Ocupação Transarte está na Funarte MG

Filipeta

A partir do dia 5 de outubro, a Funarte MG, em Belo Horizonte, recebe a Ocupação Transarte. O projeto é direcionado para manifestações artísticas pautadas pela diversidade de gênero.

Durante seis semanas, haverá espetáculos, oficinas, palestras, performances, exposições, shows, concurso de drag queen, debates e reflexões a respeito do cenário artístico e cultural LGBT+* no Brasil. A programação, contemplada  no Edital de Ocupação do Galpão 3 da Funarte MG – 2017 oferece atividades gratuitas e também a preços populares.

Em cartaz até o dia 12 de novembro, o festival foi criada para promover o encontro de artistas, ativistas, pesquisadores e agentes da cena cultural LGBT+ nacional e da capital mineira. Por conta de toda a discussão trazida com a programação, ela terá a presença de convidados especiais, considerados relevantes na cena LGBT+ como a artista belo horizontina transexual Cristal Lopez; a “drag” Suzy Brasil (atualmente no programa televisivo Ferdinando Show); a artista e militante “trans” Walkíria La Roche e o influenciador digital Lucca Najar. Os ingressos para os espetáculos são vendidos a R$ 20 (meia-entrada R$ 10). Mas o público trans tem entrada franca em todas as atrações. Todas as outras atividades são gratuitas, para todos os públicos.

A agenda Transarte começa no dia 5, quinta-feira, às 17h, com a abertura do espaço Transolhar de Exposição. O ambiente traz um convite para que público entre no universo do festival, através do olhar direcionado para as artes visuais, com obras relacionadas ao tema abordado pela ocupação. A mostra conta com trabalhos da Instalação Transitar, de Jefferson Rib; da videoinstalação XYZ, do Grupo Somos; e da exibição dos quadrinhos da desenhista trans Alice Pereira.

Em seguida, às 20h, estreia em Belo Horizonte o espetáculo O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu. O espetáculo reconta histórias bíblicas sob uma perspectiva de relativização da ideia de gênero. A peça, levantou polêmica por trazer o personagem Jesus Cristo, nos dias atuais, encarnado na pele de uma mulher transexual. A montagem, protagonizada pela atriz trans Renata Carvalho, chegou a ter apresentações interrompidas durante uma recente temporada em Jundiaí (SP). Depois disso, quando a peça foi encenada durante o 24º Porto Alegre em Cena, foi feito um pedido de cancelamento na justiça gaúcha, que o negou, com base no princípio da liberdade de expressão. O grupo Damas em Cena, realizador da Transarte, comenta que o texto, escrito pela transexual inglesa Jo Clifford, apresenta uma reflexão “a respeito da opressão e da intolerância sofridas por pessoas trans e minorias de forma geral”.

Finalizando a primeira noite, será realizado o coquetel de abertura do Espaço Transolhar de Exposição, que inclui uma apresentação da drag Queen Suzy Brasil e a entrega de uma homenagem solene para Walkíria La Roche e Cristal Lopez – duas ativistas da capital mineira, com atuação política pelos direitos LGBT+.

O Espaço Transolhar de Exposição

Segundo os organizadores da Transarte, o Espaço Transolhar estimula a liberdade de expressão corporal e a possibilidade do participante “se assumir enquanto ser”, com um convite ao público para mergulhar no universo do festival, “por meio do olhar intimista das artes visuais”. O espaço receberá a Instalação Transitar, do artista Jefferson Rib; a videoinstalação XYZ, do grupo Somos; e desenhos da quadrinista e artista visual Alice Pereira. A instalação Transitar tem um corredor com jogos de cores e luzes. Com ela, Jefferson Rib convida o público a uma experiência de imersão e reflexão, “de sensações novas e ressignificações de sentido”, cujo alvo é transformar a experiência de cada participante. A vídeoinstalação XYZ tem concepção artística de Tulio Cássio, Rafo Barbosa, Zadô Luz e Elisa Righetto – o grupo Somos. A obra tem como objetivo confrontar “as instituições sexo-normativas”, ao propor a “abertura de uma possibilidade para a construção de organismos não-binários e mutáveis”. A mostra dos desenhos e quadrinhos criados pela Alice Pereira buscam abordar, de maneira tocante e sensível, questões do universo transexual.

