálogo sobre o projeto.

Leia mais sobre o projeto Ação para Erguer Colinas aqui

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