Lançado o livro “A fotografia como escrita pessoal: Alair Gomes e a melancolia do corpo-outro”, premiado pela Funarte

Lançado em Porto Alegre (RS), em fevereiro deste ano, o livro A fotografia como escrita pessoal: Alair Gomes e a melancolia do corpo-outro é resultado da tese de doutorado de Alexandre Santos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A obra propõe uma análise sobre a produção do reconhecido fotógrafo Alair Gomes (1921-1992). Engenheiro, filósofo e crítico de arte, ele também se dedicou à fotografia nos últimos 26 anos de sua vida.

A publicação, contemplada pelo XV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, no módulo “Projeto de produção de reflexão crítica sobre fotografia”, aborda aspectos filosóficos, artísticos, antropológicos e biográficos, contribuindo de forma ímpar com a apresentação do corpo masculino na fotografia e sua representatividade na história da arte.

Para o autor, “como diversos fotógrafos que se dedicaram à representação do desejo homoerótico ao longo da história da fotografia, Alair atuou de modo silencioso e quase sempre nas bordas do sistema das artes. Isto não o impediu, entretanto, do desenvolvimento de um trabalho de dimensões gigantescas, cuja originalidade e a narrativa íntima estavam à frente de sua época, preanunciando tendências da arte contemporânea recente.”

Com a publicação da obra, a Fundação Nacional de Artes – Funarte, por meio do seu Centro de Artes Visuais, segue sua trajetória de fomentar a produção nacional no campo da fotografia, incentivando a divulgação do trabalho acadêmico na área das artes visuais.

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