O Simpósio Transarte

O Simpósio Transarte tem como meta promover o diálogo e a reflexão sobre o cenário LGBT+ no Brasil, por meio do encontro de artistas, pesquisadores, ativistas e cidadãos comuns do mundo “queer” (termo que hoje define pessoas dispostas a romper com o que a comunidade LGBT considera “heteronormatividade homofóbica”, mas que também inclui quem questiona padrões da homossexualidade que, em tese, excluiriam expressões mais “populares”, e caricaturescas).

Há cinco mesas de debate no simpósio. A Mesa dos Artistas vem criar um ambiente de troca de experiências profissionais e pessoais entre os participantes da Transarte, com uma discussão sobre a atual cena artística LGBT+ brasileira. Já o Encontro dos Youtubers tem como objetivo trabalhar sobre a importância do uso das mídias sociais contemporâneas direcionadas ao universo LGBT+, numa conversa entre os realizadores de dois importantes canais do Youtube ligado a essa temática. São eles: o mineiro Lucca Najar – que trata das suas experiências enquanto homem trans –, e o Canal Drag-se, que reúne uma nova geração de “drags” da cena carioca. Davi Giordano ministra, ainda, a palestra Criatividade Queer: (des)construindo a própria identidade, na qual o conferencista apresentará o conceito de “coaching criativo” e sua aplicação “na construção e desconstrução da identidade no contexto ‘queer’”. Na ocasião, será lançado o livro Praticando a criatividade em sua vida. Já no debate Acessibilidade trans, o simpósio abre espaço para o pensamento teórico e crítico a respeito da inserção do público “trans” nas diferentes esferas sociais, como saúde, educação, direito e arte. O debate será mediado por Alessandra Makeda (RJ), fundadora e coordenadora nacional do Fórum Nacional de Pessoas Trans Negras e integrante da equipe do deputado Jean Wyllys. Na quinta e última mesa do simpósio, o Encontro dos Realizadores, reúnem-se várias instituições e projetos que impactam positivamente o cenário de manifestação artística, cultural e social da causa LGBT.

Os Espetáculos

Todas as apresentações artísticas do festival requerem compra de ingresso – menos para o público “trans”, que tem entrada franca garantida em todos dos dias da ocupação.

O primeiro espetáculo é O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu (SP) do texto original da escocesa Jo Clifford. Nele, Natalia Mallo, que assina a tradução e a direção, propõe uma atualização dos contos bíblicos para o mundo contemporâneo, ao apresentar Jesus no corpo de uma mulher transgênero. O espetáculo faz parte da programação da noite de abertura da ocupação e será apresentado durante toda primeira semana do evento.

A segunda semana da Ocupação Transarte recebe o espetáculo Calor na bacurinha (MG). Com direção de Mariana Viana, o espetáculo é uma manifestação de liberdade corporal, ao representar diferentes expressões corporais femininas dentro da cultura patriarcal. Com os corpos nus, o Coletivo Calor na Bacurinha faz uma paródia da própria nudez e “celebra o direito ao próprio corpo e sua sexualidade”. A apresentação será exibida durante toda a segunda semana da Ocupação.

Ao longo da terceira semana de evento, a Funarte MG recebe o espetáculo Ser experimento para tempos sombrios (MG). Produzido pela Companhia Toda Deseo, a apresentação explora a narrativa como espaço de resistência, insurgência e crítica. A proposta é que o único personagem em cena “celebre os corpos que fogem das normas de corporalidade do senso comum”.

Na última semana de outubro, a ocupação reúne dois espetáculos. So+Mos (MG), protagonizado por dois bailarinos, do Grupo Somos, coloca em pauta a identidade humana, enquanto identificação e orientação sexual, tensionando seus limites. Já o monólogo performático Reconstruindo e construindo uma jovem cristal (MG), é protagonizado, roteirizado e dirigido por Cristal Lopez, que encena uma narrativa autobiográfica. Ela apresenta suas experiências pessoais e profissionais, desde a sua infância até a consagração como artista mineira. A montagem continuará em exibição na primeira semana de novembro.

A ocupação recebe, em novembro, o espetáculo Dandara através do espelho (RJ), que apresentara a biografia da atriz transexual Dandara Vital. Protagonizada pela própria atriz, a encenação mescla linguagem teatral e cinematográfica, realidade e ficção, definida como uma jornada de autoconhecimento, descoberta e auto-expressão. Também em novembro estão programados os espetáculos Mulheres de Tebas (RJ) e Partilha de uma vivência (MG). O primeiro é uma comédia, na qual uma mulher “trans”, que acaba de enriquecer, passa a patrocinar o enredo do bloco de carnaval que ama. Por se tratar de uma agremiação peculiar, a patrocinadora realiza uma série de peripécias para alcançar seu sonho. Já Partilha de uma vivência é inspirado no filme Jogo de cena, de Eduardo Coutinho. Sua proposta é um exercício de reflexão sobre o estranhamento social cotidiano dos corpos de pessoas “trans”. A atividade é acompanhada pelo ator transgênero Lui Rodrigues e pelo ator e diretor Odilon Esteves.

Performances e cenas curtas

A ocupação conta com três apresentações de cenas curtas e performances. A primeira, Julieta descapuletizada (RS) é uma releitura da obra clássica shakespeariana de Romeu e Julieta. A peça apresenta a personagem feminina voltando para a terra após sua morte, para dizer tudo o que falta ser dito ao seu amado Romeu e fazer com ele tudo o que gostaria. Com isso, a protagonista se apresenta totalmente livre de repressões familiares e morais, com sua estrutura totalmente modificada e dona de seus desejos. Completam a seleção de cenas curtas as performances mineiras Minha história que nunca vi e Noviça nº 3. A primeira, criada e dirigida por Bruno Lelis, Bremmer Guimarães e Igor Leal, apresenta quatro artistas que, mergulhados em uma cena íntima, tecem uma narrativa que dá protagonismo à “arte dos corpos trans”. A segunda performance, Noviça nº3, propõe uma reflexão a respeito das restrições e opressões impostas às pessoas “trans”.

Mostra de cinema

Por se tratar de um evento que celebra a diversidade, a Ocupação Transarte também valoriza a pluralidade das manifestações artísticas”, dizem os organizadores. Por isso, incluíram no programa uma mostra de cinema, que conta com dois filmes convidados – um longa-metragem e um curta –, além de um festival local de curtas-metragens, a ser realizado a partir de inscrições, coletadas ao longo da ocupação.

O longa convidado, Luana Muniz – filha da lua (RJ), documenta os bastidores da trajetória da travesti Luana Muniz, considerada uma das mais importantes e influentes personagens da cena LGBT+ do Rio de Janeiro. Ela, que ficou famosa pelo bordão “travesti não é bagunça”, que figurou em diversos programas da mídia, jornalísticos e humorísticos, no início dos anos 2000, faleceu em maio de 2017 e será lembrada com a exibição. Inédito em Belo Horizonte, o filme foi mostrado no Rio Festival de Gênero & Sexualidade, no qual conquistou o prêmio Melhor Longa-metragem.

A Ocupação Transarte recebe também como convidado o curta-metragem Tailor (RJ), que trabalha com a representação de diferentes expressões corporais e de identidade do universo LGBT+. Na trama, Tailor, um jovem cartunista carioca, conta em seus quadrinhos as histórias de outras pessoas transgênero, como Miro, que tem dificuldade de encontrar testosterona sintética; Tertuliana, estudante que enfrenta um momento profundo de liberação de emoções e sentimentos reprimidos, na universidade; e Bernardo, um negro que passa por uma redescoberta de sua própria identidade. A obra audiovisual foi realizada por pessoas trans.

Além das projeções, a mostra de cinema da Transarte abre inscrições, nas três primeiras semanas da ocupação, para curtas-metragens produzidos em Minas Gerais, que trabalhem temáticas ligadas a questões de gênero e sexualidade. Dez curtas serão selecionados para serem exibidos do dia 26 a 29 de outubro, na Funarte. Para se inscrever, os interessados devem seguir as orientações na página oficial do evento no Facebook (facebook.com/projetotransarte), ou entrar em contato através do e-mail ocupacaotransarte@gmail.com, ou pelo site oficial do projeto (www.pedevento.art.br/transartebh).

A Oficina

Na tentativa de aproximar o público presente na ocupação com a arte da performance dentro da cultura Queer, a Transarte oferece a Oficina de Performance e Arte Queer, gratuita. Ministrada por Davi Giordano (RS) e “sustentada por uma profunda pesquisa criativa a respeito das múltiplas possibilidades de concepção e realização da arte gay e outsider”, a oficina tem um formato de ateliê de criação performática. Assim, os alunos entrarão em contato com artistas brasileiros e internacionais, considerados referências na área, para inspirar-se e serem instruídos na concepção e criação de seus próprios trabalhos. As aulas funcionarão em modalidades de oficina, ateliê de criação e laboratório cênico, permeando técnicas, metodologias, pesquisas e pedagogias alternativas, que, segundo os organizadores, “pautam os movimentos de vanguarda ‘queer’ e ‘outsider’”. Os trabalhos produzidos ao longo da oficina serão apresentados no último dia, numa mostra pública. A oficina será realizada entre os dias 12 e 15 de outubro, das 15h às 18h, na Funarte MG. Sua classificação etária é 18 anos. Mais informações sobre a oficina: ocupacaotransarte@gmail.com.

O Concurso Drag-se

Produzido e estrelado por “drags”, o canal de vídeo na internet Drag-se (youtube.com/dragsetv) marca presença na Transarte. A página conta com vasta programação, que conta com documentários, tutoriais de maquiagem, performances musicais, programas de variedades “drags” e entrevistas. O canal já ganhou prêmio de melhor piloto para TV, no Festival Internacional de Televisão, com a websérie documental Drag-se, retrantando o cotidiano de novxs drags da cena carioca, veiculada em mais de setenta veículos midiáticos, contando hoje com mais de 3,5 milhões de visualizações.

No concurso Drag-se, o canal realizará seu primeiro torneio de performance “drags” em Belo Horizonte. Com inscrições gratuitas, a competição selecionará 20 artistas “drags” para participarem. Ao final, os jurados irão escolher qual a melhor performer drag da capital mineira – que levará um prêmio de R$ 700,00 e participará da gravação de um vídeo para o Drag-se. As inscrições para o concurso estarão disponíveis a partir do dia 26 de setembro. Para mais informações os interessados devem acessar a página oficial do evento no Facebook (facebook.com/projetotransarte), o site do projeto (www.pedevento.art.br/transartebh) ou entrar em contato pelo e-mail: ocupacaotransarte@gmail.com. A abertura do concurso contará com uma apresentação musical e performática do grupo The Pulso in Chamas, banda composta por drag queens da capital mineira que produzem músicas “pautadas no empoderamento negro, LGBT e da mulher”.

Convidados especiais

Suzy Brasil – com mais de 20 anos de carreira, é apresentada como a mais popular drag queen do Rio de Janeiro. Atualmente participa de um quadro no programa televisivo Ferdinando Show, do qual também é uma das roteiristas

Valkiria La Roche – Artista e militante transexual dos direitos LGBT+, foi a primeira transexual a ocupar um cargo executivo no governo mineiro quando, em 2006 foi eleita coordenadora do Centro de Referência Homossexual de Minas Gerais. É docente no Centro de Treinamento da Polícia Militar do estado de Minas Gerais, onde atua na capacitação de agentes perante o público LGBT+. Como artista, apresenta-se nas principais casas noturnas de Belo Horizonte.

Cristal Lopez – é ativista dos Direitos Humanos, dos movimentos negros, feministas e transfeministas**. Bailarina e performer, já integrou o coletivo Toda Deseo e o Bloco Angola Janga. Foi eleita a diva do carnaval de rua de Belo Horizonte.

Lucca Najar – é um influenciador digital, que conta hoje com mais de 50 mil inscritos em seu canal do Youtube, onde narra as dificuldades de ser um homem “trans” e militante pela causa LGBT.

Pandora Yume (canal Drag-se) – “Pandora Yume não é personificação e não é homenagem. É experimentação e experimento. É mesquinharia cara e ironia pretensiosa. Projeto falho de masculinidade, virilidade flácida. É, não é e não queria ser o que sabe que é”, diz a artista.

Bia Medeiros (Canal Drag-se) – Cineasta, dirige e produz o canal Drag-se.

Betina Polaroid (Juradx concurso Drag-se) – O artista, cujo nome real é Beto Pêgo é publicitário formado pela UFRJ e fotógrafo, com 20 anos de trajetória em diversas áreas da fotografia editorial, institucional e publicitária. Na imprensa, integrou a redação da revista de cultura LGBT SuiGeneris e foi colaborador de revistas da editora Abril e da revista Trip. Integrou a equipe de comunicação da ONG Viva Rio e fotografou para campanhas do Instituto Promundo e Grupo Pela Vidda. Desde 2015, concilia a fotografia comercial com projetos ligados a sua personagem drag queen Betina Polaroid, fotografando eventos e performances com o olhar de quem vive a experiência drag. Betina integra a equipe do Drag-se não só como fotógrafa e artista drag, mas na produção de eventos e elaboração de projetos culturais.

Marco Aurélio Martins (Juradx Concurso Drag-se) – Marco Aurélio Martins é psicólogo, pós-graduado em Sociologia pela Universidade de Coimbra (Portugal) e em Segurança Pública e Justiça Criminal pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Especialista em gênero e sexualidades, foi vice-diretor do Instituto Promundo, tendo sido responsável pela elaboração de campanhas e participação em redes globais sobre masculinidades e gênero (como MenCare e MenEngage). Coordenou e participou de iniciativas em diversas ONG’s brasileiras, na área da prevenção da violência, cultura e empregabilidade para jovens em situação de vulnerabilidade – entre elas o Viva Rio e o ISER. Integra a equipe de produtores do Drag-se, realizando um trabalho de estratégias e planejamento de ações para o fortalecimento da comunidade LGBT, pela luta por direitos civis e contra a discriminação.

Acesse aqui a programação completa e mais informações sobre o projeto

Verifique a classificação etária de cada espetáculo na programação

Sobre a Funarte MG

A representação regional da Funarte no estado de Minas Gerais é considerado um espaço de referência na cultura da capital mineira. Ela está estruturada para receber espetáculos de teatro, dança, circo e música, além de exposições de artes visuais nos mais diversos formatos. Permanece aberta também a atividades de formação e reciclagem para profissionais dessa área.

Ocupação Transarte
De 5 de outubro a 12 de novembro de 2017

Funarte MG
Rua Januária, 68 – Centro, Belo Horizonte (MG)
(31) 3213 3084

Ingressos para os espetáculos: R$20. Meia-entrada: R$10) – com exceção de pessoas trans, que não pagam a entrada

Todas as demais atividades (performances, cenas curtas, exposições, mostra de filmes, concurso, simpósio e oficinas) são gratuitas para todos os públicos.

* O + representa os vários outros grupos de minorias sexuais e de gênero além de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros, cuja inclusão de iniciais tornaria a sigla longa demais.

** Transfeminismo é uma corrente do feminismo voltada especialmente às questões da transgeneridade. O transfeminismo nasce da aplicação de conceitos transgêneros ao discurso feminista, e do discurso feminista sobre os conceitos da transgeneridade

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